Brasil | La deforestación de la Amazonía cayó el 33,6% en el primer semestre del año
La deforestación de la Amazonía brasileña cae casi 34% en el primer semestre del año
El área bajo alerta por deforestación en la Amazonia cayó el 33,6 por ciento en el primer semestre de 2023, después de cinco años consecutivos de máximos, informó este jueves el Ministerio de Medio Ambiente y Cambio Climático de Brasil.
Aunque los datos publicados este jueves, recopilados por el Sistema de Detección de Deforestación en Tiempo Real, del Instituto de Investigaciones Especiales (Inpe), se consideran preliminares, las autoridades brasileñas destacaron los resultados obtenidos.
La ministra de Medio Ambiente, Marina Silva, destacó que estas cifras son el resultado de recursos para implementar las decisiones políticas tomadas desde que asumió el presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, el primero de enero pasado.
«La decisión política (es la) de enfrentar el tema del cambio climático y combatir la deforestación para lograr los niveles de deforestación cero en 2030», dijo Silva, según la agencia de noticias Europa Press.
Silva añadió que los decretos firmados por Lula en el primer día de su gestión comenzaron a recuperar las atribuciones y competencias de los órganos de control ambiental, revirtiendo el apagón institucional que se instauró en el sector.
«Esto da autonomía para que podamos tener un equipo que sepa qué hacer, cómo hacerlo y cuándo», concluyó Silva.
Desmatamento na Amazônia cai 33,6% no semestre; Marina anuncia ‘tendência consistente de queda’
Dados preliminares apontam queda de 33,6% no desmatamento da Amazônia no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram apresentados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
«O desmatamento subia de forma exponencial. Agora há uma tendência de queda consistente no desmatamento na Amazônia», disse a titular da pasta, a ministra Marina Silva.
A ministra reforçou que se tratam de dados preliminares, de satélites que integram o sistema Deter, referentes ao período de janeiro a junho de 2023. «São dados indicativos, porque são fruto dos alertas que advêm do sistema de detecção de desmatamento em tempo real. É uma ferramenta fundamental para as ações de comando e controle. São dados preliminares», explicou.
Silva destacou que os resultados são fruto da experiência acumulada pela área ambiental durante os governos anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da própria iniciativa política do presidente da República ao assumir seu terceiro mandato. Ela considera que a queda do desmatamento é fruto de uma combinação de «»recursos tangíveis e recursos intangíveis».
«A decisão do presidente Lula de assumir como política de governo a ideia de que a política ambiental é transversal. Isso é algo intangível, mas altamente potente. Dos dez decretos no primeiro dia [de governo], cinco eram da área do meio ambiente. Não poderíamos ficar parados. Com as ferramentas que nós tínhamos, nós fomos fazendo o trabalho», destacou.
A retomada da fiscalização ambiental foi apontada como fator fundamental para a desaceleração do desmatamento na Amazônia. Em comparação ao primeiro semestre de 2022, os seis primeiros meses de 2023 tiveram um aumento de 348% no número de autuações – que chegaram a 1.141.
Queda significativa em junho
Na comparação entre junho de 2023, e o mesmo mês do ano anterior, foi detectada uma queda de 41%. «Esse número é importante porque já temos uma incidência de nuvens menor na Amazônia. Esse número é de maior confiança. É uma queda expressiva em um mês em que tendencialmente há alta», destacou João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente.
Capobianco destacou que o período entre agosto e dezembro de 2022, último semestre do governo de Jair Bolsonaro, teve um aumento de 54% no desmatamento amazônico em relação ao mesmo intervalo de 2021. «Recebemos a Amazônia com uma clara tendência de alta. A prioridade foi reverter a curva. Nós revertemos, o desmatamento não está em alta», disse.
Cerrado tem aumento no desmatamento
Os integrantes do Ministério Ambiente destacaram que o objetivo primário do início do governo era reduzir a aceleração do crescimento do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Apesar de consolidar a tendência de queda em relação à Amazônia, no Cerrado registrou um aumento de 21% no primeiro semetre em relação ao mesmo período do ano anterior segundo o Deter. Apesar de os dados não apresentarem uma mudança da curva, Silva considera que há indícios promissores: «Há uma tendência de queda inicial», disse.