Brasil | Bolsonaro da un discurso electoral en su llegada a Reino Unido para el funeral de la reina Isabel II

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Bolsonaro improvisa un mitin electoral en un Londres de luto por Isabel II

El presidente brasileño, Jair Bolsonaro, improvisó un mitin electoral en Londres, adonde acudió al funeral de la reina Isabel II, en el que cargó contra la «liberalización de las drogas», el «aborto» y la «ideología de género».

«Estamos aquí, en una época, en un momento de pesar, con un profundo respeto por la familia de la reina y por el pueblo del Reino Unido», dijo Bolsonaro desde el balcón de la residencia del embajador de Brasil, según los videos difundidos en las redes sociales.

El mandatario ultraderechista, candidato a su reelección en octubre, fue recibido por decenas de brasileños congregados a la puerta de la representación diplomática.

Para Bolsonaro, la gente congregada «representa lo que realmente sucede en Brasil», que tiene por delante decidir su «futuro» en las elecciones de octubre, encabezadas, según los sondeos, por el expresidente izquierdista Luiz Inácio Lula da Silva.

«Sabemos quién está al otro lado y qué quieren implantar en nuestro Brasil», aseguró el presidente, para quien su país «no quiere discutir de la liberalización de las drogas, de legalizar el aborto» ni «tampoco acepta la ideología de género».

«Nuestro lema es Dios, patria, familia y libertad. Y ese es el sentimiento de la gran mayoría del pueblo brasileño», subrayó desde el balcón, donde ondeaba la bandera brasileña, generando aplausos de los asistentes.

Bolsonaro es uno de los pocos líderes de América Latina y el Caribe que confirmó su asistencia el lunes al funeral de Isabel II, que falleció el 8 de septiembre tras siete décadas en el trono.

Tras su llegada a Londres este domingo, el mandatario acudió junto a su esposa Michelle Bolsonaro, ambos vestidos de riguroso negro, a la capilla ardiente de la soberana en Westminster Hall, adonde llegó a bordo de un vehículo, constató AFP.

La Nación


‘Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno’, diz Bolsonaro em Londres; veja vídeo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recepcionado por um grupo de apoiadores de seu governo em Londres, onde desembarcou na manhã deste domingo, 18, para acompanhar as cerimônias que antecedem o funeral da rainha Elizabeth II. Da sacada da casa do embaixador do Brasil, onde está hospedado, o chefe do Executivo fez discurso de campanha e afirmou que a maioria do País não aceita discutir legalização do aborto, descriminalização das drogas e a chamada “ideologia de gênero”. “Esse é o entendimento da grande maioria do povo brasileiro. Estive no interior de Pernambuco e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”, disse.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em frente à casa do embaixador brasileiro em Londres - 18/9/2022

A comitiva do presidente no país inclui a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) e integrantes de sua campanha, além do pastor Silas Malafaia e do padre Paulo Antonio de Araújo, que o acompanham nesta viagem. Da casa do embaixador brasileiro em Londres, onde foi recebido pelos seus seguidores, Bolsonaro seguiu para Westminter Hall, onde visita a câmara ardente. Às 14h30 no horário local, o chefe do Executivo assinará o livro de condolências da rainha. Às 17h, também no horário local, ele será recepcionado pelo rei Charles III.

Os apoiadores de Bolsonaro vestem camisas da seleção brasileira e o recepcionaram aos gritos de “mito” e “homem extraordinário”. Na saída do presidente da casa do embaixador, houve também um protesto contra seu governo, mas em menor número. A polícia teve de cercar o local após os dois grupos se desentenderem e trocarem xingamentos. Os manifestantes contra o chefe do Executivo carregam faixas o acusando de ser uma “ameaça ao planeta”.

Segurança reforçada

O velório público será encerrado às 6h30 (2h30 horário em Brasília) desta segunda-feira, data para a qual está marcado o funeral de Estado no Castelo de Windson. Mais de 100 chefes de governo e Estado são esperados para a cerimônia principal.

Além de Bolsonaro, líderes de todo o mundo chegam a todo o momento em Londres para acompanhar o funeral da Rainha Elisabeth II.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o da França, Emmanuel Macron, assim como os monarcas da Espanha, Suécia, Noruega, Luxemburgo, Mônaco, Bélgica e Holanda estarão presentes na ocasião. Biden chegou na noite de sábado com a esposa Jill e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Ele se reuniu no mesmo dia com o rei Charles III e outros representantes da comunidade das nações Commonwealth.

A concentração de tantos líderes e o funeral representam um desafio de segurança “maior do que para os Jogos Olímpicos de 2012″, disse o vice-comissário da Scotland Yard, Stuart Cundy.

Estadao


PT vai ao TSE contra Bolsonaro por discurso em Londres

O PT deve acionar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Jair Bolsonaro pelo discurso com teor eleitoral em Londres neste domingo (18.set.2022). Segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), que é um dos coordenadores de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cabe uma ação por abuso de poder político e econômico.

“Um absurdo tanto pelo teor, quanto pelo fato de ser um discurso eleitoral, quanto pelo fato de usar um espaço público para fazer isso. Eu já contatei o jurídico da campanha, eu acho que cabe uma ação por abuso de poder político e econômico”, afirmou.

Costa disse ao Poder360 que já contatou o jurídico da campanha sobre o assunto. De acordo com ele, o caso seria parecido com o que foi visto nas manifestações de 7 de Setembro.

Na época, a coligação do PT foi ao TSE pedir que Bolsonaro não usasse imagens dos atos em sua campanha eleitoral e foi atendida pela Corte.

O União Brasil, também adversário de Bolsonaro na campanha presidencial, também sinalizou a reportagem que deve entrar na Justiça contra o presidente pelas falas na Inglaterra.

Discurso em Londres

O presidente fez um discurso em tom de campanha na sacada da residência oficial do embaixador brasileiro no Reino Unido. A Lei Eleitoral proíbe campanha política dentro de edifícios públicos. Bolsonaro está na Inglaterra para o funeral da Rainha Elizabeth II.

O presidente falou a pessoas na rua e na calçada em frente ao prédio. Repetiu o tom usado em atos de campanha: “…Essa manifestação de vocês representa o que realmente acontece no Brasil. O momento que teremos pela frente [em] que teremos de decidir o futuro da nossa nação. Sabemos quem é do outro lado e o que eles querem implantar em nosso Brasil. A nossa bandeira sempre será dessas cores que temos aqui [apontando para a bandeira do Brasil na sacada da residência]: verde e amarela. Jamais aceitaremos o que eles querem impor”.

Mais adiante, o presidente declarou: “Eu estive no interior de Pernambuco. A aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no 1º turno [o público então começa a gritar: ‘1º turno! 1º turno!’]”.

Quase no final de sua fala, Bolsonaro fez outra referência à campanha eleitoral por sua reeleição ao afirmar: “Se essa for a vontade de Deus, continuaremos”.

Eleitores brasileiros no exterior podem votar para presidente desde que estejam registrados nas embaixadas brasileiras de países em que vivem. Os brasileiros que saudaram Bolsonaro neste domingo em Londres, em tese, podem ser seus eleitores no dia 2 de outubro.

A Lei Eleitoral (nº 9.504, de 1997) tem menções explícitas proibindo o uso de bens públicos em benefício de políticos durante campanhas:

Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados.

[…]

Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais

Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

I – ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária.

Poder 360

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