Brasil | El gobierno anuncia la creación de un grupo de trabajo para hacer frente al cambio climático

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Brasil vuelve a crear grupo de trabajo para hacer frente al cambio climático

La ministra brasileña de Medio Ambiente, Marina Silva, anunció el martes, junto con el enviado presidencial estadounidense, John Kerry, que el Gobierno de Lula Da Silva creaba nuevamente un grupo de trabajo para hacer frente a los efectos del cambio climático, centrado en la lucha contra la deforestación en la Amazonia y la defensa de los pueblos indígenas.

Según Silva, el grupo estará compuesto por representantes de varios ministerios, buscando ampliar la protección de la biodiversidad brasileña y de los océanos, temas clave para frenar el calentamiento global y contener la emisión de gases de efecto invernadero. “Estamos haciendo un gran esfuerzo para proteger los bosques del mundo. Y es esencial que el mundo desarrollado ayude a proteger el bosque”, dijo Silva.

Creado inicialmente en 2015, el grupo de trabajo se reanudará ahora y establecerá prioridades para acciones conjuntas entre los dos países. “Dentro de la actualización de este acuerdo con Estados Unidos, tendremos una agenda de trabajo hasta abril, cuando habrá una reunión en el G20 [grupo que reúne a las 20 mayores economías del mundo] para alinear esta transición hacia un mundo más sostenible, justo, fraterno y pacífico”, explicó Silva.

Asimismo, señaló que el mayor reto será combatir los efectos negativos del cambio climático sin que ello suponga pérdidas en términos de desarrollo económico y social.

Kerry, por su parte, afirmó que el presidente estadounidense, Joseph Biden, está interesado en trabajar con Brasil para revertir el cambio climático y se ha comprometido a colaborar con el Fondo Amazonia, que recoge donaciones de potencias mundiales para la preservación del medio ambiente. EE.UU. pretende contribuir a los proyectos de mitigación climática y a la contención del aumento de la temperatura global en hasta 1,5° C, valor recomendado por el Acuerdo de París.

El grupo de trabajo de alto nivel tendrá como prioridad la mejora del diálogo entre ministerios. También trabajará en cuestiones de transición justa e inclusión para la descarbonización de la economía. Representantes de los sectores público, privado, filantrópico y multilateral también se unirán al grupo para debatir cuestiones relacionadas con el clima en el G20.

El Fondo Amazonia está gestionado por el Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES) y tiene por objeto apoyar proyectos de lucha contra la deforestación y fomentar la conservación de los bosques en la región amazónica. Fue creado en 2008 y cuenta con donaciones de países como Noruega y Alemania. (Fuente: Agencia Brasil)

Merco Press


Governo retoma grupo de trabalho para combate a mudanças climáticas

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou, nesta terça-feira (28), ao lado do assessor especial para o Clima do Governo dos Estados Unidos, John Kerry, a formação de um grupo de trabalho para conter os efeitos das mudanças climáticas no Brasil, com foco no combate ao desmatamento e na defesa dos povos indígenas.

Segundo a ministra, a força-tarefa será composta por representantes de diversos ministérios, buscando ampliar a proteção da biodiversidade brasileira e dos oceanos, questões centrais para frear o aquecimento do planeta e conter a emissão de gases do efeito estufa. «Estamos fazendo um grande esforço para proteção das florestas no mundo. E é fundamental que o mundo desenvolvido ajude a proteger a floresta», afirmou Marina Silva.

Criado inicialmente em 2015, o grupo de trabalho agora vai ser retomado e estabelecer prioridades de ações conjuntas entre os dois países. «Dentro da atualização desse acordo com os Estados Unidos, teremos uma agenda de trabalho até abril, quando haverá um encontro no G20 [grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo] para alinhar essa transição para um mundo mais sustentável, justo, fraterno e de paz», disse a ministra.

Para Marina Silva, o grande desafio será combater os efeitos negativos das mudanças climáticas sem que isso traga prejuízos em termos de desenvolvimento econômico e social.

Kerry, por sua vez, disse que o presidente norte-americano, Joe Biden, tem interesse em trabalhar junto ao Brasil para reverter as mudanças climáticas e se comprometeu a colaborar com o Fundo Amazônia, que reúne doações de potências globais para a preservação ambiental. A intenção dos Estados Unidos com a retomada do Fundo Amazônia é contribuir com projetos de mitigação climática e com a contenção do aumento da temperatura global em até 1,5° C, valor recomendado pelo Acordo de Paris.

O grupo de trabalho de alto nível terá como prioridade aprimorar o diálogo entre os ministérios e trabalhar em temas de transição justa e inclusão para descarbonização da economia. Também entrarão na composição do grupo representantes dos setores público, privado, filantrópico e multilateral para discutir os temas relacionados ao clima no G20.

O Fundo Amazônia é administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e se destina a apoiar projetos de combate ao desmatamento e de incentivo à conservação das florestas na região amazônica. Foi criado em 2008 e conta com doações de países como Noruega e Alemanha.

Agencia Brasil


Fundo Amazônia: Kerry diz que EUA têm projetos com mais de R$ 9 bi na área

O enviado especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (28/2), que o país tenta viabilizar recursos para o Fundo Amazônia. O representante do governo de Joe Biden reforçou a necessidade de investimentos em projetos para conter as mudanças climáticas no Brasil, como mitigação e adaptação climática. Os recursos dependem de aprovação do Congresso norte-americano.

“Nós temos um projeto de lei no Senado que tem como meta US$ 4,5 bilhões. Temos outro na Câmara de US$ 9 bilhões. É bipartidário nas duas casas. Mas sabemos que teremos uma luta para fazer as coisas passarem por esse canal específico”, declarou Kerry durante coletiva de imprensa no Ministério do Meio Ambiente.

“Então, também estamos trabalhando nas reformas multilaterais do Banco de Desenvolvimento e com o mercado de carbono, que pensamos ser essencial para nossa capacidade de abordar não apenas a questão do desmatamento, mas para a mitigação, adaptação e construção de resiliência em outros desafios que enfrentamos”, continuou o enviado especial.

Ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), John Kerry reiterou a importância de trabalhar com o Congresso norte-americano e empresas privadas para apoiar o Fundo Amazônia. Apesar da declaração, os Estados Unidos são os principais responsáveis pela liberação de CO2 na atmosfera, com 577,578 toneladas emitidas entre 1850 e 2016, segundo um estudo do World Resources Institute (WRI).

“A colaboração não é só de natureza financeira. É o reconhecimento de aporte de recursos de pagamento por emissão de CO2 já realizada, e os Estados Unidos estão sendo colaborativos”, disse Marina Silva.

O Fundo Amazônia financia projetos em todos os biomas do país. Apesar disso, o investimento proposto pelos Estados Unidos não tem um destino final, mas a ministra do Meio Ambiente declarou que a floresta tropical brasileira será a maior favorecida pela quantia.

“Eu gostaria que fosse a maior possível [fatia dos recursos para a Amazônia]”, completou Marina.

Metrópoles

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