Brasil | Lula afirma que “Bolsonaro tiene los días contados” y «teme ir preso”

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Bolsonaro tiene los días contados y teme ir preso, afirma Lula

El exmandatario brasileño Luiz Inácio Lula da Silva, candidato presidencial favorito en las encuestas, afirmó que el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, su rival electoral, «tiene los días contados» y que busca sembrar dudas sobre el proceso electoral porque tiene miedo de «terminar preso» en caso de ser derrotado.

«Bolsonaro, tus días están contados. No te sirve de nada decir que desconfías de las urnas. De lo que tienes miedo es de perder las elecciones y de terminar preso», afirmó Lula en un discurso en la noche del lunes en Belo Horizonte, capital del estado de Minas Gerais, segundo mayor distrito electoral de Brasil, en el marco de su primera gira como candidato a las elecciones del 2 de octubre.

Lula, presidente entre 2003 y 2010, fue proclamado el sábado pasado candidato presidencial por el Partido de los Trabajadores acompañado en la fórmula como vice por el exgobernador paulista Geraldo Alckmin, del Partido Socialista Brasileño (PSB).

El exsindicalista inició en Belo Horizonte la gira previa anterior a inscribirse, en agosto, ante el Tribunal Superior Electoral, con lo cual comenzará oficialmente la campaña.

Lula dijo que Bolsonaro es representante del «odio, la ignorancia, el fascismo y la violencia» y cargó contra las críticas del ultraderechista al sistema electoral, unas sospechas basadas en fake news que se convirtieron en una investigación que lleva adelante por atentado contra la Constitución el juez Alexandre de Moraes en el Supremo Tribunal Federal (STF).

Este martes, el diario Folha de Sao Paulo publicó en su portada en exclusiva un informe de la Policía Federal a pedido del STF, la corte suprema, sobre cómo el Poder Ejecutivo actúa para menospreciar la credibilidad del sistema de urnas electrónico que rige en Brasil desde 1996 sin ningún tipo de sospecha de fraude en su implementación.

Según el informe policial, la Agencia Brasileña de Inteligencia (Abin), el ministro del Gabinete de Seguridad Institucional, general retirado Augusto Heleno, y el ministro Secretario de Gobierno, general retirado Luiz Ramos usan las instituciones públicas desde 2019 para buscar informaciones contra las urnas electrónicas y generar, en base a información falsa, sospechas sobre el sistema electoral.

El coordinador de la campaña de Lula, el exministro Aloizio Mercadante, dijo en marzo pasado que temía que partidarios de Bolsonaro no acepten los resultados de las elecciones y se embarquen en violentas protestas similares a la invasión del Congreso de Estados Unidos por seguidores del expresidente Donald Trump luego de que éste denunciara fraude en su derrota contar el presidente Joe Biden.

El caso del accionar oficial contra el sistema electoral está siendo investigado por el juez Moraes de la corte suprema en un expediente denominado «milicias digitales» vinculado a la financiación de movimientos en las redes para lanzar mentiras y ataques al sistema constitucional.

Bolsonaro se encuentra en una suerte de guerra contra Moraes luego de que el magistrado -y el resto de la corte- condenara a ocho años de prisión por incitar a un golpe de Estado al diputado ultraderechista Daniel Silveira, un expolicía de Río de Janeiro que fue indu

Grupo La Provincia


«Você tem é medo de perder e ser preso», diz Lula sobre Bolsonaro

Por Vinicius Doria e Deborah Hana Cardoso

No primeiro discurso após o lançamento da pré-candidatura, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos ataques ao sistema eleitoral.

“Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder e ser preso após as eleições”, disse Lula, em Belo Horizonte. O petista começou a sua incursão pelo país por Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.

Suscitando o chamado “Brasil real” — fora das questões ligadas ao poder e dentro das necessidades enfrentadas pela população no dia a dia —, Lula disse que quer ser o candidato de um movimento. “Das pessoas que choraram com seus parentes que morreram com a pandemia, das pessoas que ficaram desempregadas, dos 19 milhões que passam fome, dos 16 milhões que têm algum problema de segurança alimentar, dos milhões e milhões de brasileiros que saem para procurar emprego todos os dias e voltam para casa sem ter um emprego. Dos brasileiros que estão trabalhando nos aplicativos sem ter férias, sem seguridade social”, enfatizou.

Lula ainda se referiu à imagem que o Brasil passou a ter no exterior. “Este país era respeitado pelo mundo inteiro e, hoje, virou pária, pois ninguém quer ter contato com esse presidente que não representa o povo brasileiro”, frisou. “Este país nasceu para ser gostado.”

O ex-presidente também fez um chamamento à mobilização do eleitorado mineiro diante da recuperação do atual chefe do Executivo nas pesquisas de intenção de voto.

“Para ganhar essas eleições, precisamos trabalhar. Nós temos que visitar cada rua, loja, agência bancária, porta de fábrica. Precisamos ficar na estação do metrô, do trem, do ponto de ônibus, na rua, onde as pessoas estão passando para conversar com elas, porque nosso adversário mente sete vezes por dia, ele é o rei da fake news, o rei da mentira. Ele conta todo dia mentiras contra o povo brasileiro”, acusou. O pré-candidato também se dirigiu ao eleitorado feminino. “Você tem a maioria em número, agora tem de ser maioria em decisão”, acrescentou.

Mais cedo, Lula defendeu a unidade de partidos e movimentos sindicais em torno de sua candidatura. “Separados, somos fracos. Mas, juntos, temos muito mais força para derrubar este governo”, afirmou.

Lula ganhou as eleições em Minas Gerais em 2002 e 2006, assim como Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Correio Braziliense


Ministro da Defesa quer centralizar comunicação com TSE

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, solicitou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que ele próprio receba as comunicações relacionadas à Comissão de Transparência do tribunal, onde uma vaga é ocupada pelo general Heber Portella, chefe do Comando de Defesa Cibernética do Exército. A informação está em um ofício, do dia 28 de abril, e foi revelada nesta segunda-feira (9) por veículos de imprensa.

Criada para as eleições de 2022, a Comissão de Transparência do TSE é formada por representantes de 12 instituições, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Ministério Público Eleitoral, e é responsável por fazer recomendações à corte para aprimorar o processo eleitoral. O convite para a participação das Forças Armadas foi feito em 2021 pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, com o objetivo de conter o discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro. Mas tem sido visto por analistas e pelos próprios ministros do Supremo e da corte eleitoral como um tiro no pé.

Como integrante da comissão escolhido pelo então ministro da Defesa general Walter Braga Netto (cotado para ser vice na chapa de Bolsonaro em outubro), Portella já vinha fazendo demandas que demonstravam alinhamento à pressão de Bolsonaro contra o TSE. No ofício encaminhado ao presidente do tribunal, ministro Edson Fachin, Oliveira argumentou que um novo ciclo no planejamento eleitoral está começando, após a apresentação do plano de ação para ampliar a transparência das eleições pela comissão, no dia 25 de abril. O ministro afirmou que Portella “contribuiu com propostas para o aperfeiçoamento da segurança e da transparência do processo eleitoral”, e pede que futuras demandas sejam direcionadas a ele.

“Nesse contexto e diante da impossibilidade de tê-lo feito pessoalmente, solicito a vossa excelência que, a partir desta data, as eventuais demandas da CTE direcionadas às Forças Armadas, tais como solicitações diversas, participação em reuniões, etc, sejam encaminhadas a este ministro, como autoridade representada naquela comissão”

O movimento do ministro da Defesa, pasta responsável pelo comando das Forças Armadas, se soma a uma série de outras iniciativas do governo Jair Bolsonaro para interferir no processo eleitoral e gerar dúvidas sem fundamento sobre a credibilidade do sistema eletrônico de votação, valendo-se dos militares. O presidente chegou a defender que as Forças Armadas façam a contagem dos votos paralelamente à corte máxima da Justiça Eleitoral, uma função que não cabe aos militares em nenhuma democracia do mundo, segundo especialistas em direito e em Forças Armadas.

O TSE ainda não se manifestou publicamente sobre a solicitação do ministro da Defesa. Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que o pedido para a centralização das comunicações do TSE na pasta não significa um pedido para a retirada de Portella da comissão.

Nexo Jornal

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