“El Mercosur está en riesgo”, alertó el ministro de Economía de Brasil sobre un eventual triunfo de Milei en Argentina

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El ministro de Economía de Brasil advirtió que una victoria de Milei pondría en amenaza al Mercosur

El ministro de Economía de Brasil, Fernando Haddad, opinó este lunes sobre las elecciones presidenciales en Argentina y advirtió que si el candidato de La Libertad Avanza, Javier Milei, gana las elecciones estará amenazada «la continuidad del Mercosur».

«El Mercosur está en riesgo sobre todo por los próximos eventos que pueden ocurrir en nuestro principal socio comercial, no se sabe el alcance de las narrativas del candidato que lidera las encuestas en Argentina», expresó Haddad durante un seminario realizado en la Universidad Fundación Getulio Vargas, en San Pablo.

Sin mencionar de manera explícita al candidato a presidente por La Libertad Avanza que ya dijo que no está a favor de continuar la política bilateral hacia Brasil, Haddad apostó a que una mayor integración puede detener movimientos contrarios al Mercosur. «Este acuerdo que se está negociando con la UE sería una antídoto contra medidas que puedan desorganizar a la región», aseguró.

Días atrás, el presidente brasileño Luiz Inácio «Lula» da Silva había señalado en un encuentro con el mandatario estadounidense, Joe Biden, que la democracia argentina estaba en peligro ante el ascenso de la extrema derecha.

«La democracia corre peligro porque la negación de la política hace ocupar espacios a sectores extremistas, como ya ocurrió en Brasil, como está ocurriendo en Argentina y en otros países», manifestó Lula el miércoles desde Nueva York.

Milei dijo que si es presidente romperá las relaciones con Brasil

En varias oportunidades durante la campaña electoral, el candidato libertario adelantó que si llega a ser presidente «no hará pactos con comunistas» y prometió romper relaciones con los gobiernos de China y Brasil.

«Serán socios comerciales del sector privado. No hacemos pactos con comunistas», indicó Milei en agosto en una entrevista que dio a la agencia Bloomberg. También propuso disolver el Mercosur, al que calificó como una “unión aduanera defectuosa”.

C5N


Para Haddad, Milei é um «perigo» para o Mercosul

Por Fernanda Strickland 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou ontem preocupação com a possibilidade de eleição do candidato de extrema-direita, Javier Milei, para a presidência da Argentina. O chefe da equipe econômica afirmou que uma eventual vitória do candidato argentino põe em risco a continuidade do Mercosul. A afirmação foi feita durante o 18º Fórum de Economia promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.

“O Mercosul está em risco sobretudo pelos eventos próximos que podem ocorrer no nosso principal parceiro comercial. Não se sabe o alcance da narrativa do candidato que lidera as pesquisas na Argentina”, alertou.

Milei foi o candidato mais votado nas eleições primárias argentinas, em agosto, e segue como favorito segundo as pesquisas de opinião divulgadas até o momento. O candidato tem uma plataforma ultraliberal no campo da economia, em que defende até o fim do Banco Central. O candidato deu declarações também contra a continuidade do Mercosul — bloco de integração regional que reúne como membros Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além da Venezuela, que está suspensa.

Bloco europeu

Para fazer contraponto a essa movimentação, Haddad acredita que seja importante concretizar o acordo do bloco sul-americano com a União Europeia, que está em negociação. “O acordo com a União Europeia seria um antídoto, inclusive, contra medidas que pudessem desorganizar a região”, comentou o ministro.

Apesar reconhecer dificuldades na negociação, Haddad acredita na formalização do acordo entre os dois blocos econômicos ainda em 2023. “Há possibilidade de firmar um acordo com a União Europeia ainda este ano. O presidente Lula está pessoalmente empenhado nessa tarefa de firmar o acordo. Há resistência na Europa, sobretudo da França, em relação à abertura do mercado europeu a produtos brasileiros. Mas, eu penso que há também o desejo, até porque não tem muito para onde se caminhar”, contextualizou Haddad.

Além da Europa, o ministro avalia que seja de interesse do Brasil estreitar laços com os Estados Unidos, principalmente para o desenvolvimento de tecnologias que reduzam o impacto ambiental da geração de energia. “Penso que, um acordo de cooperação com os Estados Unidos seria um coroamento de uma política multilateral importante que é a expressão do que o presidente Lula pensa nas relações internacionais”, disse.

Correio Baziliense

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