Lula lanzará oficialmente su candidatura presidencial este sábado

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Brasil: luego de lograr el apoyo de todos los sectores de izquierda, el PT quiere sumar adhesiones entre los partidos de centro para las elecciones de octubre

La presidenta del Partido de los Trabajadores (PT), la diputada Gleisi Hoffmann, dijo que los partidos que todavía no ingresaron en la alianza formal en torno a la candidatura del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva para las elecciones del 2 de octubre tienen un espacio abierto para el diálogo.

El lanzamiento oficial de la candidatura de Lula a la presidencia será el sábado y por supuesto en el evento estará presente el postulante a la vicepresidencia, el exgobernador del estado de San Pablo Geraldo Alckmin, quien para acompañar al líder petista dejó el Partido de la Social Democracia (PSDB), sector en el que militó durante más de 30 años, y se afilió al Partido Socialista Brasileño (PSB). La jugada política de ofrecerle la vicepresidencia a Alckmin fue una acción tendiente a captar, aunque sea, a una parte del voto centroderechista, particularmente al paulista, pero el PT apuesta a seguir ampliando su base.

Actualmente apoyan la candidatura de Lula, además del PT, el PSB, el Partido Comunista de Brasil, el Partido Verde, Solidaridad, los ecologistas de Rede y el Partido Socialismo y Libertad (PSOL).

Según informó el portal político brasileño Metrópoles, el sector que lidera Lula pretende agrandar su frente sumando sectores que actualmente se posicionan en la tercera vía, es decir, que no apoyan ni a Lula ni al presidente Jair Bolsonaro, quien integra el Partido Liberal.

Ahora el PT comenzará a tener contactos con el Movimiento Democrático Brasileño (MDB), que tiene como precandidata a la senadora Simone Tebet, y con Avante, que tiene como postulante al diputado federal por Minas Gerais André Janones. También habrá acercamientos con el Partido Social Democrático que lidera el exalcalde de la ciudad de San Pablo Gilberto Kassab, quien no logró consolidar una candidatura propia a la presidencia.

“Terminamos de cerrar la política básica de alianzas, consolidar nuestro campo, el campo de izquierda y de centroizquierda en torno a la candidatura de Lula. Hoy tenemos siete partidos apoyando al presidente. En este campo solamente no está el Partido Democrático Laborista [PDT, por sus siglas en portugués, sector que lidera Ciro Gomes]. Es obvio que seguiremos hablando con las otras partes. Estamos hablando con sectores del MDB, del PSD, queremos hablar con Avante, pero primero teníamos que consolidar esta alianza de izquierda”, afirmó Hoffmann.

La dirigente petista negó que las conversaciones con MDB y Avante no respeten las precandidaturas de Tebet y Janones. “Todavía no hemos tenido una conversación más cercana, porque le tenemos respeto a Janones. Pero queremos buscar tanto al presidente de Avante como a Janones para iniciar una conversación. Estamos hablando con algunos sectores del MDB para saber qué va a hacer el partido. También respetamos la candidatura de Simone, pero tienen plazo hasta el 18 de mayo para definir. Queremos conversar, saber qué están pensando sobre la vida y hacia dónde están yendo”, agregó Hoffmann.

Mientras tanto, las encuestas más recientes siguen mostrando a Lula como favorito para las elecciones, pero su ventaja sobre Bolsonaro se está reduciendo respecto de sondeos anteriores.

Según la encuesta realizada por Poder Data difundida el viernes, Lula tiene 41% y Bolsonaro aparece en segundo lugar, con 36%. La encuesta indica una consolidación de la brecha de cinco puntos porcentuales entre los dos precandidatos señalados en la encuesta anterior, divulgada hace 15 días. El estudio de Poder Data también confirmó que Ciro Gomes (PDT) es el tercer candidato con más apoyos, aunque muy lejos de los otros dos, ya que suma tan sólo 6% de las intenciones de voto. Un poco más abajo que Gomes se sitúa João Doria (PSDB), que tiene 4%. Todos los demás candidatos juntos suman apenas cinco puntos porcentuales, André Janones (Avante) tiene 3% y Simone Tebet (MDB) aparece con 1%.

La encuesta también monitoreó las intenciones de voto para el principal escenario de la segunda vuelta, que sería un mano a mano entre Lula y Bolsonaro. En este caso, el líder izquierdista vuelve a aparecer al frente, con 48% de los votos, frente a 39% del actual mandatario. La brecha entre los dos, que llegó a ser de 25 puntos porcentuales, ahora es de nueve puntos. También vale la pena mencionar que este número no varió desde la encuesta anterior, que fue publicada hace dos semanas.

La Diaria


Lula traça plano para Alckmin viajar pelo país e atenuar resistência do agro ao petista

Por Catia Seabra

Potencial vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) acompanhará o petista nas viagens durante os dois primeiros meses da campanha, a partir da oficialização da candidatura no sábado (7).

A convite de Lula, Alckmin deverá integrar as comitivas a Minas, onde passarão por Belo Horizonte, Contagem e Juiz de Fora. No fim de maio, os dois viajarão para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Pelo roteiro, a dupla viajará ao Norte no início de junho.

O plano de viagens tem a intenção de apresentar a chapa ao eleitor, como antecipou o Painel.

A partir de agosto, Alckmin deverá também cumprir um roteiro próprio em regiões onde o PT sofre forte resistência, a começar pelo interior de São Paulo.

Ele também deverá acompanhar Lula em quatro viagens no estado.

Em São Paulo, a atuação de Alckmin em favor da candidatura de Fernando Haddad depende ainda da definição do PSB sobre o destino político de Márcio França. Ex-governador de São Paulo, França insiste em concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, o que limitaria a ação de Alckmin.

Colaboradores de Lula definem como o ideal o lançamento de uma candidatura única, unindo PT ao PSB. Tida como remota, essa aliança permitiria maior desenvoltura a Alckmin em suas andanças pelo estado.

Nesta segunda-feira (2), o ex-tucano disse que o contato com o eleitor é a melhor parte da disputa eleitoral. «Essa é a lógica da campanha. Depois que você se elege, as pessoas se inibem um pouco», disse Alckmin, afirmando que, nas ruas, «você sente melhor as pessoas, elas se abrem mais, falam mais».

Questionado se viajaria ao lado de Lula ou separadamente, Alckmin disse que as duas coisas. «Em alguns lugares ir junto e a maioria, sozinho.»

Três vezes governador de São Paulo, Alckmin deverá centrar esforços na área de vocação agrícola.
Além do interior de São Paulo, a aposta é que o ex-governador ajude a dissipar resistência junto a setores da economia, como agronegócio e saúde.

Com assento reservado na coordenação de campanha de Lula, o ex-governador do Piauí Wellington Dias afirma que Alckmin «tem um elo bom com os médicos, setor da saúde, e agronegócio também».

Antes de embarcar nessa estratégia, Alckmin terá que explicar a seus eleitores, muitos deles refratários ao PT, por que se aliou a Lula.

Ele também deverá designar um representante para a coordenação da campanha de Lula. O ex-governador já tem marcado presença nas agendas do petista.

Nesta segunda, Alckmin participou de reunião onde foi apresentado a Lula o resultado de uma pesquisa realizada em todo o país. A partir desses números, nascerá a programação de futuras viagens.

Folha de S. Paulo


Bolsonaro diz que Lula é «cara de pau» por cobrá-lo sobre inflação

Por Ingrid Soares

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (2/5) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é «cara de pau» por cobrá-lo sobre a inflação que assola o país e desemboca em itens alimentícios e combustíveis. O chefe do Executivo criticou o petista ao comentar sobre os atos de 1º de Maio, Dia do Trabalhador.

«O cheiro de mortadela estava na televisão. A cara de pau dele de me culpar pela inflação. A inflação vem do ‘fica em casa e a economia a gente vê depois'», alegou em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Em live no último dia 28, Bolsonaro culpou governadores pela alta dos preços e disse que a «inflação está no mundo todo». «Essa crise, esses problemas, né, a pandemia. A péssima condução por parte de muitos governadores levou a esse caos. Se não fôssemos nós, ao conceder o auxílio emergencial lá em 2020 e em uma parte de 2021, como estariam as pessoas?”, questionou.

«E, agora, vêm uns candidatos aí, que nem são governadores, e querem colocar a culpa em mim. Na inflação, nos combustíveis, no preço da energia elétrica. O que os governadores que são simpáticos ao Lula fizeram? Impuseram as maiores medidas restritivas em todo país», alegou.

Correio Brasziliense

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