Lula lanzó un plan para sustituir importaciones y dijo que Brasil puede ser una «Arabia verde»

2.598

Lula lanzó un plan de sustitución de importaciones

El presidente brasileño realizó anuncios y declaraciones durante la presentación en el Planalto de la Estrategia Nacional para el Desarrollo del Complejo Económico Industrial de la Salud, donde destacó la potencialidad del país para convertirse en una potencia mundial de energías renovables.

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmó este martes que su país puede convertirse en una potencia mundial de energías renovables frente al cambio climático, como lo fue Arabia Saudita para los combustibles fósiles con su neoindustrialización, al anunciar un ambicioso programa para sustituir importaciones y ampliar el complejo industrial de medicamentos e insumos de salud.

«Estamos construyendo un país», sostuvo Lula durante un discurso en el Palacio del Planalto, al presentar la Estrategia Nacional para el Desarrollo del Complejo Económico Industrial de la Salud junto con la ministra de Salud, Nisia Trindade.

Lula dijo que Brasil tiene una oportunidad con la transición energética verde hacia una industrialización con nuestros estándares frente al cambio climático y las energías renovables, porque el país posee el 60% del territorio amazónico y una de las reservas mayores de agua dulce del mundo, además de ser el principal productor global de soja, café, jugo de naranja y carne procesada bovina.

«Brasil puede ser para el mundo lo que fue para los combustibles fósiles Arabia Saudita», dijo Lula, y alentó a la industria nacional a no tener complejo de inferioridad frente a las potencias.

El plan prevé incentivos estatales por unos 9.000 millones de dólares hasta 2026 para que el Sistema Unico de Salud (SUS), la red pública sanitaria de Brasil hecha en 1988 según el modelo británico de salud pública, no depende de la importación de productos clave para su cadena de valor.

Con incentivos para la industria de medicamentos, vacunas, equipamientos y artículos de salud, la expectativa es que en 10 años Brasil pueda producir 70% de lo que necesita el SUS.

Durante la ceremonia, Lula comentó que ese tipo de incentivos a la industria brasileña es una forma de garantizar las compras gubernamentales y recordó que Brasil «no cederá» en ese punto en la negociación de un acuerdo comercial entre el Mercosur y la Unión Europea (UE).

La UE busca participar de las licitaciones públicas de los países del Mercosur en igualdad de condiciones con las empresas locales.

En la práctica, el SUS será el principal cliente de todo lo producido en el Complejo Económico-Industrial, que prevé la ejecución de seis programas.

La ministra de Salud destacó que una de las metas es cuadruplicar la producción nacional de vacunas.

Lula destacó la previsibilidad del gobierno y convocó a dialogar con la oposición en el Congreso.

«No vamos a tomar ninguna medida sorpresiva en la economía, queremos previsibilidad», señaló.

El mandatario agregó que Brasil con su industria en el área de salud puede participar de exportaciones destinadas a América Latina y África.

TEALAM


Lula: ‘Ninguém vai dar cavalo de pau na economia’

Presidente Lula defendeu, em discurso nesta terça (26/09), que seu governo conquistou credibilidade e teceu elogios ao ministro Fernando Haddad

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta terça-feira (26/09) que «ninguém vai dar um cavalo de pau na economia«. O chefe do Executivo defendeu que, nos últimos nove meses, seu governo conquistou credibilidade no cenário nacional e internacional, e estabeleceu diálogo com o Congresso Nacional.

Lula também teceu elogios ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem atribuiu o sucesso tanto da política econômica quanto da articulação com os parlamentares. O petista participou hoje, no Palácio do Planalto, do lançamento da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

«A economia vai continuar serena. Aqui, ninguém vai dar cavalo de pau na economia. Ninguém vai inventar», declarou Lula em seu discurso. Ele destacou também que a população mais pobre é a que receberá mais atenção de seu governo.

«É melhor dizer a verdade do que ficar brincando de mentir»

Em sua fala, Lula destacou algumas ações de seu governo, frisando que conquistou credibilidade tanto no cenário nacional como no internacional.

Como exemplo, ele citou a aprovação das medidas econômicas caras ao governo em um Congresso majoritariamente conservador.

«Isso só se fez graças aos nossos líderes políticos, aos nossos deputados e, sobretudo, ao Haddad, ao seu comportamento, a sua credibilidade», frisou Lula. Ele citou também os articuladores políticos do Planalto, ministros Rui Costa, da Casa Civil; e Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). O ministro da Fazenda , porém, foi elogiado diversas vezes no discurso.

«Não adianta a gente ficar com lero-lero, se as pessoas não acreditarem na gente. É muito melhor dizer a verdade do que ficar brincando de mentir. Eu digo sempre para os meus ministros: ‘quando conversarem com o Congresso Nacional, prometam apenas aquilo que podem entregar’. Se prometerem o que não conseguirem entregar, o preço vai ficar muito mais alto», contou o presidente.

Diario de Pernambuco


Lula passará por cirurgia na próxima sexta (29) para eliminar dores no quadril; saiba detalhes

Ex-presidente tem usado máscara para evitar atrasar procedimento por causa de contaminação por vírus ou bactérias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou em fase final de preparação para uma cirurgia para eliminar fortes dores que tem sentido no quadril desde o período da campanha eleitoral de 2022. A operação está marcada para a próxima sexta-feira (29), e Lula não deve se afastar de suas atividades na presidência.

A cirurgia é chamada de artroplastia total do quadril. Na prática, representa a substituição da articulação original por uma prótese que cumpre a mesma função. As dores estão concentradas na região em que o fêmur, osso da coxa, se articula com a bacia.

Nos últimos dias, o presidente foi visto usando máscara, como no dia em que encontrou o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Mihn Chinh. A proteção foi uma recomendação médica, para evitar a contaminação com algum tipo de vírus ou bactéria que force adiamento da internação.

Lula será operado por uma equipe chefiada pelo médico pessoal dele, Roberto Kalil Filho, e pela médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio, além de um ortopedista que não teve o nome divulgado. Serão eles os responsáveis por conceder entrevista ao fim do procedimento.

O presidente falou sobre a cirurgia na edição desta terça-feira (27) do programa semanal Conversa com o Presidente, veiculado pela comunicação do governo. Ele disse que a operação «parece simples», mas que os cuidados pós-operatórios, como fisioterapia, são fundamentais.

«Eu queria ter operado logo depois das eleições, mas falei ‘se eu operar agora, vão dizer que o Lula tá velho, que ganhou as eleições e já está internado’. Não. Eu resolvi primeiro recuperar o Brasil politicamente e internamente, com a inclusão social. Depois, recuperar o Brasil na geopolítica internacional. Dizer pro mundo inteiro que o Brasil voltou», afirmou.

«Home office»

A operação vai acontecer na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês. A previsão é que o presidente fique internado até o dia 3 (terça-feira) e, após receber alta, vá para o Palácio da Alvorada, de onde vai despachar por pelo menos três semanas.

A agenda de viagens do presidente será interrompida por quatro a seis semanas. Ele é esperado na Conferência do Clima, a COP28, em Dubai (Emirados Árabes). O evento acontece entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro.

«Minha cirurgia é apenas para cuidar da saúde. Quero voltar a jogar bola, quero voltar a correr, voltar a fazer esteira, fazer ginástica. E estou desde agosto do ano passado com dor. Dói para dormir, dói para levantar, dói para sentar, dói para ficar em pé», disse Lula a jornalistas no dia em que se encontrou com o primeiro-ministro vietnamita.

Brasil de Fato

Más notas sobre el tema