Brasil | La directora del FMI se reúne con Lula y elogia la reforma fiscal aprobada y el papel del Banco Central

Lula se reúne com diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, ex-presidente Dilma Rousseff e ministro Fernando Haddad — Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Presidente brasileño recibe a gerente general del FMI

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recibió este lunes a la directora general del Fondo Monetario Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, ante quien insistió en la necesidad de una profunda reforma de los organismos multilaterales.

El mandatario informó que mantuvo lo que llamó una «buena conversación» con Georgieva en Brasilia sobre «desarrollo con inclusión social y la retomada de la reducción de la pobreza en el mundo», dos de las principales banderas de Brasil, que ejerce la presidencia del G20 este año.

En la reunión se encontraba presente el ministro de Hacienda, Fernando Haddad y la expresidenta brasileña y actual presidenta del banco del Brics, Dilma Rousseff.

Asimismo, el presidente brasileño añadió que, además, conversaron sobre «la necesaria reforma del FMI», para hacerlo «más representativo del mundo actual» y que sea «capaz de ayudar a los países» que requieren apoyo financiero «en mejores condiciones».

La reunión se da en un contexto en el cual Georgieva asistió la semana pasada en Sao Paulo a las reuniones del grupo de Finanzas del G20, que congregó a ministros y autoridades de los países de esa organización, formada por las mayores economías del mundo.

En el marco de esa cita, la directora general del FMI elogió el rumbo que adoptó el Gobierno de Lula, así como algunas de las reformas que ha impulsado en las áreas social y económica, todo lo cual consideró como «una buena noticia para la economía mundial».

Por otra parte, Georgieva también valoró la decisión del Gobierno brasileño de combinar esas reformas con una firme defensa del medioambiente y la fuerte apuesta de Lula en planes de desarrollo económicos y sociales combinados con una mayor protección de la naturaleza y, en especial, con la región amazónica.

Telesur


Lula e diretora do FMI debatem redução da pobreza e reforma da instituição em reunião no Planalto

Por Guilherme Mazui

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta segunda-feira (4), no Palácio do Planalto, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Também participaram do encontro o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ex-presidente Dilma Rousseff – que atualmente comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics.

Nascida em Sofia, na Bulgária, Georgieva é doutora em economia, foi diretora-executiva do Banco Mundial e vice-presidente de orçamento da comissão da União Europeia.

Georgieva veio ao Brasil para participar do encontro de ministros de economia dos países do G20, realizado na semana passada em São Paulo. O Brasil está na presidência rotativa do grupo que reúne as 19 economias mais desenvolvidas, além de União Europeia e União Africana.

«Boa conversa com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, sobre desenvolvimento com inclusão social e a retomada da redução da pobreza no mundo. Também falamos da necessária reforma do FMI, para termos um Fundo Monetário Internacional mais representativo do mundo atual e capaz de ajudar os países que precisam recorrer ao FMI em melhores condições», escreveu Lula em uma rede social após o encontro.

Georgieva elogiou reforma e BC

Em entrevista à GloboNews na semana passada, Georgieva elogiou a reforma tributária aprovada pelo governo no Congresso Nacional em 2023 e a atuação do Banco Central do Brasil no controle da inflação por meio da taxa de juros.

Para a economista búlgara, o BC, que no Brasil é autônomo, teve uma “ação decisiva” contra a inflação, o que “ajudou o Brasil a estar à frente da curva, ao ver a inflação cair mais rapidamente”.

Em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano —permanecendo no menor nível desde março de 2022.

O que é o FMI?

O FMI é uma organização internacional com 190 países-membros que incentiva a adoção de políticas de estabilidade financeira.

O fundo faz projeções sobre a economia global e de seus países membros. Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,7% em 2024, abaixo da previsão de 2,2% feita por Haddad.

No início de 2023, o fundo previu crescimento de 0,9%, porém o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no passado subiu 2,9%. Lula costuma citar diferença entre previsão e resultado ao defender sua política econômica.

Banco Asiático de Investimento

Após o encontro com Georgieva, Lula se reuniu com o presidente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB), Jin Liqun. Haddad e Dilma também participaram da agenda no Planalto.

Liqun afirmou que não discutiu na reunião recursos para obras específicas, mas que o banco tem interesse em ampliar sua carteira de projetos no Brasil de rodovias, portos e ferrovias.

Ele declarou que o AIIB deseja investir em obras que conectem a malha rodoviária e ferroviária do Brasil ao Pacífico.

G1


Lula discute com diretora do FMI pobreza e reforma da instituição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta segunda-feira (4) a diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, em uma reunião no Palácio do Planalto.

O mandatário disse após o encontro que discutiu com a dirigente a reforma da instituição, para aumentar a representatividade dentro do órgão, e também formas de reduzir a pobreza no mundo.

«Boa conversa com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, sobre desenvolvimento com inclusão social e a retomada da redução da pobreza no mundo. Também falamos da necessária reforma do FMI, para termos um Fundo Monetário Internacional mais representativo do mundo atual e capaz de ajudar os países que precisam recorrer ao FMI em melhores condições», escreveu o presidente brasileiro, em uma rede social.

Também participaram do encontro o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente do Banco dos Brics, Dilma Rousseff.

Haddad afirmou apenas que o encontro foi «basicamente sobre financiamento internacional, sobre o apoio do Brasil à FMI, sobre alinhamento de cotas, esse tipo de coisa».

Folha Mercado

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Durante boa parte do ano, o presidente Lula disse que queria encontrar com Georgieva para cobrar as projeções incorretas do FMI sobre o crescimento da economia brasileira.

Em entrevista em dezembro, Lula afirmou sua vontade de se reunir com a diretora-geral do FMI, durante a realização da COP 28, para mostrar que as previsões do órgão estavam erradas.

O PIB (Produto Interno Bruto), divulgado na sexta-feira (1º) mostrou que a economia brasileira cresceu 2,9% em 2023. As previsões iniciais do FMI, no início do ano passado, indicavam uma alta de menos de 1%, mas as revisões ao longo dos meses foram aumentando gradativamente esse porcentual.

Após o encontro, Kristalina Georgieva não deu entrevista, mas saiu fazendo coraçãozinho com as mãos para os jornalistas.

Lula recebeu na sequência o presidente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, o chinês Jin Liqun. O dirigente afirmou que a instituição pretende aumentar os recursos investidos no Brasil, mas que agora aguarda «bons projetos».

Também afirmou que atualmente a participação do banco é apenas em três projetos, que totalizam US$ 350 milhões. Ele disse ainda que uma das preferências do banco é com projetos ligados à «conexão com o Ocidente», em referência a projetos de infraestrutura que liguem o Brasil ao oceano Pacifico.

«Esta é uma oportunidade maravilhosa para entender melhor a agenda de desenvolvimento econômico do governo, e prometemos realizar projetos amplamente definidos como infraestrutura, estradas, ferrovias, aeroportos, portos marítimos, energias renováveis, transmissão e tudo o que for importante para o país», afirmou o chinês.

«Quanto ao financiamento, já dissemos que o Brasil é um dos membros mais importantes e de destaque da Ásia e estamos prontos para fornecer uma grande quantidade de recursos para o seu país. Até agora, estamos adequadamente capitalizados e não temos restrições de capital. Desde que tenhamos bons projetos, forneceremos financiamento. Queremos projetos de grande porte», completou.

Folha de S.Paulo

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