Movimientos sociales marcharán este sábado contra la amnistía a represores en la previa del 60° aniversario del golpe

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Movilizaciones en Brasil rechazarán amnistía para golpistas

Movimientos Populares de Brasil, Frente Brasil Popular (FBP) y el Frente Povo Sem Medo (FPSM), convocan a una gran movilización este sábado en todas las regiones del país en defensa de la democracia, contra la amnistía para los golpistas y por el fin de la masacre en Gaza.

Esta marcha se realizará en vísperas del aniversario 60 del golpe militar en el país, el cual dio paso a la dictadura que gobernó durante más de 20 años y dejó al menos 434 muertes confirmadas y miles de casos confirmados de tortura.

“Para todas las organizaciones y movimientos es fundamental que miremos al pasado para construir un presente y un futuro donde haya justicia social. Y para que la memoria de los luchadores del pueblo no sea olvidada y silenciada, como lo fue durante el período autoritario (1964-1985)”, indicó el Movimiento Sin Tierra (MTS) en un comunicado.

Asimismo, los manifestantes pretenden hacer frente a los movimientos de extrema derecha que se organizan en Brasil en defensa de un mayor autoritarismo.

En un post en sus redes sociales, la presidenta del Partido de los Trabajadores (PT), diputada Gleisi Hoffmann, realizó una contundente advertencia: “Sin castigo justo y pedagógico para todos, desde el patrón hasta los ejecutores, desde los financieros hasta los propagandistas, desde los cómplices de las omisiones, no se darán por vencidos”.

Durante la dictadura, las auditorías de la Justicia Militar recibieron 6.000 denuncias de tortura y se estima que hubo al menos 20.000 casos. La Comisión Nacional de la Verdad enumeró 191 muertes y la desaparición de 210 personas en 2014. Posteriormente se localizaron los cuerpos de otras 33 personas desaparecidas.

TELESUR


Movimentos sociais vão às ruas em repúdio à ditadura militar

Movimentos sociais realizam manifestações neste sábado (23/3) em repúdio ao golpe militar de 1964 e contra a anistia aos envolvidos em articulações golpistas, como as que levaram ao ataque do dia 8 de janeiro. O ato acontece nas vésperas da data que marca os 60 anos do golpe que levou à ditadura militar no comando do Brasil.

Estão confirmados 22 atos até o momento, abarcando 19 estados e uma manifestação em Portugal. A mobilização é encabeçada pela Frente Brasil Popular (FBP), pela Frente Povo Sem Medo (FPSM), além das centrais sindicais, partidos políticos e outras organizações.

Segundo as frentes que organizam as manifestações, o movimento terá como objetivo pedir por ditadura nunca mais, fazer a defesa da democracia, demandar contra a anistia para golpistas e demandar pelo fim do massacre na Faixa de Gaza.

O ato ocorre após manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, que pediu justamente anistia para os presos no 8 de janeiro. Também ocorre após orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que integrantes de seus governos não realizem atos em memória da ditadura, o que repercutiu mal nos movimentos sociais e entidades que pedem justiça às vítimas do regime militar.

Segundo levantou em 2014 a Comissão Nacional da Verdade, 191 pessoas foram mortes e outras 210 desapareceram durante os anos de chumbo, sendo que 33 dos desaparecidos tiveram seus corpos localizados posteriormente.

Para os movimentos que organizam a manifestação, é preciso utilizar o marco de 60 anos do golpe militar para relembrar a violência e os crimes cometidos no período, bem como reforçar ameaças atuais à democracia, como o crescimento da extrema-direita.

Em Brasília, o ato ocorre às 16h do sábado na Praça Zumbi dos Palmares, em frente ao Conic.

CORREIO BRAZILIENSE

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