Brasil | Así será el lanzamiento de la candidatura de Lula este sábado en San Pablo

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Comunicação do PT se mobiliza para grande ato com Lula, neste sábado

A estrutura de comunicação do Partido dos Trabalhadores está toda mobilizada para dar visibilidade ao lançamento, neste sábado (7), do movimento Vamos Juntos pelo Brasil, que reúne movimentos sociais e partidos políticos que veem em Lula a esperança de reconstruir o Brasil.

O ato está marcado para as 10h, no Expo Center Norte, em São Paulo. Haverá pronunciamentos do ex-presidente Lula e do ex-governador Geraldo Alckmin, além da participação dos presidentes e lideranças de PT, PSB, PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, centrais sindicais, movimentos sociais e outras lideranças.

Em reunião com os secretários estaduais de Comunicação do PT, na quarta-feira (4), coordenada pelo secretário nacional de Comunicação, Jilmar Tatto, foi discutida a estratégia de divulgação do evento. Participaram ainda os coordenadores de comunicação das bancadas do PT no Senado e na Câmara.

Ficou acertada a transmissão cruzada (retransmissão) do evento pela internet a partir da TvPT (vídeo abaixo), o que dará aos militantes uma ampla gama de canais nos quais poderão acompanhar o lançamento ao vivo (clique aqui para saber como se cadastrar para fazer a transmissão).

Além disso, foi sugerido que os diretórios e todas as instâncias do partido promovam eventos durante o sábado, sendo que alguns deles já se mobilizaram.

Confirmaram a montagem de telões para que a militância possa assistir ao evento reunida, por exemplo, o PT de Porto Alegre; o PT da Paraíba, em João Pessoa; o PT do Acre, em Rio Branco; o PT de Pernambuco, no Recife; e o PT de Ribeirão Preto. Os militantes podem procurar os diretórios de suas cidades para se informar se há alguma ação agendada.

Outra ação que tem ocorrido envolve os Comitês Populares de Luta que estão sendo criados Brasil afora. Veja aqui como seu comitê pode ajudar na divulgação do evento de sábado.

PT


Bolsonaro volvió a hablar de fraude y anunció una empresa privada para auditar

Por Pablo Giuliano

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, volvió este jueves a agitar, sin pruebas, el fantasma de un supuesto fraude en su contra y anunció la contratación de una empresa privada para auditar el trabajo del Tribunal Superior Electoral (TSE) en el proceso para los comicios del 2 de octubre, para los cuales aparece en los sondeos derrotado ante el líder opositor, el exmandatario Luiz Inácio Lula da Silva.

«El Partido Liberal va a contratar una empresa para hacer auditoría antes de las elecciones», dijo Bolsonaro, quien volvió a poner bajo sospecha al TSE durante su tradicional programa por Facebook de los jueves por la noche.

La declaración fue dada horas después de que la agencia de noticias Reuters revelara que directivos de la Agencia Central de Inteligencia de Estados Unidos (CIA, en inglés) le dijeran a Bolsonaro y a varios ministros el año pasado que el sistema electoral brasileño era confiable.

Bolsonaro afirmó que las Fuerzas Armadas hicieron un informe presentado ante el TSE con objeciones sobre el sistema electoral de Brasil.

El año pasado el Supremo Tribunal Federal, la máxima corte, abrió una causa contra Bolsonaro por atentar contra el sistema constitucional y mentir sobre un supuesto fraude en el sistema de urnas electrónicas que Brasil utiliza desde 1996 sin fraude.

El gobierno rechazó un pedido para que observadores de la Unión Europea puedan participar de los comicios.

«La empresa le va a pedir al tribunal una gran cantidad de informaciones, también le pedirá a las Fuerzas Armadas lo que se hizo hasta ahora; puede ocurrir, no digo que va a ocurrir, puede ocurrir, repito, que dada la documentación existente para que tengamos elecciones libres de sospechas, sea imposible auditar el proceso, miren a qué punto vamos a llegar», dijo el mandatario.

Bolsonaro dijo que como las Fuerzas Armadas fueron invitadas a la comisión de transparencia electoral «no serán espectadoras» del proceso.

Además, pidió al presidente del TSE, Edson Fachin, divulgar las sugerencias hechas por los especialistas de las Fuerzas Armadas, que por primera vez desde 1989 participan activamente objetando el sistema de votación.

Según Bolsonaro, «si las urnas no son capaces de ser defraudadas, por qué se esconde de la población las objeciones de las fuerzas armadas».

Télam


Diretor da CIA disse a integrantes do governo que Bolsonaro não deveria questionar eleições

O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) disse a autoridades de alto escalão do Brasil no ano passado que o presidente Jair Bolsonaro deveria parar de lançar dúvidas sobre o sistema de votação de seu país antes das eleições de outubro, disseram fontes à agência Reuters.

Os comentários do diretor da CIA, William Burns, que ainda não haviam sido divulgados, foram feitos em uma reunião a portas fechadas em julho de 2021, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto, que falaram sob a condição de anonimato.

Burns foi, e continua sendo, a mais alta autoridade dos Estados Unidos a se reunir em Brasília com o governo Bolsonaro desde a eleição do presidente americano, Joe Biden.

Uma terceira pessoa informada sobre o assunto em Washington confirmou que uma delegação liderada por Burns disse aos principais assessores de Bolsonaro que o presidente deveria parar de minar a confiança no sistema eleitoral do Brasil.

Essa fonte não tinha certeza se o próprio diretor da CIA havia expressado a mensagem. A CIA não quis comentar. O gabinete de Bolsonaro não respondeu a pedidos de comentários.

Na noite desta quinta-feira (5), Bolsonaro e o ministro Augusto Heleno (Segurança Institucional) negaram que os ataques do presidente ao sistema eleitoral tenham sido tratados nas reuniões de Burns em Brasília.

«Seria extremamente deselegante um chefe de agência como a CIA ir a outro país, vir ao Brasil, para dar recado. A gente vê que é uma mentira, uma fake news», declarou Bolsonaro, durante sua live semanal.

Burns chegou a Brasília seis meses após o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro, após a derrota eleitoral do ex-presidente americano Donald Trump.

Bolsonaro, que idolatra Trump, ecoou as alegações infundadas de fraude do ex-líder americano nas eleições de 2020 nos EUA.

Ele também lançou dúvidas semelhantes sobre o sistema de votação eletrônica do Brasil, chamando-o de passível de fraude, sem apresentar evidências

Isso levantou temores entre seus adversários de que Bolsonaro, que está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de opinião, esteja semeando dúvidas para seguir o exemplo de Trump, rejeitando uma possível derrota na votação em 2 de outubro.

Em várias ocasiões, Bolsonaro mencionou a ideia de não aceitar os resultados e atacou repetidamente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na semana passada, em seu último ataque, Bolsonaro sugeriu que os militares deveriam realizar uma contagem de votos paralela à do tribunal.

Duas das fontes alertaram para uma potencial crise institucional se Bolsonaro perder por uma margem estreita, com escrutínio focado no papel das Forças Armadas, que governaram o país durante o regime militar de 1964 a 1985, elogiado por Bolsonaro.

Durante sua viagem não anunciada, Burns, diplomata de carreira nomeado por Biden no ano passado, encontrou-se no Palácio do Planalto com Bolsonaro e dois assessores de inteligência —o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o então chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Ambos foram nomeações de Bolsonaro.

Burns também jantou na residência do embaixador dos EUA com Heleno e o então ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ambos ex-generais. As Forças Armadas do Brasil historicamente mantiveram laços estreitos com a CIA e outros serviços de inteligência dos Estados Unidos.

No jantar, segundo uma das fontes, Heleno e Ramos procuraram minimizar a importância das repetidas denúncias de Bolsonaro sobre fraude eleitoral.

Em resposta, disse a fonte, Burns disse a eles que o processo democrático é sagrado e que Bolsonaro não deveria estar falando dessa maneira.

«Burns estava deixando claro que as eleições não eram um assunto com o qual eles deveriam mexer», disse a fonte, que não estava autorizada a falar publicamente. «Não foi uma palestra, foi uma conversa.»

Enviado de Biden

É incomum diretores da CIA transmitirem mensagens políticas, disseram as fontes. Mas Biden deu a Burns, um dos diplomatas americanos mais experientes, o poder de ser um porta-voz discreto da Casa Branca.

No mês passado, por exemplo, Burns disse em um discurso público que em novembro, quatro meses depois de visitar Brasília, Biden o despachou a Moscou «para transmitir diretamente ao [presidente russo Vladimir] Putin e vários de seus assessores mais próximos a profundidade de nossa preocupação com seus planos de guerra e as consequências para a Rússia» caso prosseguissem.

O teor de seus comentários em Brasília foi reforçado no mês seguinte à viagem, quando o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, visitou Bolsonaro e levantou preocupações semelhantes sobre minar a confiança nas eleições.

No entanto, a mensagem da delegação de Burns foi mais forte do que a de Sullivan, disse a fonte de Washington, sem dar mais detalhes.

«É importante que os brasileiros tenham confiança em seu sistema eleitoral», disse um funcionário do Departamento de Estado dos EUA em um comunicado quando solicitado a comentar, acrescentando que os Estados Unidos confiam nas instituições brasileiras, incluindo eleições livres, justas e transparentes.

No sábado, entretanto, em um novo sinal de inquietação entre figuras da política externa em Washington, o ex-cônsul dos EUA no Rio de Janeiro escreveu em um jornal brasileiro que os Estados Unidos deveriam deixar claro para Bolsonaro que qualquer esforço para minar as eleições desencadearia sanções multilaterais.

Biden e Bolsonaro ainda não comentaram.

Durante a campanha presidencial dos EUA em 2020, os dois entraram em conflito sobre o histórico ambiental de Bolsonaro, e ele foi um dos últimos líderes mundiais a reconhecer a vitória de Biden sobre Trump.

Autoridades de Washington têm procurado melhorar os laços com Brasília nas últimas semanas, e os presidentes das duas maiores nações do Hemisfério Ocidental poderão se encontrar pessoalmente em breve, se Bolsonaro participar da Cúpula das Américas em junho em Los Angeles.

Folha de S. Paulo

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