Brasil | Movimientos populares salen a las calles contra Bolsonaro y en defensa de la democracia
Convocan movilizaciones contra políticas de Bolsonaro en Brasil
Movimientos populares y organizaciones sociales de Brasil convocaron a una movilización para este jueves contra las políticas gubernamentales del presidente Jair Bolsonaro, en detrimento de la educación, la alimentación, el empleo y la dignidad de la vida.
En el marco del Día del Estudiante que se celebra en la nación el 10 de agosto, saldrán a la calle bajo la consigna «Día Nacional de Movilización en Defensa de la Democracia y Elecciones Libres», colectivos movilizados de los frentes Popular Brasil y Pueblo sin Miedo, y movimientos estudiantiles, además de partidos políticos.
Por su parte, el movimiento brasileño Fora Bolsonaro (Fuera Bolsonaro) se suma “a las iniciativas de la sociedad civil preocupadas por la defensa de las elecciones y la soberanía del voto popular, amenazadas por la violencia política, las campañas de desinformación y los ataques a las instituciones”.
11 de agosto: FORA BOLSONARO: Em defesa da democracia e por eleições livres. Por direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome. Siga @forabolsonarona – #ForaBolsonaro pic.twitter.com/xgz7JbDk6z
— forabolsonaronacional (@forabolsonarona) August 10, 2022
Entre tanto, el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra en Brasil (MST) también se suma a las diversas movilizaciones que las organizaciones estudiantiles realizarán esta semana en defensa de la educación y contra el Gobierno de Jair Bolsonaro.
La dirigente del colectivo de jóvenes del MST, Fernanda de Farias expresó que “nuestro objetivo es desgastar al gobierno denunciando el desmantelamiento de la educación, además de articular la autoorganización de los estudiantes en los territorios de reforma agraria”.
TODOS NAS RUAS NO #11A 💪🏾
No dia do estudante, 11 de agosto, estaremos juntos nas ruas em defesa da educação, por eleições livres e em defesa da democracia.
JUNTOS PELA DEMOCRACIA!#11A #LevanteNasRuas #LevanteComLula #EstudantesComLula pic.twitter.com/sa6H5YFQx9
— Levante Popular da Juventude 🇧🇷 (@levantepopular) August 10, 2022
Las críticas contra Jair Bolsonaro se dan además por sus recientes pronunciamientos contra algunas instituciones, incluido el Tribunal Superior Electoral (TSE). De igual manera una situación que persiste en el país durante su mandato, y por lo cual también se movilizan las organizaciones es la inseguridad alimentaria.
Datos especializados sobre economía compartidos por la plataforma Journalistas Livres confirman que la fuerte caída de los precios de los combustibles terminó ocultando la aceleración de los precios de los alimentos, que pasó de 0,80 por ciento en junio a 1,30 por ciento en julio.
En este sentido el Boletín de Desigualdad en las Metrópolis publicó que número de pobres urbanos alcanzó un récord de casi 20 millones de personas en 2021, lo que equivale al 23.7 por ciento de la población en ciudades brasileñas. Este es el mayor índice desde el inicio de registros en 2012, el máximo no llegaba a 20 por ciento.
Durante el mandato de Bolsonaro, los pueblos indígenas se han encontrado en una situación de vulnerabilidad.
El pasado 9 de agosto movilizaciones indígenas se pronunciaron por “la demarcación de las tierras indígenas, contra la liberación de la minería y el arrendamiento de nuestros territorios, contra el intento de flexibilización del licenciamiento ambiental, contra la financiación de las armas en el campo”.
Movimentos populares vão às ruas contra ameaças de Bolsonaro à democracia nesta quinta (11)
Por Pedro Rafael Vilela
Entidades da sociedade civil de todo o país saem às ruas nesta quinta-feira (11) em protestos contra as ameaças do presidente Jair Bolsonaro à democracia e os cortes na educação, além da fome, o desemprego e a miséria, que assolam o país. A data também marca o dia nacional dos estudantes e é tradicionalmente um dia de luta do movimento estudantil no Brasil.
Organizados por centrais sindicais, movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos estudantis, além de partidos políticos, os atos significam uma retomada das ruas, dessa vez, segundo as entidades, em manifestações contra os ataques de Bolsonaro às instituições democráticas, incluindo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que mergulham o país cada vez mais em uma crise política sem precedentes.
Pelo menos 23 capitais brasileiras já confirmaram atos nesta quinta-feira (veja a lista). Cidades do interior do Brasil também estão se organizando. Em Brasília, o protesto está marcado para às 15 horas, no gramado em frente ao Congresso Nacional.
No mesmo dia, na capital paulista, um outro ato deve reunir milhares de pessoas para a leitura pública do manifesto da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) “em defesa do Estado Democrático de Direito”, que já ultrapassou a marca de 800 mil assinaturas.
O documento denuncia os atos golpistas de Jair Bolsonaro e tem a assinatura de diversos presidenciáveis, como Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã).
Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão entre os signatários, junto com centenas de milhares de artistas, intelectuais, ex-ministros e políticos.
TSE exige censura contra o ex-presidente Lula e veta a palavra genocida contra Bolsonaro
O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de sete vídeos em que o ex-presidente Lula chama o presidente Jair Bolsonaro (PL) de «genocida» durante um evento no município de Garanhuns, em Pernambuco.
Na decisão, que atendeu a pedido do PL, o ministro escreveu que a «palavra ou expressão ‘genocida’ tem o sentido de qualificar pessoa que perpetra ou é responsável pelo extermínio ou destruição de grupo nacional, étnico, racial ou religioso».
Os setes vídeos exigidos para a remoção foram publicados nos canais do YouTube de Lula, do Partido dos Trabalhadores, e veículos de comunicação. O ministro deu 24 horas para a plataforma cumprir a determinação judicial e remover os vídeos.
Araújo decidiu, entretanto, que os vídeos poderão ser republicados desde que seja retirado os trechos «em que se imputa o atributo de genocida, considerando sua aparente ilegalidade nesse juízo preliminar».
