Comisión del Senado brasileño investigará el escándalo del partido contra Argentina
Comisión parlamentaria del Senado brasileño investigará escándalo en partido contra Argentina
La Comisión Parlamentaria de Investigación sobre Covid exigirá a la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) que determine las responsabilidades de permitir el partido de las eliminatorias para Qatar 2022 entre Brasil y Argentina violando los protocolos sanitarios que rigen en el país suramericano.
Los integrantes de comisión parlamentaria investigaran la existencia de algún acuerdo entre el Gobierno de Jair Bolsonaro y la CBF para permitir que se lleve a cabo el partido eliminatorio a pesar de las restricciones sanitarias que impedirían la participación de al menos cuatro jugadores argentinos.
La Comisión Parlamentaria de Investigación sobre Covid exigirá que CBF esclarezca los responsables por permitir el partido 🇧🇷-🇦🇷 sin medidas de cuarentena determinadas por Anvisa.
CBF afirma que Anvisa podría haber actuado antes del partido.
Anvisa dice no haber sido escuchada.
— Nacho Lemus (@LemusteleSUR) September 6, 2021
Tras la suspensión del partido eliminatorio por parte de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa), el presidente de la CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmó que la agencia sanitaria se extralimitó en sus funciones al irrumpir en la cancha para suspender el encuentro entre brasileños y argentinos.
«Todos tuvimos un susto y quiero decir que es lamentable. El partido entre Brasil y Argentina despierta el interés de todo el mundo y la CBF no tuvo participación en ningún momento (de la decisión)», declaró Rodrigues al canal SporTV.
Los senadores buscan investigar si realmente hubo un acuerdo entre el gobierno de Bolsonaro y CBF para permitir que se lleve a cabo el partido a pesar de las restricciones sanitarias que impedirían la participación de los 4 jugadores argentinos.
— Nacho Lemus (@LemusteleSUR) September 6, 2021
En un comunicado, la confederación negó su participación en algún tipo de negociación para omitir el protocolo sanitario vigente, aunque manifestó que la Anvisa «pudo actuar con antelación» antes y haber evitado los hechos en el estadio Neo Química Arena de Sao Paulo.
El presidente de la Anvisa, Antonio Barra Torres, dijo a medios que los 4 futbolistas argentinos serán deportados y multados por violar los protocolos sanitarios vigentes en Brasil.
#ÚLTIMOMINUTO | Anvisa y la Policía Federal brasileña irrumpen en medio del encuentro futbolístico entre las selecciones de #Brasil🇧🇷 y #Argentina🇦🇷, para retirar a los jugadores argentinos
Por el momento el partido se encuentra suspendido
https://t.co/tqMKHfl0b4 pic.twitter.com/7DmG475J7S
— teleSUR TV (@teleSURtv) September 5, 2021
De acuerdo a las normas sanitarias brasileñas vigentes exigen que las personas que estuvieron en los últimos 14 días en Reino Unido, India y Sudáfrica deben cumplir una cuarentena obligatoria de 10 días.
Según la Anvisa, los cuatro jugadores argentinos suministraron «informaciones falsas» al respecto durante su proceso de inmigración.
Para el senador opositor y médico Humberto Costa, del Partido de los Trabajadores (PT) y miembro de la Comisión Parlamentaria que investiga la gestión de Bolsonaro, los cuatro futbolistas «mintieron y cometieron dos infracciones gravísimas.»
Los deportistas en mención son Emiliano Martínez y Emiliano Buendía (Aston Villa) y Cristian Romero y Giovani Lo Celso (Tottenham), quienes después de actuar la semana anterior con sus clubes británicos viajaron a Suramérica para integrarse al seleccionado argentino.
CPI da Covid enviará requerimento à CBF para esclarecer confusão em Brasil x Argentina
A CPI da Covid enviará um requerimento à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para esclarecer a confusão na partida entre Brasil e Argentina, interrompida neste domingo em razão do descumprimento de protocolos sanitários. A informação foi divulgada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, em suas redes sociais.
Segundo o parlamentar, o ofício visa questionar a entidade «com quais autoridades o governo brasileiro fez ‘acordo’ para burlar as regras sanitárias da Anvisa».
— Eu acho que a Anvisa agiu como tinha que agir. O que chama atenção é a segurança que a delegação argentina tinha de que a regra ia ser burlada, de onde partiu essa certeza de que ia ter descumprimento da lei. Quem foi que chancelou esse eventual acordo? O jogo, o procedimento, nada é motivo de investigação da CPI. Agora, a eventual atuação de uma autoridade ou de autoridades brasileiras, sim. Isso tem que ser analisado por nós — explicou Randolfe ao GLOBO.
Para o senador, a postura do presidente Jair Bolsonaro contra medidas de isolamento social durante a pandemia influencia atitudes como a de parte da seleção argentina:
— Como é que as autoridades brasileiras exigem o cumprimento de uma norma que o Presidente da República descumpre? Eu eu espero que a Anvisa também passe a agir assim com eventuais descumprimento de norma pelo Presidente da República. Mas, nesse episódio, a Anvisa está corretíssima.
Funcionários da Anvisa entraram no gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, para determinar a deportação de quatro jogadores que não cumpriram quarentena. O jogo foi paralisado com apenas sete minutos do primeiro tempo. Pouco depois, a Conmebol comunicou a suspensão da partida e afirmou que a decisão final sobre o que vai acontecer caberá à FIFA.
A Anvisa informou nesta noite que se limitou a buscar o cumprimentos das leis brasileiras, obrigando quatro jogadores da seleção argentina a cumprirem a medida de quarentena. Por outro lado, destacou que nunca foi de sua alçada a decisão de interromper a partida contra o Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em São Paulo. A Anvisa ressaltou também que «teve sua atuação protelada» dentro do estádio.
PUBLICIDADE
«A ação da Anvisa, em síntese, se limitou a buscar o cumprimento das leis brasileiras, o que se limitaria à segregação dos jogadores e as suas respectivas autuações. A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da Agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e ainda que prestaram informações falsas às autoridades, essa assim, sim, exigiu a atuação da Agência de estado, a tempo e a modo», diz trecho da nota.
Segundo o texto, a Anvisa soube já na sexta que os jogadores prestaram informações falsas ao entrar no Brasil. No mesmo dia, notificou o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e se comunicou com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo. Pelas regras sanitárias brasileiras, viajantes estrangeiros que tenham passado nos últimos 14 dias pelo Reino Unido, África do Sul e Índia estão impedidos de ingressar no Brasil.
Na tarde de sábado, houve uma reunião com representantes da Conmebol, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da deleção argentina, quando recomendou a quarentena dos quatro jogadores que prestaram informações falsas. «No entanto, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores participaram de treinamento na noite do sábado», diz trecho da nota.
Assim, na manhã deste domingo, a Anvisa acionou a Polícia Federal para tomar as providências necessárias. A agência informou que «até a hora do início do jogo envidou esforços, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Anvisa teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera».
Escándalo en Brasil: Flavio Bolsonaro apuntó contra Argentina y pidió un «severo castigo»
Flavio Bolsonaro, el senador oficialista e hijo del presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, acusó este domingo a los jugadores argentinos de burlar la ley para afrontar el partido por eliminatorias contra la selección local, encuentro que finalmente fue suspendido a los cinco minutos por la irrupción de las autoridades sanitarias.
Tras el bochornoso cotejo entre Brasil y Argentina, que fue suspendido a los cinco minutos por la llegada de autoridades sanitarias que pretendieron llevarse a los cuatro jugadores argentinos que militan en el Reino Unido, el hijo del mandatario brasileño apuntó contra el equipo nacional.
«Los argentinos jugaron malas pasadas. Sabían que estaban infringiendo la ley brasileña, impidieron que Anvisa se fijara en ellos y, por la fuerza, entraron sus cuatro jugadores de Inglaterra», escribió en un tuit.
Argentinos deram de malandros. Sabiam que estavam burlando a lei brasileira, impediram a Anvisa de autua-los e, na marra, escalaram os 4 oriundos da Inglaterra.
PF tem que investigar quem não tomou providências antes do jogo e Argentina deveria ser severamente punida.— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) September 5, 2021
Y completó: «La Polícia Federal tiene que investigar quién no tomó medidas antes del partido y Argentina debería ser severamente castigada».
Emiliano Martínez, Giovani Lo Celso, Cristian Romero y Emiliano Buendía son los cuatro jugadores argentinos que llegaron desde Inglaterra para disputar los partidos de eliminatorias contra Venezuela y Brasil.
Si bien adujeron contar con los permisos pertinentes para poder disputar ambos encuentros, ya que se encontraban dentro de la burbuja de la selección, un grupo de autoridades sanitarias brasileñas irrumpió de manera insólita a los cinco minutos del choque.
Ante esta situación, Lionel Scaloni decidió que Argentina no continuaría el encuentro sin esos cuatro jugadores y se retiró al vestuario, en medio de negociaciones tanto suyas como de Lionel Messi con las autoridades y el equipo brasileño.
Papelón en Brasil: la titular de migraciones cruzó al Gobierno brasileño por la suspensión
La Directora Nacional de Migraciones, Florencia Carignano, salió al cruce del Gobierno de Jair Bolsonaro por el papelón que encaró la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria de Brasil (Anvisa) al irrumpir en el campo de juego para llevarse a 4 jugadores que, según ellos, «violaron» la Ley del país vecino. Carignano aseguró que son las autoridades migratorias quienes tienen las herramientas para trazar la procedencia de quienes arriban al país.
Emiliano «Dibu» Martínez, Cuti Romero, Emiliano Buendia y Giovani Lo Celso tuvieron que abandonar la cancha después de la aparición de gente de ANVISA que acusaron a los futbolistas de «falsear» su declaración jurada para ingresar al país. Desde la AFA (Asociación del Fútbol Argentino) se informó que no había algo irregular y que se cumplieron las normativas de Conmebol.
En esta línea, Florencia Carignano hizo su descargo a través de su cuenta de Twitter y aseguró que «todas las personas que ingresan a un país, también los jugadores de fútbol, al presentar su pasaporte a las autoridades migratorias, estas tienen las herramientas para trazar su procedencia».
«Si Brasil consideraba el país de dónde venían los jugadores argentinos como zona de riesgo, más allá del protocolo establecido por la FIFA, podría haber actuado en el momento del ingreso a su territorio», retomó la funcionaria. «Esperar tres días y meterse en el campo de juego suspendiendo un partido parece más una puesta en escena que una medida sanitaria», denunció.
Todas las personas que ingresan a un país, también los jugadores de fútbol, al presentar su pasaporte a las autoridades migratorias, estas tienen las herramientas para trazar su procedencia. pic.twitter.com/MXsZtcqM9C
— Florencia Carignano (@florcarignanook) September 5, 2021
El Gobierno de Brasil había reconocido ayer que investigaba el posible salto del protocolo por parte de cuatro jugadores de la Selección argentina, porque según las leyes vigentes aquellos que hayan pasado por Inglaterra están obligados a cumplir una cuarentena de 14 días, como prevención de la pandemia de coronavirus.
En contrapartida, Conmebol emitió un comunicado en el que se sostiene: «Por decisión del árbitro del partido, el encuentro organizado por FIFA entre Brasil y Argentina por las Eliminatorias para la Copa del Mundo queda suspendido. El árbitro y el comisario del partido elevarán un informe a la Comisión Disciplinaria de la FIFA, la cual determinará los pasos a seguir. Estos procedimientos se ciñen estrictamente a las reglamentaciones vigentes. Las Eliminatorias para la Copa del Mundo es una competición de la FIFA. Todas las decisiones que atañen a su organización y desarrollo son potestad exclusiva de esa institución».