Canciller ucraniano apunta contra Lula tras declaraciones sobre la guerra Rusia-Ucrania

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Ucrania arremete contra Lula por su posición en la guerra con Rusia

Ucrania lanzó fuertes críticas al presidente brasileño

, Luiz Inácio Lula da Silva, y lo invitó al país para que «comprenda» la realidad de la agresión rusa, en momentos en que Brasil promueve una mediación internacional para terminar con la guerra que es rechazada por Estados Unidos.

El vocero de la Cancillería ucraniana, Oleg Nikolenko, afirmó que Ucrania es la primera interesada en poner fin a la guerra, que observa «con interés» los esfuerzos de Lula y confía en que pueda efectuar una visita que le permita un contacto directo.

La semana pasada, Lula estuvo en China, donde se reunió con el presidente Xi Jinping y acusó a Estados Unidos y la Unión Europea de alimentar el conflicto

Sin embargo, en tono mucho más crítico, agregó que Lula pone «a la víctima y al agresor al mismo nivel» y por atacar a los aliados de Ucrania que la ayudan a «protegerse de una agresión asesina», informó la agencia de noticias AFP.

Nikolenko pidió al presidente de Brasil «comprenda las causas reales y la esencia» de la guerra en Ucrania, que comenzó con la invasión rusa en febrero de 2022.

La invitación se produce un día después de que Lula recibiera al canciller ruso, Serguei Lavrov, quien está de gira por países de América Latina, para promover una mediación internacional en la guerra de Ucrania.

Presidente ucraniano Volodimir Zelenski Foto AFP
Presidente ucraniano, Volodimir Zelenski. Foto AFP.

La semana pasada, Lula estuvo en China, un aliado de Rusia, donde se reunió con el presidente Xi Jinping y acusó a Estados Unidos y la Unión Europea (UE) de alimentar el conflicto con sus constantes entregas de armas a Ucrania.

Lula, que busca mantener una postura neutral, también dijo recientemente que el presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, debe plantearse la posibilidad de ceder definitivamente a Rusia la península de Crimea, que Moscú se anexionó en 2014.

Lula propone también que Rusia devuelva los territorios de Ucrania que conquistó desde que lanzó su invasión

El mandatario brasileño propone también que Rusia devuelva los territorios de Ucrania que conquistó desde que lanzó su invasión del país y que reciba garantías de que la OTAN no incorporará a Ucrania o seguirá extendiéndose hacia el este.

El lunes, mientras Lavrov se reunía con Lula, el vocero de la Casa Blanca, John Kirby, acusó a Brasil de «hacerse eco de la propaganda rusa y china» sobre el conflicto.

Contina el conflicto entre Ucrania y Rusia Foto AFP
Continúa el conflicto entre Ucrania y Rusia. Foto: AFP.

«Es profundamente problemática la forma en la que Brasil ha abordado este tema tanto de manera sustantiva como de manera retórica al sugerir que Estados Unidos Europa de alguna manera no están interesados en la paz o que comparten responsabilidad por la guerra», dijo.

«En ese punto, Brasil está repitiendo como un loro la propaganda rusa y china, sin prestar atención en absoluto a los hechos», añadió.

El canciller de Brasil, Mauro Vieira, defendió las relaciones con Rusia y dijo que está en total desacuerdo con las críticas de la Casa Blanca.

«No sé cómo ni por qué el portavoz del Consejo de Seguridad Nacional de la Casa Blanca llegó a esa conclusión. Pero no estoy de acuerdo de forma alguna», dijo Vieira a periodistas en Brasilia, luego de haberse reunido también con Lavrov.

«Sólo puedo decir que Brasil y Rusia cumplen este año 195 años de relaciones diplomáticas (…) son dos países que tienen una historia en común», afirmó el ministro afuera de la residencia oficial de la Alvorada, en Brasilia.

Télam


Lula diz condenar ‘violación de la integridad territorial de Ucrania’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira que condena a «violação territorial’ da Ucrânia, país invadido pela Rússia há mais de um ano. A sinalização ocorre no dia seguinte às críticas feitas pelo governo dos Estados Unidos e pela União Europeia à política externa brasileira.

Em viagem do presidente brasileiro à China, Lula repetiu a tese de que ambos os países em guerra teriam responsabilidade pelo conflito. Também indicou que americanos e nações europeias são responsáveis pelo acirramento das hostilidades.

Lula tratou do assunto em encontro com o presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis, no Itamaraty. Ambos almoçaram e tiveram uma reunião bilateral.

Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma negociação política negociada para o conflito. Falei da nossa preocupação com os efeitos da guerra, que extrapolam o continente europeu. Reiterei minha preocupação com as consequências globais desse conflito em matéria de segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do país — disse Lula.

O presidente voltou a falar sobre o desejo de criar um grupo com países para discutir a paz e afirmou que ouviu «com muito interesse» as considerações do presidente da Romênia sobre a guerra. A Romênia compartilha mais de 600 km de fronteira com a Ucrânia.

Entre os temas tratados, Lula também citou questões ambientais e comerciais, reforçando a defesa por uma negociação política para o conflito, além de um convite para uma visita oficial à Romênia.

Em um brinde antes do almoço oferecido pelo presidente brasileiro ao romeno, Lula afirmou que os dois países têm potencial para ampliar o fluxo de comércio e investimentos em áreas diversas, como agricultura e produtos de defesa.

— O Brasil é o maior fornecedor não europeu de alimentos para a Romênia, que por sua vez tem destacado desempenho da agricultura na Europa. São promissoras as possibilidades de intercâmbio entre a Embrapa e a Academia de Ciências Agrícolas e Florestais da Romênia — afirmou Lula.

O chefe do Executivo brasileiro afirmou ainda que é possível «impulsionar o intercâmbio de produtos de defesa com possibilidade reais de cooperações científicas e tecnológicas».

Lula afirmou ainda que expôs ao presidente da Romênia que o Brasil tem interesse na conclusão do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia que seja «equilibrado e capaz de apoiar o projeto de reindustrialização e desenvolvimento do país. Além disso, Lula citou o «grupo de Amizade Brasil e Romênia», criado em março deste ano, como um instrumento de «aproximação» entre os dois países.

Sobre as questões ambientais, Lula afirmou que Brasil e Romênia compartilham a «urgência do enfrentamento dos desafios da mudança do clima» e que levou ao presidente Iohannis o interesse de realizar a Cop 30, em 2025, no Brasil.

 A Romênia dispõe das mais extensas áreas de floresta nativa da Europa e compartilha da urgência do enfrentamento dos desafios da mudança do clima. Por isso, informei ao presidente da candidatura de Belém do Pará como sede da Cop 30 em 2025. Vamos mostrar ao mundo o compromisso do Brasil com o maior desafio da nossa geração.

O globo

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