Brasil | Nueva denuncia contra Bolsonaro ante la Corte Penal Internacional por la deforestación de la Amazonia

1.608

ONG denuncia a Bolsonaro ante la CPI por la deforestación de la Amazonia

Bajo el título El planeta versus Bolsonaro, la denuncia presentada ante el tribunal de La Haya busca crear jurisprudencia al estimar que las acciones del presidente brasileño (y de su administración) no solo suponen un ataque contra la Amazonia sino contra toda la humanidad. “Son los pulmones de nuestro planeta, por lo que su destrucción nos afecta a todos. En la denuncia presentamos pruebas que muestran cómo las acciones de Bolsonaro tienen una conexión directa con las consecuencias negativas del cambio climático en todo el mundo”, explicó el fundador de AllRise, Johannes Wesemann, en una nota de prensa.

La denuncia de esta recién creada ONG contó con la participación de expertos en derecho internacional como los abogados Maud Sarlieve y Nigel Povoas, así como de una de las autoras del último informe del Grupo Intergubernamental de Expertos sobre el Cambio Climático (IPCC), presentado en agosto, la climatóloga Friederike Otto.

“Crímenes contra la humanidad

Este equipo de expertos estima que las emisiones que se pueden vincular con las decisiones del gobierno de Bolsonaro en materia de deforestación provocarán 180.000 muertes adicionales este siglo, debido al aumento de las temperaturas en el mundo. Además, afirman que su gobierno buscó “sistemáticamente eliminar, mutilar y vaciar de contenido las leyes, organismos e individuos que protegían la Amazonia”.

Por lo que le consideran responsable de la pérdida de cerca de 4.000 kilómetros cuadrados de selva amazónica al año y aumentos mensuales de la tasa de deforestación de hasta el 88%, desde que asumió su cargo en 2019. Según su informe, la deforestación en esta parte de Brasil ya hace que se libere más CO2 a la atmósfera del que Amazonia puede absorber.

“Los crímenes contra la naturaleza son crímenes contra la humanidad”, recordó Wesemann. “Jair Bolsonaro está impulsando la destrucción masiva de Amazonia con pleno conocimiento de las consecuencias” que traerá consigo, añadió. “En los últimos años, la ciencia climática dio un gran paso aportando evidencias de la relación específica de las emisiones de gases de efecto invernadero con consecuencias a nivel mundial”, explicó a la AFP Rupert Stuart Smith, del Programa de Derecho Sostenible de la Universidad de Oxford. La AFP cuestionó al gobierno de Bolsonaro sobre esta denuncia, pero por ahora no hubo ninguna respuesta o reacción al respecto.

Bolsonaro y sus “cómplices”

La Fiscalía de la CPI considera desde 2016 que “la destrucción del medioambiente, la explotación ilegal de recursos naturales y el acaparamiento de tierras” pueden constituir un crimen contra la humanidad. Desde que Bolsonaro asumió el cargo, los indígenas brasileños han presentado tres denuncias contra él ante la CPI por “ecocidio” o “genocidio”. El mandatario también fue denunciado ante esta instancia por su gestión de la crisis de la pandemia de coronavirus.

La denuncia de este martes, según sus impulsores, es la primera que relaciona la deforestación con un impacto para la salud a escala mundial. Pero la CPI, creada en 2002 para juzgar las peores atrocidades que se cometen en el mundo, no tiene la obligación de estudiar las miles de denuncias presentadas ante su fiscal por parte de individuos o grupos. El fiscal puede decidir de forma independiente qué casos someter a los jueces del tribunal y los jueces deciden luego si permiten una investigación formal.

La denuncia, en este caso, también afecta a varios importantes responsables del gobierno de Bolsonaro, explicó Povoas. “Son cómplices ayudando a aquellos que en el terreno cometen asesinatos, persiguen y perpetran otros actos inhumanos”, explicó el letrado. El fundador de AllRise, Johannes Wesemann, también hizo hincapié en que el objetivo de la denuncia “no era hablar en nombre de los brasileños sino mostrar la gravedad a escala global de la deforestación masiva”.

La Nación


ONG denuncia Bolsonaro no TPI por crimes contra a humanidade por desmatamento na Amazônia

A ONG austríaca AllRise apresentou, nesta terça-feira (12), uma denúncia no Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o presidente Jair Bolsonaro, por supostos «crimes contra a humanidade» devido ao desmatamento na Amazônia e suas consequências na vida e saúde em todo o mundo.

Sob o título «Planeta vs Bolsonaro», a denúncia apresentada no tribunal de Haia busca criar jurisprudência ao estimar que as ações do presidente brasileiro (e de seu governo) não representam apenas um ataque contra a Amazônia, mas contra toda a humanidade.

«Sua destruição afeta a todos nós. Na denúncia, apresentamos evidências que mostram como as ações do Bolsonaro têm uma conexão direta com as consequências negativas das mudanças climáticas em todo o mundo», explicou o fundador da AllRise, Johannes Wesemann, em um comunicado à imprensa.

A denúncia desta ONG recém-criada conta com a participação de especialistas em direito internacional, como os advogados Maud Sarlieve e Nigel Povoas, além de uma das autoras do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC), apresentado em agosto, a climatologista Friederike Otto.

– «Crimes contra a humanidade» –

Esta equipe de especialistas estima que as emissões que podem ser vinculadas às decisões do governo Bolsonaro sobre o desmatamento causarão mais 180 mil mortes neste século, devido ao aumento das temperaturas em todo o mundo.

Além disso, afirma que seu governo buscou «sistematicamente eliminar, mutilar e esvaziar de conteúdo as leis, organizações e indivíduos que protegiam a Amazônia».

Considera, portanto, o presidente responsável pela perda de cerca de 4 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica por ano e aumentos mensais na taxa de desmatamento de até 88%, desde que assumiu o cargo em 2019.

Segundo o relatório, o desmatamento nesta parte do Brasil já está liberando mais CO2 na atmosfera do que a Amazônia pode absorver.

«Crimes contra a natureza são crimes contra a humanidade», insistiu Wesemann. «Jair Bolsonaro está promovendo a destruição em massa da Amazônia com pleno conhecimento das consequências», acrescentou.

«Nos últimos anos, a ciência climática deu um grande passo à frente ao fornecer evidências da relação específica das emissões de gases de efeito estufa com as consequências globais», explicou à AFP Rupert Stuart Smith, do Programa de Direito Sustentável da Universidade de Oxford.

A AFP questionou o governo Bolsonaro sobre esta denúncia, mas ainda não obteve resposta ou reação.

– Bolsonaro e seus «cúmplices» –

A Promotoria do TPI considera, desde 2016, que «a destruição do meio ambiente, a exploração ilegal de recursos naturais e a usurpação de terras» podem constituir um crime contra a humanidade.

Desde que Bolsonaro assumiu o cargo, indígenas brasileiros entraram com três queixas contra ele no TPI por «ecocídio» ou «genocídio».

O presidente também foi denunciado perante esta instância por sua administração da crise do coronavírus.

Mas a denúncia desta terça, segundo seus promotores, é a primeira que relaciona o desmatamento com o impacto na saúde em escala global.

O TPI, criado em 2002 para julgar as piores atrocidades do mundo, não tem a obrigação de estudar as milhares de queixas apresentadas ao seu promotor por indivíduos ou grupos.

O promotor pode decidir de forma independente quais casos remeter aos juízes do tribunal, que decidem então se permitem uma investigação formal.

A denúncia, neste caso, atinge ainda várias autoridades importantes do governo Bolsonaro, explicou Povoas. «Eles são cúmplices que ajudam aqueles que no terreno cometem assassinatos, perseguem e perpetram outros atos desumanos», explicou o advogado.

O fundador da AllRise, Johannes Wesemann, também destacou que o objetivo da denúncia «não é falar em nome dos brasileiros, mas mostrar a gravidade do desmatamento em massa em escala global».

GZH

Más notas sobre el tema