Brasil | Lula dice que Bolsonaro quedó «nocaut» tras la derrota electoral de 2022 y por eso preparó un golpe de Estado

1.053

Para Lula, Bolsonaro quedó nocaut tras la derrota y por eso preparó un golpe de Estado

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, aseguró que el exmandatario Jair Bolsonaro quedó «nocaut» y «llorando» tras haber sido derrotado en las elecciones de octubre de 2022 y que por eso preparó un golpe de Estado para desconocer el resultado de los comicios en diciembre pasado.

«Fue una victoria tan mayúscula que quedó nocaut, un mes recluido en su casa, en pánico, llorando. Hay gente que dice que había dejado de hablar, pero en realidad estaba preparando el golpe para el día en el cual me iban a dar el diploma de presidente electo», dijo Lula en su programa Conversación Con el Presidente, que se emite por los medios públicos todos los martes.

Lula recordó que el Tribunal Superior Electoral había marcado la ceremonia de entrega del diploma de presidente electo para el 18 de diciembre, pero que la fecha fue cambiada para el 12 para evitar un intento de desestabilización por parte del bolsonarismo.

«Los sorprendimos, porque cambié la fecha, del 18 al 12. Pero incluso cuando recibí el diploma hicieron ese carnaval, enfrentaron a la policía federal en Brasilia, prendieron fuego colectivos en el centro de Brasilia con la protección de la policía de Brasilia», aseguró Lula.

El presidente evocó así el primer año de la victoria contra Bolsonaro, ocurrida en el balotaje del 30 de octubre de 2022, en la elección más disputada de la historia, en la cual venció por 50% a 49,1%.

El líder del Partido de los Trabajadores accedió a su tercera presidencia el 1 de enero y el 8 de ese mes seguidores de Bolsonaro asaltaron la sede de los poderes en Brasilia para pedir al Ejército que intervenga y se anulen las elecciones.

A raíz de este ataque, 1.390 personas están siendo juzgadas por parte del Supremo Tribunal Federal por atentar contra el Estado de Derecho.

Lula dijo que con Bolsonaro «nunca se mintió tanto en la historia de Brasil» para intentar ganar una elección y gobernar.

«El ADN de Bolsonaro es una máquina de fabricar mentiras que Brasil no conocía», aseguró Lula, quien pidió a la población reconciliación dentro de las familias, más allá de sus preferencias políticas.

Sobre sus casi 11 meses de gestión, Lula aseguró que con su gobierno ha realizado «casi un milagro» restableciendo las políticas públicas que habían sido eliminadas en los años de Bolsonaro.

Bolsonaro fue inhabilitado hasta 2030 de participar de elecciones por la justicia electoral, que lo condenó por haber utilizado la capacidad del Estado para incurrir en la falsa denuncia ante embajadores extranjeros sobre supuestas irregularidades en el sistema para perjudicarlo.

Télam


Bolsonaro ficou “nocauteado” com derrota eleitoral, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 3ª feira (31.out.2023) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “entrou em parafuso” depois de ser “nocauteado” nas eleições de 2022. O petista ainda declarou que o opositor recebeu o resultado com tanta surpresa que precisou “se trancar em casa” para “ficar chorando”. Na 2ª feira (30.out), completou-se 1 ano desde a vitória de Lula no 2º turno.

“A nossa vitória foi tão maiúscula que ele ficou nocauteado, ficou dentro de casa 1 mês porque não sabia o que fazer com a quantidade de dinheiro que eles jogaram durante o processo eleitoral, a quantidade de utilização da máquina pública para tentar evitar perder as eleições foi de tamanha magnitude que, quando ele perdeu, entrou em parafuso. Se trancou dentro de casa, ficava chorando, lamentava”, disse Lula durante a transmissão do programa “Conversa com o Presidente”, da EBC.

Lula afirmou também que as eleições de 2022 presenciaram um uso inédito de uma “máquina da mentira”. Disse que Jair Bolsonaro inventava uma mentira “por segundo” e fazia questão, entre outros pontos, “de inventar remédio para quem estava com covid e mentir sobre a economia”.

O presidente relembrou os primeiros ataques em Brasília, quando manifestantes pró-Bolsonaro queimaram 3 carros e 5 ônibus no centro da capital do país, em 12 de dezembro. Afirmou que, desde aquela época, o adversário já se recolhia em casa para planejar um golpe de Estado.

“[Bolsonaro] estava preparando um golpe para o dia da minha diplomacia, mas, quando mudei a data para 12 de dezembro, eles foram pegos de surpresa. Mesmo assim, fizeram aquele carnaval em Brasília, tocaram fogo em ônibus, com a proteção da polícia. Eu estava em um hotel e vendo tudo que estava acontecendo. Então este foi 1 ano glorioso para a democracia brasileira. O povo que pensa no país, que quer construir um Brasil saudável, humanitário, em que as pessoas vivam felizes para construir suas famílias, esse povo venceu as eleições”, disse Lula.

Para o chefe do Executivo, Bolsonaro utilizou as instituições públicas a seu favor “como nunca um presidente” havia tentado antes. Mencionou como exemplo as Forças Armadas, as polícias estaduais, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PF (Polícia Federal).

“A Justiça Eleitoral e a Suprema Corte tiveram um papel excepcional na garantia do processo democrático. (…) Eu nunca tinha visto ninguém ameaçar a Suprema Corte, pegar um bando de coronel ou general aposentado e colocar dúvida sobre as urnas eletrônicas que são respeitadas no mundo inteiro”, declarou.

Sobre o questionamento do resultado das eleições, Lula também falou sobre os ataques registrados no dia 8 de janeiro, na praça dos Três Poderes, em Brasília. Enfatizou que cada pessoa que tiver culpa “será condenada”, porque “as pessoas precisam aprender a viver democraticamente”.

Poder 360

Más notas sobre el tema