Brasil | La tasa de desempleo disminuyó al 7,8%, la más baja desde 2014

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Brasil terminó 2023 con la menor tasa de desempleo de los últimos años

Brasil concluyó 2023 con una tasa de desempleo del 7,4% de la población económicamente activa, el menor índice para un trimestre en casi nueve años, según información oficial.

La tasa de paro en la mayor economía latinoamericana medida en el trimestre concluido en diciembre retrocedió 0,3 puntos porcentuales frente a la del tercer trimestre (7,7%) y 0,5 puntos porcentuales en comparación a la del mismo período de 2022 (7,9 %), de acuerdo a los datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadísticas (IBGE).

Se trata de la menor tasa para este trimestre en los últimos nueve años, desde el 6,6% del último trimestre de 2014, así como de la menor para cualquier trimestre desde la medida en enero de 2015 (6,9 %).

En cuanto a la tasa promedio de desempleo en el año, el índice se ubicó en el 7,8 % en 2023, por debajo del 9,6% medido en 2022 y del 14,0% de 2021.

Los resultados reflejaron la tendencia de la caída del desempleo en Brasil desde el récord registrado en el tercer trimestre de 2020 (14,9%), cuando el paro se disparó como consecuencia de la crisis económica generada por el covid.

Récord de empleados
De acuerdo con el IBGE, la reducción del desempleo obedeció a que el número de personas ocupadas alcanzó el récord de 101 millones en el último trimestre del año pasado, con un crecimiento del 1,6% frente a diciembre de 2022, lo que significa que el año pasado Brasil generó 1,6 millones de nuevos empleos.

La población desempleada, por su parte, cayó un 5,7% frente a la de diciembre de 2022, hasta 8,1 millones en el trimestre concluido en diciembre de 2023, lo que significa que cerca de 490.000 personas que estaban sin trabajo se sumaron a la fuerza laboral en el último año.

De acuerdo con el organismo de estadísticas, la tasa de informalidad subió desde el 38,8% del total de empleados en el último trimestre de 2022 hasta el 39,1% en igual período de 2023, lo que significa que 39,5 millones de brasileños son trabajadores informales.

La mejoría del mercado laboral brasileño reflejó el crecimiento de la economía en 2023, que fue de cerca del 2,92% según las últimas previsiones, pese a que esa expansión se viene desacelerando.

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Taxa média de desemprego em 2023 é a menor desde 2014

Por Bruno de Freitas Moura

A taxa média de desocupação em 2023 ficou em 7,8%. Esse resultado anual é o menor desde 2014, quando o indicador marcou 7%. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desemprego médio do ano passado foi 1,8 ponto percentual (pp) menor que o nível de 2022, com 9,6%. O resultado confirma tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da covid-19.

O levantamento revela que a população média ocupada atingiu um recorde, subindo para 100,7 milhões de pessoas em 2023, com crescimento de 3,8% na comparação com 2022. Na outra ponta, houve redução de 17,6% no número médio de pessoas desocupadas entre 2022 e 2023, chegando a 8,5 milhões.

Trajetória

A série histórica do IBGE começa em 2012, quando a taxa de desocupação média ficou em 7,4%. O menor índice já registrado foi em 2014 (7%). Em 2019, último ano antes de começar a pandemia, o desemprego era de 11,8%, e chegou a alcançar 14% em 2021, pico da série.

Tipo de contratação

O ano de 2023 terminou com recorde do número de empregados com carteira de trabalho assinada, 37,7 milhões, alta de 5,8% na comparação com o ano anterior.

O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também mostrou aumento (5,9%), chegando a 13,4 milhões de pessoas, configurando o pico da série.

A quantidade de trabalhadores por conta própria somou 25,6 milhões no ano passado, subindo 0,9% em 12 meses. A taxa anual de informalidade passou de 39,4% para 39,2% entre 2022 e 2023.

O nível da ocupação do mercado de trabalho brasileiro – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – foi estimado em 57,6% em 2023. Isso representa alta de 1,6 ponto percentual na comparação com 2022. O maior nível já apontado ocorreu em 2013, com 58,3%.

Rendimento

O rendimento real de 2023 foi estimado pelo IBGE em R$ 2.979, alta de R$ 199 na comparação com 2022. Esse crescimento de 7,2% supera a inflação oficial acumulada no ano passado, de 4,62%. O valor se aproxima do maior registrado na série histórica, R$ 2.989, em 2014.

4º trimestre

Considerando apenas os dados trimestrais de emprego, que oferecem uma análise mais recente do comportamento do mercado de trabalho brasileiro, o último trimestre de 2023 teve taxa de desocupação de 7,4%. A população ocupada chegou a 101 milhões. Para efeito de comparação, no terceiro trimestre, o nível de desemprego foi 7,7%.

O período de três meses encerrado em dezembro de 2023 apresentou a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Observando apenas os trimestres encerrados em dezembro, o número é o mais baixo desde 2014.

De acordo com a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, os últimos meses do ano terminaram com mais vagas de trabalho de forma disseminada pela economia.

“Houve expansão em diversos segmentos. Nos últimos resultados, notávamos um movimento mais concentrado no setor de serviços. Para este trimestre encerrado em dezembro, indústria e construção também contribuíram significativamente.”

No trimestre, o rendimento do trabalhador brasileiro ficou em R$ 3.032, sem variação significativa na comparação trimestral e aumento de 3,1% no ano.

Setores

Confrontando o terceiro e quarto trimestres de 2023, o grupamento indústria geral cresceu 2,5%, acrescentando 322 mil vagas. A construção teve expansão de 2,7%, o que representou 198 mil novos postos de trabalho. O grupo transporte, armazenagem e correio adicionou 237 mil empregos (+4,3%). O segmento outros serviços apresentou evolução de 5,8% no quantitativo de mão de obra, somando 302 mil vagas. Já os serviços domésticos ocuparam mais 228 mil pessoas (+3,9%).

Apenas o grupo de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve redução na comparação (-4,8%), menos 403 mil pessoas.

Caged

Nesta terça-feira (30) o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que avalia apenas o comportamento dos postos de trabalho formal, ou seja, com carteira assinada. Em 2023, o Brasil registrou saldo positivo de 1.483.598 vagas. O salário médio de admissão foi R$ 2.037,94.

EBC

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