Brasil | La Policía Federal cita a Bolsonaro a declarar por el hackeo al Tribunal Electoral en 2018

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Jair Bolsonaro será interrogado por la Policía Federal de Brasil por su campaña contra el voto electrónico

La Policía Federal confirmó este martes que convocará al presidente brasileño, Jair Bolsonaro, a declarar en un proceso en el que se le investiga por una campaña que mantuvo contra las urnas electrónicas usadas en las elecciones de 2018 en el país.

La investigación fue ordenada por la Corte Suprema y, en el caso de Bolsonaro, está centrada en la divulgación que el mandatario hizo de documentos secretos de la propia Policía Federal, sobre ataques de piratas informáticos a las urnas electrónicas.

El Tribunal Superior Electoral (TSE) ya había aclarado en su momento que aquellos ataques ocurridos a mediados de 2018 no habían tenido consecuencia alguna en las elecciones celebradas ese mismo año, en las que Bolsonaro fue elegido presidente.

Aún así, el mandatario ha dicho decenas de veces que en esos comicios hubo “fraudes” que le impidieron ganar en la primera vuelta, aunque lo hizo en la segunda, y llegó a afirmar que tenía “pruebas” de ello, que sin embargo nunca presentó.

Esos argumentos, junto con los documentos secretos de la Policía Federal referidos a esos ataques informáticos, fueron esgrimidos por Bolsonaro a inicios de este año, cuando mantuvo una firme campaña que apuntaba a sembrar dudas en la transparencia del sistema de votación electrónico.

Bolsonaro insistió en que, para las elecciones de 2022, fuese adoptado un sistema mixto, que combinase el voto electrónico con las antiguas papeletas, a las que considera “confiables” y “auditables”, según sus propias palabras.

No obstante, esa posibilidad fue rechazada por el Parlamento, que rechazó un proyecto de ley propuesto por el Gobierno en esa línea.

La investigación ordenada por la Corte Suprema atendió un pedido del propio TSE, el cual consideró que, al usar públicamente esos informes de la Policía Federal, el mandatario pudo haber incurrido en el delito de “divulgar, sin una causa justificada, informaciones secretas o reservadas”.

En su campaña contra las urnas electrónicas, Bolsonaro llegó a insinuar que el TSE planeaba un “fraude” para los comicios de octubre de 2022 a fin de favorecer la candidatura del ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, su mayor antagonista político y favorito en las encuestas.

Además de pedir al Supremo una investigación sobre su conducta, el TSE abrió un proceso “administrativo” contra Bolsonaro y afirmó, apoyado en documentos, que las urnas electrónicas que Brasil utiliza desde 1996 permitieron “eliminar un pasado de fraudes” que el país presenció mientras usó el sistema de papeletas.

“Desde 1996, jamás se documentó ningún episodio de fraude” y, “en 25 años de existencia, las urnas electrónicas pasaron por sucesivos procesos de modernización, contando con diversas fases de seguridad” y mecanismos que permiten auditar “cada etapa del proceso, antes y después de las elecciones”, garantizó el TSE.

Infobae


Bolsonaro é intimado a depor sobre ataque hacker no TSE

Por Cristiane Noberto

A Polícia Federal (PF) desconfia que o presidente Jair Bolsonaro tenha ligação com o ataque hacker ocorrido no sistema do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) em 2018. Detetives enviaram intimação nesta terça-feira (14/12) ao Planalto para que Bolsonaro se explique sobre afirmações dadas em uma entrevista em agosto, na qual o chefe do Executivo utilizou informações da investigação sigilosa para atacar, sem provas, a segurança das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro.

O caso tramita dentro de investigação das fake news e foi aberto por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na época, os ministros do TSE encaminharam ao STF uma notícia-crime contra o presidente por vazamento de inquérito sigiloso da PF nas redes sociais do chefe do Executivo. O documento pedia a apuração de eventual delito por parte de Bolsonaro, do delegado da PF que preside as investigações e do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR).

O caso ocorreu em julho, quando o presidente levantou suspeitas sobre a veracidade das urnas durante a tradicional live semanal das quintas-feiras. Cinco dias depois, ao lado do deputado, ambos fizeram afirmações que entraram na mira do TSE. Em depoimento, Barros afirmou que as afirmações feitas por ambos na ocasião não estavam sob sigilo. A abertura da investigação por Moraes foi o estopim que gerou as críticas em sete de setembro.

Correio Braziliense


Filho de Bolsonaro, Jair Renan é intimado a depor na PF por suposta vantagem

A Polícia Federal intimou Jair Renan, filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (PL), a prestar depoimento na investigação que apura suposto recebimento de vantagens de empresários. O inquérito foi aberto em março de 2021 para apurar se Jair Renan marcou reuniões entre empresários e o governo federal em troca de vantagens, o que configuraria tráfico de influência.

A investigação envolvendo Jair Renan tramita na Superintendência da PF (Polícia Federal) no Distrito Federal. Ainda não há data para o depoimento.

O filho do presidente foi presenteado com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil por um grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção.

Depois da doação, representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, uma das empresas que integram o conglomerado, conseguiram uma reunião com o governo federal. Jair Renan participou do encontro. O caso foi revelado pelo jornal O Globo em março de 2021.

Em 7 de dezembro, a PF pediu o compartilhamento de provas do inquérito das milícias digitais, aberto em julho no STF (Supremo Tribunal Federal), para aprofundar a investigação contra Jair Renan. A solicitação foi feita porque o inquérito das milícias digitais teria informações sobre o empresário Allan Gustavo Lucena, que seria próximo ao filho de Bolsonaro.

“As diligências substanciadas indicam a associação estável entre os srs. Jair Renan Valle Bolsonaro [e Lucena] no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital”, diz trecho do pedido.

O inquérito das milícias digitais foi aberto em julho por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A investigação mira núcleos de produção, publicação e financiamento de notícias falsas contra o Supremo e outras instituições.

Poder360

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