Brasil | Lula habló con los líderes de Irán y Turquía para garantizar ayuda humanitaria en Gaza

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Brasil llama a Irán y Türkiye a ayudar en evacuación de Gaza

El presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva conversó este martes vía telefónica con el presidente de Irán, Ebrahim Raisi, y su homólogo de Türkiye, Recep Tayyip Erdogan en un intercambio donde pidió sumar esfuerzos para evacuar civiles de la Franja de Gaza.

«El presidente brasileño ha reforzado, junto con el presidente Recep Tayyip Erdogan, la necesidad de un alto el fuego y la creación de un corredor humanitario, para que los extranjeros puedan salir de la frontera de Egipto y para que la comida y la medicina entren en la comida y la medicina», reza la presidencia brasileña en un comunicado.

Asimismo, el mandatario brasileño habló de la liberación de rehenes israelíes como una señal para poner fin a los continuos ataques del régimen sionista contra Gaza.

«Lo más importante es generar condiciones para que las mujeres, los niños y los ancianos no sufran las consecuencias de aquellos que quieren la guerra», reiteró el líder sudamericano.

El texto emitido por la Presidencia brasileña resalta que el mandatario llamó tanto a Ergodan, como a Raisi, a conversar con las partes beligerantes porque una guerra sólo traerá más atraso.

Hace más de una semana, Hamás lanzó una ofensiva sobre Israel alegando su lucha contra los atropellos cometidos por el sionismo contra el el pueblo palestino.

En respuesta, Israel realiza continuos bombardeos contra Gaza y mantiene el bloqueo de alimentos, insumos y agua contra esta región.

Telesur


Lula apela a Irã e Turquia para saída de civis de Gaza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conversou ontem, por telefone, com os líderes do Irã e da Turquia sobre a necessidade de se garantir a ajuda humanitária aos palestinos em Gaza e um salvo conduto para a saída de brasileiros e outros estrangeiros detidos na região — que é o epicentro da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Apesar de a proposta de resolução que prevê a criação de um corredor de saída de Gaza ainda não ter sido aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o governo segue negociando com os atores políticos da região.

Na conversa com o presidente Recep Erdogan, da Turquia, Lula reforçou a importância da criação desse corredor humanitário para a entrada de alimentos e medicamentos, u que sirva para a saída de estrangeiros da região rumo ao Egito. Ambos concordaram com a iniciativa e apontaram como inaceitáveis qualquer ataque a civis.

Na conversa, Lula disse a Erdogan que o Brasil repatriou de cerca de mil nacionais que estavam em Israel. Pediu ao presidente turco colaboração na negociação com o presidente Abdul Khalil Al-Sisi, do Egito, para a libertação de cerca de 30 brasileiros na Faixa de Gaza. O grupo espera por resgate nas localidades »HENRIQUE LESSA Marcelo Camargo/Agência Brasil de Khan Younis e Rafah — ainda território palestino —, mas próximo à fronteira egípcia.

A conversa com o presidente Ebrahim Raisi, do Irã, seguiu no mesmo tom. Lula ressaltou a situação do grupo de brasileiros que aguarda pela abertura da passagem de Rafah para voltar ao Brasil. Mas o líder iraniano colocou como condição fundamental para a criação do corredor humanitário o fim imediato dos bombardeios de Israel e a suspensão do bloqueio a Gaza.

O governo do Irã é apontado como o principal financiador dos terroristas do Hamas. O país é acusado de estar por trás dos ataques de 7 de outubro, que mataram mais de 1.400 pessoas — incluindo três brasileiros. O governo de Teerã nega enfaticamente qualquer participação.

“O mais importante é termos a condição de que mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra. Fico triste quando vejo a dificuldade de o povo pobre construir uma casa, um hospital. E como isso é facilmente destruído na guerra”, disse Lula a Raisi, segundo nota divulgada pela Presidência da República.

Já a votação pelo Conselho de Segurança da resolução proposta da diplomacia brasileira foi adiada mais uma vez ontem. O documento pede a criação de um corredor humanitário em Gaza e condena qualquer ataque contra a população civil, tanto na Palestina como em Israel.

A votação tinha sido adiada na segunda-feira para garantir a construção de um acordo quanto aos termos. Mas, ontem, quando deveria ser discutida, o bombardeio a um hospital em Gaza — que causou a morte de mais 500 civis — suspendeu as tratativas. No Ministério das Relações Exteriores, fontes indicam que não haveria possibilidade de se fechar um consenso em torno do texto depois de um ataque que tirou a vida de pelo menos cinco centenas de pessoas que nada tem a ver com os conflitos.

Correio Braziliense

 

 

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