Brasil | Liberan a exfuncionario de Salud acusado de mentir en la comisión que investiga el manejo de la pandemia
En libertad bajo fianza un exalto cargo de Sanidad detenido por mentir a la comisión sobre la pandemia
Roberto Ferreira Dias, exdirector del Departamento de Logística del Ministerio de Sanidad de Brasil, ha sido puesto en libertad bajo fianza tras ser detenido por perjurio durante su comparecencia ante la Comisión Parlamentaria de Investigación (CPI) que analiza la gestión del coronavirus dada por el Gobierno.
El arresto de Ferreira se había llevado a cabo a petición del presidente de la comisión, el senador Omar Aziz, después de que este testificara durante más de siete horas, según informaciones del portal de noticias G1.
Así, Ferreira ha abandonado la sede de la Policía Legislativa del Senado junto a su abogado. Allí permaneció más de cinco horas y recibió varias visitas, entre ellas las de los senadores Marcos Rogerio y Marcos do Val.
Tras su detención, varios senadores presentaron una serie de recursos para revertir la decisión de Aziz, sin éxito. Antes de ser arrestado, el exalto cargo de Sanidad negó haber presionado para que se hiciera un mayor uso de la vacuna india Covaxin.
Precisamente, la Fiscalía solicitó la semana pasada que se investigara al presidente, Jair Bolsonaro, por un presunto delito de prevaricación en la compra supuestamente irregular de dosis de la vacuna india Covaxin contra la COVID-19.
El objetivo de la pesquisa es esclarecer si se cometieron supuestas irregularidades en el contrato de compra firmado con la empresa india Bharat Biotech para la adquisición de 20 millones de dosis de Covaxin.
Hace una semana, el presidente negó haber sido alertado de posibles irregularidades después de que varios miembros de la Comisión Parlamentaria de Investigación (CPI) sobre la gestión de la pandemia desvelaran que el mandatario habría sido informado personalmente de ello.
Bolsonaro, que ha admitido haberse reunido con el diputado Luis Miranda, hermano del titular del Departamento de Logística Sanitaria del Ministerio de Salud y quien habría dado la voz de alarma, ha asegurado que el parlamentario no le dio información sobre este asunto.
Omar Aziz manda prender ex-diretor de logística do Ministério da Saúde por mentir na CPI
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), deu ordem de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias. Segundo Aziz, o depoente cometeu perjúrio e a paciência com mentiras na comissão acabou. A ordem foi dada à Polícia Legislativa. “Não aceito mais chacota com a CPI”, disse Aziz. Ele negou argumentação dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Otto Alencar (PSD-AM), que pediram que reconsiderasse. “A gente vai dar prisão e não pôs um general na cadeia”, disse Vieira, em referência ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Otto Alencar (PSD-BA) também pediu reconsideração com o mesmo argumento. Mas Aziz rejeita os apelos e manda prender o ex-diretor no momento em que encerra a sessão, às 17h50.
“Ele vai ser recolhido agora pela polícia do Senado. Ele está mentindo desde a manhã, dei chance para ele o tempo todo. Pedi por favor, pedi várias vezes. E tem coisas que não dá para… os áudios que nós temos do Dominguetti são claros”, afirmou o presidente da comissão. “Ele está sendo preso por mentir, por perjúrio, e se eu estiver cometendo abuso de autoridade, que a advogada dele ou qualquer outro senador me processe.”
Roberto Ferreira Dias foi nomeado diretor de Logística do Ministério da Saúde por influência do Centrão, que tem o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) como um dos mais influentes. Mas acabou exonerado em 29 de junho. Foi depois da denúncia de que teria pedido propina de US$ 1 por dose para autorizar compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. Ele nega a acusação. E chegou a afirmar que seu encontro com o policial Luiz Paulo Dominghetti ocorreu por “incidente”, em um shopping de Brasília para onde teria ido “apenas tomas um chope“.