Brasil | Ante una multitud, Bolsonaro desafía a la Corte Suprema y afirma que «nunca irá preso»

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Bolsonaro le aseguró a la multitud que sólo Dios lo saca del cargo y que nunca irá preso

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, afirmó este martes que «sólo Dios» lo va a sacar de la presidencia y que nunca lograrán llevarlo preso, durante un discurso ante miles de personas en San Pablo, en el cual volvió a levantar el fantasma de un fraude electoral para los comicios presidenciales del año que viene.

«Les digo a los canallas que nunca seré preso», dijo Bolsonaro, que cargó contra el juez de la corte Alexandre de Moraes, que investiga acciones golpistas contra la democracia del movimiento bolsonarista, y contra el titular del Tribunal Superior Electoral (TSE), Luiz Barroso.

Telam


Em ato em Brasília, Bolsonaro faz discurso com ameaças ao Congresso e Judiciário

O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso em tom de ameaça ao Judiciário e ao Congresso para manifestantes que se aglomeram na Esplanada dos Ministérios nesta terça-feira, 7. Sem citar diretamente a quem se referia, o presidente disse que «ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos». Ele afirmou que vai convocar o Conselho da República e levar aos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, a «foto» do povo hoje nos atos.

O presidente disse que hoje começa um novo momento no País ao fazer um ultimato para os outros poderes. «A partir de hoje, uma nova história começa a ser escrita aqui no Brasil. Peço a Deus mais que sabedoria, força e coragem para bem decidir. Não são fáceis as decisões. Não escolham o lado do confronto. Sempre estarei ao lado do povo brasileiro”, afirmou o presidente, em cima de um carro de som, ao lado de alguns de seus ministros. O discurso não foi transmitido ao vivo, mas divulgado no Facebook do presidente pouco tempo depois.

Estadao


Brasil: jueces y políticos defienden la democracia tras el ataque de Bolsonaro

Mientras el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, volvió a apuntar este martes, frente a una multitud de seguidores, contra jueces que ordenaron investigarlo, dos de los magistrados más atacados por el mandatario, el presidente del Tribunal Superior Electoral (TSE), Luís Roberto Barroso, y el magistrado del Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes llamaron a respetar la democracia, un pedido que también hicieron políticos opositores.

«Brasil, una pasión. Blancos, negros e indígenas. Civiles y militares. Liberales, conservadores y progresistas. Desde 88, la voluntad del pueblo: FHC (Fernando Henrique Cardoso), Lula, Dilma y Bolsonaro. Elecciones libres, limpias y seguras. El amor a Brasil y a la democracia nos une. Sin vuelta al pasado», escribió por Twitter Barroso.

Moraes publicó un mensaje con un tono similar: «En este siete de septiembre, conmemoremos nuestra independencia, que garantizó nuestra libertad y que solamente se fortalece con un respeto absoluto a la democracia», escribió en la misma red social.

Los dos jueces han estado en la mira de Bolsonaro hace meses.

Por un lado, Barroso abrió una investigación en contra de Bolsonaro por sus repetidos ataques al sistema de urnas electrónicas y, por otro lado, De Moraes incluyó como investigado al presidente en un proceso penal que se inició en 2019 por la difusión en redes sociales de noticias falsas contra las instituciones democráticas.

Posibles rivales de Bolsonaro en las elecciones de 2022 también usaron las redes sociales para alertar sobre la necesidad de defender la democracia ante la amenaza golpista del mandatario ultraconservador.

Lula da Silva difundió un video en el que afirmó que el papel del presidente de la República es mantener viva la confianza en el presente y en el futuro, informó Estadao. «Pero en lugar de anunciar soluciones para el país, lo que hace es llamar a la gente al enfrentamiento, llama a actos contra los poderes y contra la democracia, que nunca respetó. En lugar de sumar, alienta la división, el odio y la violencia. Definitivamente, eso no es lo que espera Brasil de un presidente”, dijo.

El gobernador de San Pablo, Joao Doria, enfrentado con Bolsonaro por la gestión de la pandemia, afirmó que Brasil vive su peor momento desde la dictadura. «Necesitamos la paz. No hay lugar para coqueteos autoritarios. La democracia, la libertad y el diálogo son los cimientos de la prosperidad y un mejor futuro para Brasil», dijo el gobernador, quien también advirtió del riesgo de «retrocesos».

Luiz Henrique Mandetta, quien fue ministro de Salud en el gobierno de Bolsonaro hasta el inicio de la lucha contra la pandemia en el país -y dejó el cargo en marzo del año pasado precisamente por desacuerdos sobre la conducta adoptada por el presidente-, afirmó que el 7 de septiembre no puede ser el «nosotros contra ellos». «No podemos aceptar que Brasil esté dividido así, por discursos de odio. Tenemos problemas reales que debemos abordar», dijo.

Ámbito


Na Paulista, Bolsonaro exorta desobediência a Moraes e diz que canalhas nunca irão prendê-lo

Em discurso diante de milhares de apoiadores nesta terça-feira (7) na avenida Paulista, o presidente Jair Bolsonaro repetiu as ameaças golpistas contra o STF (Supremo Tribunal Federal), exortou desobediência às decisões do ministro Alexandre de Moraes e desafiou quem o investiga. «[quero] Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso.»

«Nós devemos sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou.»

«Ou esse ministro se enquadra ou ele pede para sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade.»

«Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir. Tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Sai Alexandre de Moraes, deixa de ser canalha, deixa de oprimir o povo brasileiro.»

Assim como tem dito em discursos no interior do país, Bolsonaro disse que as únicas opções para ele são ser preso, ser morto ou a vitória, afirmando na sequência porém que nunca será preso.

«Dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus me tira de lá.»

«Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitória é de todos nós.»

O presidente chamou Moraes de «canalha» e voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, em ataque direto ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Bolsonaro pediu de novo a implantação do sistema do voto impresso na disputa de 2022, apesar de esse projeto já ter sido derrubado pelo Congresso.

«Não é uma pessoa que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável porque não é», afirmou. «Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada ainda pelo presidente do TSE.»

A atual crise institucional, patrocinada por Bolsonaro, teve início quando o presidente disse que as eleições de 2022 somente seriam realizadas com a implementação do sistema do voto impresso.

Bolsonaro também atacou a decisão corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, que vetou repasses de dinheiro a páginas bolsonaristas investigadas por disseminar fake news sobre a urna.

«Não podemos admitir um ministro do TSE também, usando a sua caneta, desmonetizar páginas que criticam esse sistema de votação.»

Bolsonaro fez diversas frases reiterando a importância de seus apoiadores e agradeceu a todos os que chamou de «patriotas», que se manifestaram pelo país na data. «Não existe satisfação maior do que estar no meio de vocês», «onde vocês estiverem eu estarei».

«O apoio de vocês é primordial, é indispensável para seguirmos adiante. Nesse momento eu quero mais uma vez agradecer a todos vocês. Agradecer a Deus pela minha vida e pela missão.»

Os atos desta terça-feira foram dominados por discursos golpistas do presidente e por faixas, cartazes e gritos autoritários e antidemocráticos de apoiadores. O STF foi o principal alvo, em especial os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, esse último presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Moraes foi o responsável por decisões recentes contra bolsonaristas que ameaçam as instituições. O ministro tem agido a partir de pedidos da PGR (Procuradoria-Geral da República), sob o comando de Augusto Aras, indicado por Bolsonaro, e da Polícia Federal, órgão subordinado ao presidente.

O Sete de Setembro também foi marcado por um factóide do presidente que envolveu STF e Congresso.

Bolsonaro chegou a anunciar uma reunião para esta quarta-feira (8) com os presidente de Supremo, Câmara e Senado, mas assessorias de Luiz Fux, Rodrigo Pacheco (Senado) e Arthur Lira (Câmara) disseram que não há nenhuma previsão de reunião.

O atos em Brasília e em São Paulo, marcados por pautas autoritárias e golpistas, representam uma minoria no país. Pesquisa Datafolha de junho mostrou que 75% dos brasileiros consideram o regime democrático o mais adequado, enquanto 10% afirmam que a ditadura é aceitável em algumas ocasiões.

Anunciado por Bolsonaro nos últimos dois meses como uma espécie de tudo ou nada para ele, as manifestações do Sete de Setembro podem ampliar o seu isolamento político, no momento em que, de olho em 2022, depende do STF e do Congresso para a liberação de recursos e aprovaçção de projetos.

Bolsonaro usou toda a estrutura da Presidência para os atos com ameaças golpistas. Tanto no deslocamento entre São Paulo e Brasília como em sobrevoos em helicópteros da Esplanada dos Ministérios e da Paulista. O presidente é candidato à reeleição e alvo da Justiça Eleitoral.

Pela manhã, em Brasília, Bolsonaro fez um discurso de ameaças golpistas ao STF. Ele disse que não aceitará que qualquer autoridade tome medidas ou assine sentenças fora das quatro linhas da Constituição.

«Ou o chefe desse Poder enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos», disse Bolsonaro em recado ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, em referência às recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes contra bolsonaristas.

«Porque nós valorizamos e reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República», ressaltou. Além de Moraes, o ministro Luís Roberto Barroso, também presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é alvo dos ataques de Bolsonaro nas últimas semanas.

«Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede para sair», disse o presidente, em um caminhão de som na frente do gramado do Congresso Nacional.

«Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil», disse Bolsonaro em referência a Moraes.

Como o próprio Bolsonaro já disse, ele busca nesses protestos uma foto ao lado de milhares de apoiadores para ganhar fôlego em meio a uma crise institucional provocada pelo próprio, além das crises sanitária, econômica e social no país.

«Esse retrato que estamos tendo neste dia não é de mim nem ninguém em cima desse carro de som, esse retrato é de vocês, é um comunicado, um ultimato para todos que estão na praça dos Três Poderes, inclusive eu presidente da República para onde devemos ir.»

Ainda em seu discurso, Bolsonaro disse que nesta quarta-feira (8) terá uma reunão com os chefes dos demais Poderes.

«Amanhã [quarta-feira] estarei no Conselho da República juntamente com ministros para nós, juntamente com presidente da Câmara [Arthur Lira], Senado [Rodrigo Pacheco] e do Supremo Tribunal Federal, com esta fotografia de vocês mostrar para onde nós todos devemos ir.»

Procuradas pela Folha, as assessorias de Luiz Fux, que preside o Supremo, de Rodrigo Pacheco (MDB-MG), que dirige o Senado, e de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, disseram que não há previsão de reunião com Bolsonaro. Desconhecem qualquer convite neste sentido até agora.

Bolsonaro chegou a este Sete de Setembro com um repertório de discursos golpistas acumulado nas últimas semanas e a expectativa de reunir multidões na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na avenida Paulista, em São Paulo. Ele deve discursar à tarde a seus apoiadores em São Paulo.

Em Brasília, manifestantes, aos milhares, tomaram menos de um quarto do canteiro central da Esplanada. Imagens aéreas mostraram clarões do gramado central e nas duas pistas no espaço próximo ao Congresso Nacional.

Além do tamanho do público, as expectativas se concentram no teor do discurso do presidente, que anunciou o levante do 7 de Setembro como algo histórico e dissimulou as pretensões de ruptura da ordem institucional e democrática que estão na raiz da mobilização, com pautas autoritárias e de raiz golpista.

A crise institucional que leva aos atos desta terça-feira (7) nasceu com as ameaças de Bolsonaro contra a realização das eleições de 2022, caso o voto impresso não fosse implementado, o que já foi descartado pelo Congresso.

Só nos últimos dias, para chamar apoiadores aos atos, Bolsonaro falou em emparedar ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e jogar fora das quatro linhas da Constituição para eventual ruptura institucional. O objetivo é intimidar tanto o STF como o Congresso com seus desejos golpistas.

Os eventos bolsonaristas ocorrem em meio a uma série de reveses para o governo, com reações de outros Poderes às ameaças autoritárias disparadas pelo Executivo, desembarque de setores do empresariado e do mercado, estagnação de pautas no Congresso e horizonte econômico negativo.

Bolsonaro aparece distante do ex-presidente Lula em diferentes pesquisas de opinião sobre as eleições de 2022. Pesquisa Datafolha de julho mostrou recorde na reprovação do presidente, rejeitado por 51% dos brasileiros.

Ao mesmo tempo em que perde capital político com a crise entre os Poderes, intensificada por seus ataques ao Judiciário, a alta da inflação e a crise energética se colocam como novos obstáculos para o projeto de sua reeleição no ano que vem.

Reportagem da Folha deste domingo mostrou que ministros do STF e dirigentes de partidos do centrão condicionam o futuro das relações do governo com os demais Poderes à postura que Bolsonaro adotará no 7 de Setembro e nos dias posteriores aos protestos.

De um lado, integrantes da corte enviaram recados ao mandatário e aos presidentes da Câmara e do Senado de que o avanço das negociações em busca de uma saída para o rombo dos precatórios, o que viabilizaria a reformulação do Bolsa Família, só deve ocorrer se o chefe do Executivo cessar os ataques ao tribunal.

De outro, líderes de siglas do centrão que hoje dão sustentação a Bolsonaro no Legislativo passaram a ver o desembarque do governo no ano que vem quase como inevitável se não houvesse uma mudança de comportamento do presidente.

BOLSONARO E O GOLPISMO

Não é de hoje que o presidente flerta com o golpismo ou faz declarações contrárias à democracia. Como governante, ele mantém este tipo de discurso.

«Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil”, afirmou em uma formatura de cadetes em fevereiro deste ano.

Em 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam a intervenção militar. No passado, em uma entrevista em 1999 quando ainda era deputado, Bolsonaro disse expressamente que, se fosse presidente, fecharia o Congresso.

Hoje, por um lado, há incerteza quanto a se Bolsonaro teria ou não apoio suficiente para ser bem-sucedido em eventual tentativa de se manter no poder ao arrepio da lei.

Por outro lado, torna-se cada vez mais próxima da unanimidade a avaliação de que é preciso levar a sério o risco de que, em um cenário desfavorável, ele saia da retórica e chegue às vias de fato.

O presidente usa e abusa de retórica golpista como forma de manter o fantasma vivo, e se apresenta como um corpo único com os militares. A realidade é bem mais complexa.

Não há pilares para um golpe clássico, como alinhamento entre as três Forças e parte significativa da sociedade civil, seja para tirar Bolsonaro, seja para transformá-lo num ditador. Há uma compreensão clara de que isso não seria digerido pelas elites, pela população e no exterior.

Bolsonaro claramente sonha com isso, e um roteiro de ruptura foi desenhado por seu ídolo Donald Trump, que viu hordas de apoiadores invadirem o Congresso para tentar impedir a validação da eleição de Joe Biden em 6 de janeiro.

Toda a defesa de que eleição sem voto impresso é fraude busca criar um arcabouço para, na visão dos mais pessimistas, forçar uma situação de conflito nas ruas caso Bolsonaro derreta de vez e seja derrotado nas urnas em 2022.

Isso levaria a impasses, como a decretação de uso de força federal ou mesmo estado de defesa em alguns locais. Há dúvidas se Bolsonaro iria atender a pedidos de ajuda de governadores opositores, por exemplo, o que levaria a crise para o Judiciário.

Comandantes são unânimes em dizer, durante conversas reservadas, que não há espaço para golpismos, mas o fato é que não houve nenhum teste de realidade sobre isso para atestar tal comprometimento.

Folha do Sao Paulo


Manifestantes protestam contra o governo Bolsonaro no Anhangabaú

Manifestantes protestam contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido) no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, na tarde desta terça- feira, 7 de setembro de 2021 — Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo

Manifestantes se reuniram nesta terça-feira (7) no Anhangabaú, no Centro da capital paulista, para protestar contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido).

Com o tema «Vida em Primeiro Lugar», a 27ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, que acontece anualmente no feriado da Independência de 7 de Setembro, e cobra participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda.

Os manifestantes estavam de máscara, e faziam uso de álcool gel.

Uma barraca foi montada durante o ato para fazer distribuição de bananas doadas por agricultores.

O protesto foi marcado por discursos do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e de Guilherme Boulos (PSOL), que concorreu às eleições municipais da capital paulista em 2020.

Eles defenderam a democracia, pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cobraram por mais vacinas.

A primeira edição do movimento ocorreu em 1995, quando as pessoas foram às ruas, após a implementação do Plano Real, cobrando medidas para reduzir as desigualdades sociais no país.

O ato conta com a participação de centrais sindicais, partidos de esquerda como o PT e o PSOL, e movimentos populares.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a impedir que o protesto contrário ao governo Bolsonaro ocorresse no mesmo dia do ato favorável, mas decisão do dia 27 de agosto, do juiz Rodolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública, garantiu o direito à manifestação, mas em um lugar diferente do da Paulista.

Em nota, a coordenação nacional do Grito dos Excluídos e Excluídas fala sobre os motivos que levam os movimentos às ruas em 2021.

«Estamos vivendo um momento de crises – social, ambiental, sanitária, humanitária, política e econômica – sobretudo causadas pela ação nefasta de um governo genocida, negacionista e promotor do caos que visa principalmente destruir, de qualquer forma, a democracia e a soberania do nosso país”.

G1 Globo


PSDB convoca reunião para tratar do impeachment de Bolsonaro

O perfil oficial do PSDB no Twitter anunciou nesta terça-feira, 7 de setembro, dia em que se realizam os atos golpistas convocados por Jair Bolsonaro, que o presidente da sigla, Bruno Araújo, convocou uma reunião Extraordinária da Executiva para tratar do impeachment do atual ocupante do Palácio do Planalto.

A reunião acontecerá nesta quarta-feira (8), «diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia de hoje».

O objetivo, segundo a publicação, é «discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais».

Brasil 247


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