Bolsonaro ironiza sobre el lenguaje inclusivo en Argentina: «Desabastecimiente, pobreze y desemplee»

1.501

«Desabastecimiente, pobreze y desemplee»: Jair Bolsonaro se burló de Argentina en lenguaje inclusivo

Con espíritu irónico, el mandatario brasileño se refirió a la situación económica argentina en lenguaje inclusivo, luego de lamentar su utilización en Argentina. También criticó a su adversario Lula Da Silva.

Jair Bolsonaro volvió a repudiar el uso de lenguaje inclusivo en Argentina, para lo cual publicó este miércoles un polémico tuit con expresiones inclusivas para referirse al caótico escenario económico de Argentina: «Ahora hay ‘desabastecimiente’, ‘pobreze’ y ‘desemplee’. Que Dios proteja a nuestros hermanos argentinos», polemizó el mandatario brasileño. También le envió un mensaje especial a Lula Da Silva, con quien disputará los comicios presidenciales en octubre.

No es la primera vez que Bolsonaro redobla sus críticas hacia su país vecino. En esta oportunidad, el Jefe de Estado repudió la presunta «oficialización» del lenguaje inclusivo en Argentina, al considerar su uso extendido como una falta de respeto a la cultura, las tradiciones y los símbolos nacionales.

«Lamento la oficialización del uso de lenguaje neutro por parte de Argentina (sic). ¿Cómo ayuda eso a su pueblo? El único cambio provocado es que ahora hay ‘desabastecimiente’, ‘pobreze’ y «desemplee’. Que Dios proteja a nuestros hermanos argentinos y los ayude a salir de esta difícil situación», tuiteó.

Por su parte, el gobierno de Jair Bolsonaro prohibió en 2021 el uso de lenguaje inclusivo en los proyectos culturales financiados con la Ley de Incentivo a la Cultura, más conocida como Ley Rouanet.

Las críticas fueron formuladas a pocos días de que el Ministerio de Obras Públicas, conducido por Gabriel Katopodis, comunicara la iniciativa de incorporar el uso del lenguaje no sexista en sus comunicaciones oficiales.

Las críticas a Lula

Lula Da Silva, líder del Partido de los Trabajadores (PT) también fue víctima del exabrupto de Jair Bolsonaro.

«En Brasil, la izquierda parece obsesionada en destruir nuestros símbolos nacionales. Es una forma de dividir el país, faltando el respeto a su cultura y tradiciones. Respeto se conquista con carácter, trabajo y valores, no con estos disparates», expresó Bolsonaro.

Con el objetivo de repetir la exitosa campaña electoral que lo condujo a la presidencia en 2018, Bolsonaro instaló en el debate previo a las elecciones de octubre una agenda de costumbres y comportamientos vinculada a los sectores más conservadores de los credos evangelistas de Brasil, una de las bases de su plataforma política.

Sin embargo, según un relevamiento de la encuestadora Datafolha, el actual presidente brasileño podría perder en primera vuelta ante Lula por una diferencia mayor a 20 puntos.

Perfil


Bolsonaro ironiza linguagem neutra na Argentina: ‘Pobreze e desempregue’

O Ministério de Obras Públicas, do governo do presidente Alberto Fernández, vai começar a usar oficialmente a linguagem e a comunicação não sexista e inclusiva

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou a oficialização da linguagem neutra na Argentina, nesta quarta-feira (3/8). Para o chefe do Executivo federal, a única mudança provocada agora é “desabastecimente”, “probreze” e “desempregue”.

Declaração faz referência a situação econômica do país que vem sendo usada de exemplo pelo presidente de como o Brasil pode ficar caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato ao Planalto, volte ao poder.

“Lamento a oficialização do uso da «linguagem neutra» pela Argentina. No que isso ajuda o seu povo? A única mudança provocada é que agora há «desabastecimente», «pobreze» e «desempregue». Que Deus proteja os nossos irmãos argentinos e os ajude a sair dessa difícil situação”, escreveu Bolsonaro no Twitter.

O Ministério de Obras Públicas, do governo do presidente Alberto Fernández, vai começar a usar oficialmente a linguagem e a comunicação não sexista e inclusiva «como formas expressivas válidas em produções, documentos, registros e atos administrativos em todas as áreas». A decisão foi publicada no dia 28 de julho.

Para Bolsonaro, quem acredita que são essas pautas mais importantes para um povo precisa de “boa sorte”.

“Meu compromisso é o de seguir reduzindo a violência, criando um ambiente propício à geração de empregos, acelerando o crescimento da nossa economia e defendendo os valores sagrados da nossa pátria», acrescentou.

A linguagem neutra, também conhecida como linguagem não-binária, tem como objetivo evitar o uso dos gêneros tradicionalmente aceitos pela sociedade (masculino e feminino), de modo a tornar a comunicação mais inclusiva e menos sexista.

Correio Braziliense


‘Não permitiremos que um genocida se apodere da bandeira brasileira’, diz Lula no Piauí

Durante ato em Teresina, o ex-presidente afirmou que o Brasil vive um cenário pior que o de 2003, quando chegou ao Planalto pela 1ª vez.

O ex-presidente Lula, candidato do PT ao Palácio do Planalto, afirmou nesta quarta-feira 3 que o Brasil vive um cenário pior que o de 2003, quando ele chegou ao poder pela primeira vez. Em ato em Teresina (PI), também criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu que o povo não permita que o ex-capitão se aproprie da bandeira do País.

Na capital do Piauí, Lula esteve acompanhado, entre outros, do candidato petista ao governo, Rafael Fonteles, e do postulante do partido ao Senado, Wellington Dias.

“Não vamos permitir que um genocida que está lá em Brasília e não derramou uma lágrima por quase 700 mil pessoas que morreram [de Covid-19] se apodere da bandeira brasileira, porque a bandeira brasileira é do povo brasileiro”, discursou o ex-presidente. “O cidadão que está lá não está preparado para governar este País.”

Ao afirmar que a situação em 2022 é pior que a de 2003, quando sucedeu a Fernando Henrique Cardoso na Presidência, Lula mencionou o desemprego, a inflação, a taxa de juros e os preços de itens essenciais, como o arroz, o feijão e os combustíveis.

“Não se preocupem com os meus 76 anos de idade. As pessoas só envelhecem quando não têm uma causa, e eu tenho uma: é outra vez provar ao mundo e à elite brasileira que o povo vai comer três vezes ao dia, trabalhar, ter aumento de salário e poder levar uma vida digna.”

Lula também criticou a PEC Eleitoral, a criar benesses temporárias e servir como uma tentativa de dar sobrevida à campanha de Bolsonaro à reeleição.

Promulgado pelo Congresso Nacional em julho, o texto estabelece um estado de emergência e libera do Teto de Gastos 41,25 bilhões de reais até o fim deste ano para a expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás, a criação de auxílios a caminhoneiros e taxistas, o financiamento da gratuidade de transporte coletivo para idosos, a compensação a estados que concederem créditos tributários para o etanol e o reforço do programa Alimenta Brasil.

“Não é uma tarefa fácil [vencer a eleição], porque é a briga de um conjunto de partidos e de um homem contra o Estado brasileiro. O Bolsonaro acaba de fazer uma mudança na Constituição distribuindo 41 bilhões até dezembro. É só até dezembro”, destacou o petista. “Ele acha que o povo é gado, e nós temos de dizer: coloque o dinheiro na nossa conta e vamos comprar o que comer, o que vestir, aquilo de que precisamos, mas se ele pensa que esse dinheiro vai comprar voto, no dia 2 de outubro a gente tem de dar uma banana para Bolsonaro.”

Uma pesquisa Quaest divulgada nesta quarta aponta que Lula tem 44% das intenções de voto e lidera a disputa presidencial. Com o resultado, o petista está numericamente à frente, mas tecnicamente empatado com a soma de todos os demais candidatos monitorados pelo levantamento (42%). O índice estaria no limite de confirmar as chances de Lula vencer no primeiro turno.

Em segundo, aparece Bolsonaro, com 32%. Ciro Gomes (PDT) mostra estabilidade em terceiro lugar e reúne 5% da preferência do eleitorado. Já Simone Tebet (MDB), a aposta da chamada terceira via, conseguiu os mesmos 2% de André Janones (Avante). O coach Pablo Marçal (PROS) é o outro candidato a pontuar na pesquisa, com 1% das intenções de voto.

Carta Capital

Más notas sobre el tema