Brasil | Asesinan a tiros a dos militantes del Movimiento sin Tierra
Asesinan a dos Trabajadores Rurales sin Tierras en Brasil
Un hombre y una mujer, miembros del Movimiento de Trabajadores Rurales sin Tierras (MST, por sus siglas en portugés) fueron baleados mortalmente el sábado en el campamento Quilombo do Livramento Sitio Rancho Dantas, en el municipio de Princesa Isabel en Paraíba.
Los ahora occisos fueron identificados como Ana Paula Costa Silva de 29 años y Aldecy Vitunno Barros de 44, este último era coordinador del campamento.
«Es con extrema indignación y exigiendo justicia que el Movimiento de Trabajadores Rurales sin Tierra de Paraíba (MST) denuncia los asesinatos de Ana Paula Costa Silva y Aldecy Viturino Barros y pide que la policía realice investigaciones rápidas ante la Secretaría de Seguridad Pública del Estado «, comentarios sobre el MST-PB, en una nota de prensa.
🚨BASTA DE VIOLÊNCIA! É com extrema indignação e exigindo justiça, que o MST denuncia os assassinatos de Ana Paula Costa Silva e Aldecy Viturino Barros e pede celeridade nas investigações.
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— MST Oficial (@MST_Oficial) November 12, 2023
La información preliminar apunta a que los dos tiradores que acabaron con las vidas de estos trabajadores rurales llegaron al lugar en motocicletas y abrieron fuego contra los ahora occisos.
«Como movimiento, reafirmamos nuestra lucha contra todas las formas de violencia. No hay segundo de silencio para nuestros muertos, sino toda una vida de lucha «, dijo el movimiento, en una nota.
Tras los mensajes de reclamo por parte del MST, la Policía Civil de Paraíba comenzó una investigación para esclarecer el crimen.
De momento, no se han registrado arrestos ni identificado sospechosos.
Dois trabalhadores rurais sem-terra são assassinados em acampamento no Sertão da Paraíba
Um homem e uma mulher foram alvejados em casa, no acampamento Quilombo do Livramento Sitio Rancho Dantas, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O crime aconteceu por volta das 15h30 deste sábado (11), no município de Princesa Isabel, no Sertão da Paraíba.
«É com extrema indignação e exigindo justiça que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Paraíba (MST) denuncia os assassinatos de Ana Paula Costa Silva e Aldecy Viturino Barros e pede celeridade nas investigações da policia junto a Secretaria de Segurança Pública do Estado», comenta o MST-PB, em nota.
Ana Paula Costa Silva era acampada, tinha 29 anos e 3 filhos. Aldecy Vitunno Barros, tinha 44 anos e 2 filhos. Ele era coordenador do acampamento. De acordo com relatos de moradores, eles foram assassinados a tiros por dois homens que chegaram em uma moto. Os criminosos disseram que Aldecy precisava assinar um documento.
Aldecy estava consertando o telhado da casa de Ana Paula, em cima de uma escada. No local, também estavam o pai e o companheiro de Ana Paula, além de dois amigos da família. Antes mesmo de descer da escada, os criminosos efetuaram vários disparos contra Aldecy. O ataque também atingiu Ana Paula.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil da Paraíba. O MST cobra apuração do crime e a prisão dos criminosos.
«Enquanto movimento, reafirmamos nossa luta contra toda forma de violência. Aos nossos mortos nenhum segundo de silêncio, mas uma vida toda de luta», afirmou o movimento, em nota.
Assassinato em Pernambuco
No último domingo (5), o agricultor, acampado e integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Josimar da Silva Pereira, foi assassinado na cidade de Vitória de Santo Antão (PE), onde morava.
O camponês de 30 anos foi alvejado na nuca e nas costas enquanto se locomovia de moto para o Acampamento Francisco de Assis, onde trabalhava na irrigação do plantio de arroz orgânico. Ainda não se sabe a autoria e a motivação do assassinato. Josimar atuava na luta pela desapropriação do Engenho São Francisco, onde está localizado o acampamento há 29 anos, uma das ocupações mais antigas do MST no estado pernambucano.
Em entrevista ao Brasil de Fato, Fernando Lourenço, da direção nacional do MST em Pernambuco, comentou a morte do companheiro e a onda de violência por parte de grupos de usineiros na Zona da Mata.
“O Incra teria que ter resolvido aquele processo para que não viesse a ter a perda de um companheiro. Estamos indignados com essa situação e o caso tem que ser apurado. Os usineiros estão se unindo», pontua Lourenço, morador do Assentamento Maré, no município de Aliança (PE).
«Aqui em em Goiânia houve um despejo, em que as famílias foram despejadas a bala. Pessoas até hoje feridas, justamente porque foram alvejadas, outras espancadas também, por milícias dessa região da Zona da Mata e também aqui na região metropolitana», detalha.
Segundo Lourenço, há um escalada da violência contra acampados e assentados em todos os estados brasileiros, resultado da inação do Estado e da falta de cumprimento da lei da reforma agrária.
“Reforma agrária não se faz derramando sangue, se faz dentro da ordem e da lei. E a lei de reforma agrária tem que ser cumprida. Tanta terra ainda devoluta, terra que não produz alimentos, com monocultora da cana de açúcar, terra grilada. Nós temos que continuar com isso para que o governo possa desapropriar a terra? Então, Incra. Vamos pra dentro do campo, vamos evitar o conflito agrário que está sendo acirrado no país inteiro”, conclui.