Detectan en Brasil primer caso de subvariante XE de Ómicron

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Brasil confirmó este jueves la detección en su territorio de la nueva subvariante de la versión Ómicron del virus del Sars-Cov2, conocida como Ómicron XE, informó el Ministerio de Salud del país sudamericano.

Según detallaron las fuentes oficiales, esta fue identificada luego de un examen genético de la muestra de un paciente realizado por el Instituto Butantan de Sao Paulo.

Ante la novedad, la cartera sanitaria de Brasil, uno de los países más afectados por la pandemia en todo el mundo, insistió en la relevancia de tener la pauta de vacunación completa contra el virus para lograr la mayor respuesta del organismo y prevenir altos riesgos ante la aparición de nuevas variantes.

Asimismo, el ministerio brasileño resaltó que mantiene un constante monitoreo del escenario epidemiológico de la Covid-19.

Reconocida como Ómicron XE, la subvariante identificada por primera vez en Reino Unido es una combinación entre la BA.1 y la BA.2 de Ómicron.

La recombinante XE se ha detectado en más de 700 casos en Reino Unido y pruebas realizadas hasta el momento revelan la posibilidad de que esta sea más transmisible que las variantes y subvariantes anteriores.

Brasil es el primer país del mundo en cuanto a fallecimientos por causas asociadas a la Covid-19 y el tercero que más casos ha detectado, registrando un récord máximo diario de 4249 decesos y 298.408 infectados.

teleSUR


Ômicron: subvariante XE chega ao Brasil: qual o risco de uma nova onda?

A nova subvariante XE da Ômicron – resultado de uma recombinação entre as sublinhagens BA.1 e a BA.2 e potencialmente mais transmissível– foi detectada no Brasil. O caso é de um homem, de 39 anos, morador da cidade de São Paulo, e foi identificado a partir do sequenciamento genético realizado pelo Instituto Butantan. Especialistas ouvidos pelo GLOBO, no entanto, ressaltam que a XE não parece oferecer riscos para uma nova onda da Covid-19 no Brasil e reforçam que as vacinas atuais devem continuar protegendo contra desfechos graves da doença.

O caso é de uma amostra coletada no dia 7 de março e veio de fora do país, mostra laudo do Butantan ao qual o GLOBO teve acesso. Os sintomas começaram em 17 de fevereiro, e o homem já está recuperado. A nova subvariante foi detectada pela primeira vez no dia 19 de janeiro no Reino Unido e, de acordo com a última atualização da autoridade de saúde do país, foram detectados 637 casos até agora.

— Isso é esperado, vão continuar aparecendo variantes todos os dias. É importante a gente monitorar do ponto de vista epidemiológico, mas a maioria não é de preocupação e é improvável que vá surgir uma variante, ou subvariante, agora que provoque uma nova onda como as anteriores — explica o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo.

Ele destaca que quanto maior a transmissão da Covid-19, maiores são as chances de novas variantes surgirem, por isso a importância de se ampliar a cobertura vacinal em âmbito mundial. Porém, até que tenham a capacidade de substituir a cepa predominante, as novas mutações não representam grandes riscos para uma nova onda da doença.

— Só vai se tornar o que a OMS classifica como uma variante de preocupação se ela causar um quadro mais grave, com mais riscos, ou se ela conseguir substituir as que circulam hoje, no caso a BA.1 e a BA.2. Mas, mesmo se for o caso, isso não significa que uma nova onde teria uma proporção ou gravidade como as anteriores, a gente está falando hoje de um mundo com vacina em que grande parte da população está imunizada — acrescenta o infectologista.

Além disso, os especialistas reforçam que a XE é uma recombinação de duas subvariantes da Ômicron já conhecidas, então não se trata de uma nova mutação que pode atuar de forma inesperada. Em sua última atualização do boletim epidemiológico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que dados iniciais indicam uma transmissibilidade 10% maior da XE, mas ressalta que ela “pertence à variante Ômicron até que diferenças significativas na transmissão e nas características da doença, incluindo gravidade, possam ser relatadas”.

O Globo

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