Lula retomará la cooperación con países africanos: “Queremos recuperar la buena y productiva relación”

Cabo Verde, 19/07/2023, O presidente Lula, durante encontro com o Presidente do Cabo Verde, José Maria Neves. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Lula por recuperar cooperación de Brasil con África

El presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmó en Cabo Verde, donde hizo escala y se reunió con su par José Maria Neves, que el Gobierno de Brasil desea recuperar la cooperación con África.

Este resultó el primer compromiso de Lula en ese continente en su tercer mandato que asumió el 1 de enero.

A su regreso de un viaje a Bélgica, donde participó lunes y martes en la III Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños y la Unión Europea (UE), el gobernante brasileño programó un pasaje relámpago por el archipiélago en la costa africana que, al igual que Brasil, forma parte de la Comunidad de Países de Lengua Portuguesa.

Lula y Neves hicieron una declaración en Praia, capital caboverdiana, tras del encuentro transmitido por la televisión pública nacional y en que el segundo ponderó el retorno del gigante sudamericano a los foros de discusión internacionales.

Con este retorno, según el fundador del Partido de los Trabajadores, el Gobierno pretende retomar los nexos con los países de África.

«Queremos ahora con mi regreso a la Presidencia recuperar la buena y productiva (relación) que Brasil tenía con el continente africano», señaló el exsindicalista.

Prometió regresar a Cabo Verde para una visita de jefe de Estado, con el fin de discutir la relación entre las dos naciones.

También adelantó que planea visitar una serie de naciones de África, en este y el próximo año, y que desea abrir embajadas en países de la región sin representación.

De igual manera, el extornero mecánico apuntó que procura escuchar a expertos para definir cómo Brasil puede auxiliar a países africanos y en tal sentido mencionó áreas como educación, industria y agricultura.

Tal ayuda sería una forma de pago por el período en que africanos fueron esclavizados en Brasil.

«Los brasileños estamos formados por el pueblo africano. Nuestra cultura, nuestro color, nuestro tamaño, es el resultado de la mezcla de indios, negros y europeos», recordó el petista.

Insistió en que se tiene «una profunda gratitud al continente africano por todo lo ocurrido durante 350 años de esclavitud en nuestro país».

Este miércoles, Lula dejó Bruselas, capital de Bélgica, donde tuvo contacto con la prensa, en el cual abordó, entre otros temas, el compromiso de cero deforestación en la Amazonia, los esfuerzos para concluir el conflicto entre Rusia y Ucrania, rechazó las sanciones a Venezuela y manifestó esperanza del término este año del acuerdo entre la UE y el Mercado Común del Sur.

Prensa Latina


Lula afirma que retomará boa relação com países africanos

Por Juliana Andrade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a escala do avião presidencial em Cabo Verde, para abastecimento, e, em rápido encontro com o presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, reiterou o interesse brasileiro em retomar as parcerias e o bom relacionamento com os países do continente africano.

A rápida visita ocorreu nesta quarta feira (19) durante o retorno de Lula ao Brasil, após participar da 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE) em Bruxelas, capital da Bélgica.

Em discurso, Lula lamentou o afastamento do Brasil nos últimos anos em relação o continente africano, mas garantiu que essa relação será recuperada em nome dos vínculos históricos entre Brasil e África.

“Quero recuperar a relação com o continente africano porque nós brasileiros somos formados pelo povo africano. Nossa cultura, cor e tamanho é resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus. Temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão em nosso país”, disse Lula ao ressaltar que o Brasil pretende compensar o continente que é berço da humanidade.

Segundo o presidente, algumas das “formas de pagamento” planejadas pelo Brasil – em retorno às inúmeras contribuições dadas pelos africanos obrigados a ir para o Brasil nos tempos de escravidão – envolvem compartilhamento de tecnologias; formação profissional de especialistas voltados às necessidades identificadas no continente; e ajuda para a industrialização e agricultura na África.

“Se não tivéssemos tido um governo negacionista, o Brasil poderia ter produzido vacina contra a covid-19 e ajudado o continente africano. Lamentavelmente tivemos um desgoverno que não cumpriu com aquilo que é o essencial, que é cuidar do ser humano. Mas, com minha volta à Presidência, queremos recuperar a boa e produtiva relação que tínhamos”, acrescentou.

Novas embaixadas

Lula antecipou que fará viagens a países africanos ainda este ano e em 2024. “Vamos abrir embaixadas nos países em que o Brasil não tem embaixadas, e fazer muitas reuniões com vários especialistas africanos para definirmos no que o Brasil pode ajudar mais o continente africano”, completou.

Em tom de agradecimento pela visita, o presidente de Cabo Verde comemorou “o regresso do Brasil ao mundo”. “O Brasil é um grande país, e o seu poder no globo deve estar à altura de sua dimensão. O presidente Lula tem trazido essa grandeza ao Brasil, e tem se colocado no mundo à altura dos desafios que o mundo enfrenta neste momento”, discursou o cabo-verdiano.

Segundo José Maria Neves, a ordem do mundo está em um “processo de transfiguração” e, por isso, “precisamos de lideranças visionárias, transformadoras e catalisadoras desse novo momento”, disse referindo-se ao presidente brasileiro.

“Estamos contentes com a contribuição do Brasil para [ações nos países] do sul e para termos um mundo mais igual, onde todas e todos tenham muito mais oportunidades de viver com dignidade”, concluiu.

Agencia Brasil

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