Falleció a los 83 años la artista brasileña Astrud Gilberto

2.572

Fallece a los 83 años la artista brasileña Astrud Gilberto

«La chica de Ipanema» dio a conocer a Astrud en el mundo; su versión obtuvo el premio Grammy a la mejor canción en 1965.

Una de las voces más importantes de la bossa nova y el jazz en Brasil, la cantante Astrud Gilberto, falleció a los 83 años, según se dio a conocer este martes en redes sociales.

«Vengo a traerles la triste noticia de que mi abuela se convirtió en estrella hoy y está al lado de mi abuelo João Gilberto», escribió su nieta, Sofía, sin dar detalles acerca de la causa de la muerte de la inolvidable artista brasileña.

También recordó que «Astrud fue la verdadera chica que llevó la bossa nova de Ipanema al mundo. Fue la pionera y la mejor. A los 22 años dio su voz a la versión en inglés de ‘Garota de Ipanema (La chica de Ipanema)’ y ganó fama internacional».

Precisamente, ese famoso tema, compuesto por Vinícius de Moraes y Antônio Carlos Jobim, dio a conocer a Astrud en todo el mundo. Un premio Grammy a la mejor canción en 1965 reconoció esa mítica versión.

Fue en Nueva York donde Astrud Gilberto grabó «Girl From Ipanema», junto al cantante y guitarrista Joao Gilberto, su esposo en aquel entonces, y el saxofonista estadounidense Stan Getz.

La cantante nació en Salvador, estado de Bahía (noreste) en 1940. Se casó en 1959 con João Gilberto, considerado el «padre del bossa nova», con quien tuvo un hijo, el también músico João Marcelo Gilberto, padre de Sofía.

Se recuerda que fue en el año 2001 la última aparición en escena de Astrud Gilberto, quien, luego de un Latin Jazz USA Award, se ganó un lugar en el Salón de la Fama de la Música latinoamericana en Nueva York, el International Latin Music Hall of Fame.

Alejada de los escenarios desde el 2002, Astrud cosechó una extensa discografía con unos 19 álbumes y fue considerada la primera «reina de la bossa nova». En el 2008 recibió un premio Grammy Latino que reconoció su carrera artística.

TELESUR


Astrud Gilberto, ícone da Bossa Nova, morre aos 83 anos

Astrud morreu em casa, na Filadélfia. O corpo será cremado nos Estados Unidos. A informação foi confirmada ao g1 pela nora da cantora.

A artista deixa dois filhos e duas netas. Sofia Gilberto, uma das netas, postou uma mensagem nas redes sociais.

«A vida é linda, como diz a música, mas venho trazer a triste notícia que minha avó virou estrela hoje e está ao lado do meu avô João Gilberto», afirmou um trecho da postagem de Sofia.

Adriana Magalhães, nora de Astrud, contou que ela morreu em casa.

«Morreu na casa que ela amava, onde pintava seus quadros. É uma casa cheia das obras de arte dela, mil pinturas. Faleceu como ela preferia. Nesse ponto, foi embora em paz. Astrud foi um grande exemplo artístico para suas netas e filhos. Foi uma artista múltipla, que cantava, compunha e pintava. E influencia a Sofia, que segue a avó, pintando, compondo e cantando», disse Adriana.

A família afirmou que Astrud teve um mal-estar digestivo em casa em pouco tempo depois, morreu do coração.

Astrud Evangelina Weinert nasceu em Salvador em 1940 e foi morar com a família ainda criança no Rio de Janeiro, onde cresceu. Sempre se interessou por música. Em 1959, ela se casou com João Gilberto, de quem adotou o sobrenome.

No Rio de Janeiro, participou de apresentações ao lado do marido e de artistas como Nara Leão, Johnny Alf e Elza Soares, entre outros. Uma delas foi “A noite do amor do sorriso da flor”, no anfiteatro da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, em 1960. A cidade influenciou a musicalidade e o trabalho de Astrud.

Em 1963, morando em Nova York, participou do álbum “Getz/ Gilberto”, de João Gilberto e o saxofonista Stan Getz, com arranjos de Tom Jobim.

O álbum foi um sucesso estrondoso e conquistou o Grammy de Álbum do Ano e de Gravação do Ano, com Garota de Ipanema, em 1965. Ela chegou a concorrer a artista revelação, que perdeu para os Beatles, e Melhor Performance Feminina, que perdeu para Barbra Streisand.

Astrud e João Gilberto se separaram pouco depois do álbum que a consagrou internacionalmente, mas a intérprete seguiu a carreira com apresentações no Brasil e no exterior.

A artista realizou uma série de turnês no exterior, sempre levando a musicalidade do país para todo o planeta. Ao longo do tempo, o trabalho de Astrud se tornou cada vez mais autoral.

Em abril de 2002, Astrud Gilberto foi indicada para o «International Latin Music Hall of Fame».

Globo

Más notas sobre el tema