Lula afirma que la ONU debe asumir la responsabilidad por el conflicto en Ucrania

Lula reforzó posición de Brasil para seguir buscando negociaciones de paz para la guerra de Ucrania - Cláudio Kbene
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Brasil señala a la ONU responsable por el conflicto en Ucrania

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmó que la ONU debe asumir la responsabilidad por el conflicto en Ucrania mientras resaltó la necesidad de impulsar el diálogo para poner fin a la guerra.

El mandatario señaló en rueda de prensa internacional que desde que asumió la presidencia ha realizado esfuerzos para impulsar las negociaciones entre Kiev y Moscú, entretanto, apuntó que Brasil “está en esa sala de países que están tratando de encontrar la manera de que se use la palabra paz”.

A su vez, el líder petista criticó la postura del Consejo de Seguridad de la ONU y recalcó que los países que lo componen permanentemente “son los que fomentan las guerras”.

“Esta guerra, si se hubiera discutido en el Consejo de Seguridad de la ONU, se hubiera tomado en serio y, si el Consejo de Seguridad de la ONU se hubiera comportado como un gobierno global, que respetara el colectivo de los países del mundo, posiblemente hubiéramos llegado a la conclusión. que no tiene que haber guerra”, expresó.

Al mismo tiempo, Lula indicó que, si bien una propuesta de paz necesita de la aprobación de ambas partes, las organizaciones y los líderes internacionales deberían trabajar en pos de arribar a esa situación.

En consonancia, el mandatario denunció que muchos líderes internacionales “alimentan” las diferencias que impulsan los conflictos, los cuales, subrayó, provocan elevados daños económicos, humanos y agravan las «indignantes» desigualdades.

Durante la entrevista, el asesor especial del presidente, Celson Amorim, recalcó la importancia de “no dejar de lado las preocupaciones de seguridad de Rusia, son reales. Si el objetivo es derrotar a Rusia, es otra estrategia”.

Telesur


Lula diz que ‘nem Putin, nem Zelensky’ estão prontos para discutir paz

Por Serguei Monin

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quarta-feira (2) que os líderes da Rússia e da Ucrânia não estão prontos para negociar a paz. Em entrevista a correspondentes internacionais, Lula reforçou a posição do Brasil de buscar negociações de paz para resolver o conflito.

«O Brasil está naquele rol de países que estão procurando um caminho para que se possa usar a palavra paz. Por enquanto, a gente não tem ouvido nem de Zelensky nem de Putin a ideia de que vamos parar e vamos negociar. Por enquanto, os dois estão naquela fase de ‘eu vou ganhar, eu vou ganhar, eu vou ganhar, eu vou ganhar’, sabe? Enquanto isso, as pessoas estão morrendo», disse.

O líder petista também destacou a falta de ação do Conselho de Segurança da ONU nos esforços de evitar o início da guerra provocada pela Rússia.

«Essa guerra, se tivesse sido discutida no Conselho de Segurança da ONU, tivesse sido levada a sério e, se o Conselho de Segurança da ONU se comportasse como uma governança global, que respeitasse o coletivo dos países mundiais, possivelmente chegássemos à conclusão de que não tem que ter guerra, a Rússia não tem que invadir a Ucrânia», acrescentou.

Lula destacou ainda que o Brasil continuará com os seus esforços de buscar caminhos para a realização de diálogos de paz, participando de negociações e reuniões que busquem uma solução para a guerra.

«O Brasil vai continuar tentando buscar a paz, tentar encontrar um caminho para que, na hora que as pessoas se cansarem de guerra e quiserem o aconchego para parar a guerra, nós vamos ter um grupo de países dispostos a conversar com eles e apresentar uma solução. Tem que ter um acordo e por enquanto ninguém quer acordo», completou.

Neutralidade e estremecimento com Ucrânia

A diplomacia do governo Lula em relação à guerra na Ucrânia sempre foi de reiterada neutralidade. Sem se alinhar às sanções do Ocidente contra a Rússia, Lula nunca deixou de tratar a intervenção militar russa como ilegal e defender as negociações de paz como único caminho de resolução possível para o imbróglio entre Moscou e Kiev. Suas declarações, contudo, diferem do tom uníssono do Ocidente ao não apontar apenas para as responsabilidades do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Dessa forma, o presidente conseguiu navegar pela disputa entre Moscou e Ocidente sem queimar pontes e mantendo a linha de neutralidade e defesa de um mundo multipolar. No entanto, algumas declarações mais enfáticas geraram ruído com a Ucrânia.

Lula reiteradamente negou enviar armamento brasileiro para a guerra. Além disso, o líder brasileiro já afirmou que a decisão da guerra foi «tomada por dois países» e disse que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também tem responsabilidade no conflito. As falas geraram críticas da Ucrânia e de países do Ocidente.

Na semana passada, Zelensky sinalizou ao Brasil que gostaria de realizar uma reunião entre países da América Latina para ouvir a posição da Ucrânia sobre a guerra. Em particular, ele destacou que aceitaria o convite do presidente Lula para visitar o país.

Brasil de Fato

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