Brasil | Las hinchadas de fútbol y su respuesta en defensa de la democracia

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Las hinchadas de fútbol y su respuesta en favor de la democracia en Brasil

Tras los disturbios en Brasilia contra el Gobierno de Lula da Silva, las hinchadas de los principales equipos de fútbol de Brasil manifestaron su repudio a los “actos antidemocráticos” cometidos por los bolsonaristas el 8 de enero.

Las hinchadas rivales no dudaron en compartir las calles en distintos puntos del país en rechazo a la toma del Palacio del Planalto y las sedes de los poderes del Estado en Brasilia por parte de seguidores del expresidente Jair Bolsonaro.

Asi fue por ejemplo en Sao Paulo, donde los Gavioes da Fiel y la Mancha verde, como se conoce a las hinchadas organizadas del Corinthians y el Palmeiras, junto a las torcidas del club Sao Paulo y del Santos, se unieron en las calles paulistas a manifestar su apoyo al Gobierno de Lula y su repudio a los actos “fascistas”.

 

Democracia corinthiana, un grupo de torcedores del Corinthians, equipo del que es hincha el presidente Lula da Silva, compartieron el siguiente mensaje en redes sociales: «Así como el pueblo subió la rampa y pasó la pancarta, será el pueblo en la calle el que mantendrá la democracia».

Los hinchas del Flamengo organizados en Raça Rubro-Negra rechazaron los hechos ocurridos el 8 de enero. «Raça Rubro-Negra repudia cualquier acto antidemocrático.Más que hinchas, somos un movimiento forjado bajo los ideales de resistencia y predicaremos siempre la democracia», fue el comunicado compartido en Twitter.

«¡Ninguna amnistía! ¡Para un fascista, es una paliza! Una vez más en primera línea en la defensa de la democracia. ¡El tranvía ANTIFA siempre está en la calle!», compartió en Twitter Resistência Alvinegra, la hinchada antifascista del Atlético Mineiro.

Luego de conocerse la victoria de Lula frente a Bolsonaro en la segunda vuelta electoral del 30 de octubre pasado, los partidarios del derrotado mandatario bloqueron durante algunos días distintas rutas y autopistas del país para reclamar que los resultados de los comicios no fueran reconocidos.
Por ese entonces se viralizaron las imágenes de los hinchas del Corinthians recorriendo distintos puntos de bloqueo para disolver las protestas, asegurar el libre tránsito y quitar las banderas con las proclamas golpistas del bolsonarismo.

Sputnik News


Bolsonarismo uniu Mancha e Gaviões – até o próximo clássico

 

Ter as organizadas de Palmeiras e Corinthians defendendo a democracia soa como bárbaros lutando pela civilização. São tempos estranhos

O vandalismo bolsonarista deste domingo (8) nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, mobilizou com atraso as forças de segurança de todo o país. Neste cenário de prisões, depredação do patrimônio público e bloqueio de vias, eis que surge uma união improvável e capaz de amedrontar até o mais temerário fascista: Gaviões da Fiel e Mancha Verde.

Uma convocação geral – um salve – de torcedores circulou nas redes sociais para um ato em defesa da democracia na noite desta segunda-feira (9), em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Na pauta, corintianos e palmeirenses pretendem chegar a um acordo de cavalheiros para combater ações de bolsonaristas em São Paulo. Até o início do encontro era possível observar aquele clima de esquenta como se estivessem do lado de fora do estádio. Algo assim só ocorreu em apoio aos torcedores e jogadores da Chapecoense que morreram em um acidente aéreo em novembro de 2016. O curioso é que os corintianos são associados à esquerda radical, enquanto os palmeirense seriam mais simpáticos à direita pesada. Santistas e são-paulinos devem aderir ao movimento. É quase certo que nesse processo a polícia terá que entrar em ação para preservar vidas e bens materiais.

Dá para dizer sem muito exagero que os bárbaros se uniram para combater o obscurantismo em nome da civilização. No início de novembro, após o resultado das eleições, bloqueios bolsonaristas foram levantados por torcidas organizadas. Na capital paulista, integrantes da Gaviões da Fiel liberaram faixas da Rodovia Presidente Dutra. Eles tinham pressa para assistir uma partida no Maracanã. Em Minas Gerais, a atleticana Galoucura desobstruiu a Rodovia Fernão Dias. Em nenhum momento encontraram resistência. Os bolsonaristas até batem o pé contra as PMs, mas diante de bandos de hooligans o nível de coragem evapora em nome da integridade física. Essa aliança, se vingar, durará até o próximo clássico do Paulistão. São tempos estranhos e perigosos.

 

Money Report

 

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