Brasil | Dieron de alta a Bolsonaro y defendió su gobierno de presuntas irregularidades en la compra de vacunas

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Dieron de alta a Bolsonaro tras cuatro días de internación por una oclusión intestinal

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, recibió el alta esta mañana, tras permanecer cuatro días internado en el Hospital Vila Nova Star de San Pablo por una obstrucción intestinal.

«El señor presidente de la República, Jair Messias Bolsonaro, recibió el alta hoy del Hospital Vila Nova Star; estaba internado desde el miércoles 14 de julio para tratar de un cuadro de subostrucción intestinal», dice el boletín médico divulgado por el centro hospitalario, reportó la agencia de noticias Sputnik.

La externación del mandatario fue anunciada casi como un hecho ayer por el cirujano Antonio Macedo, luego de que el mandatario evolucionara favorablemente tras la oclusión intestinal, que en un primer momento hizo que se evaluara una intervención quirúrgica.

«Gracias a Dios no fue necesario (la cirugía). Me muero por volver a trabajar, rever los amigos, volver al seno de la familia y realmente hacer con que Brasil camine», dijo ayer el propio Bolsonaro al publicar imágenes en la que se lo vio caminando por la clínica.

Télam


Bolsonaro tem alta de hospital e se defende de suspeitas de irregularidades na compra de vacinas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu alta médica na manhã deste domingo (18) após apresentar um quadro de obstrução intestinal e passar 4 dias internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo.

Na saída, o presidente tirou a máscara – que é de uso obrigatório no estado –, falou por cerca de 30 minutos com jornalistas e tirou fotos com apoiadores.

Bolsonaro defendeu seu governo das suspeitas de irregularidades em negociações de vacinas contra a Covid e manifestou apoio ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, investigado pela CPI da Covid.

O presidente comentou a reunião de Pazuello com intermediários que buscavam vender a vacina CoronaVac por quase o triplo do preço pago no contrato com o Instituto Butantan. Em um vídeo ao lado dos intermediários, Pazuello disse que o encontro terminava com um memorando de entendimento assinado e um «compromisso» do ministério de fazer negócio (veja abaixo).

Bolsonaro argumentou que muitas pessoas são recebidas no ministério e que se fosse algo secreto ou superfaturado, Pazuello não estaria no vídeo. Questionado se achava normal o ministro receber os intermediários, Bolsonaro respondeu: «Se eu tivesse na Saúde, eu teria apertado a mão daqueles caras tudo. O receber, ele [Pazuello] não estava sentado à mesa», disse.

Bolsonaro também chamou de «casca de banana» o aumento para R$ 5,7 bilhões do fundo eleitoral, incluído no Projeto de Lei Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 aprovado pelo Congresso, mas não disse se irá vetar ou sancionar o dispositivo.

Após deixar o hospital, o presidente foi para o aeroporto de Congonhas, onde embarcou para Brasília. Ele disse que deve despachar do Planalto a partir de segunda-feira (19). Segundo sua equipe médica, ele deve continuar a ter acompanhamento ambulatorial.

Acompanhamento ambulatorial

O presidente foi levado para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, na madrugada de quarta, após sentir dores abdominais e um quadro de soluço persistente. O cirurgião Antônio Macedo, médico que o acompanha desde a facada de 2018, decidiu trazê-lo para São Paulo.

A possibilidade de uma cirurgia para desfazer a obstrução chegou a ser cogitada, mas foi descartada após o presidente responder bem ao tratamento chamado de conservador por sua equipe médica.

Bolsonaro teve 1 litro de líquido tirado do estômago, segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Nos primeiros dias de internação, o presidente usou uma sonda nasogástrica para se alimentar. Na sexta (16), começou a receber dieta líquida e, no sábado (17), uma dieta cremosa.

O presidente não se afastou do cargo durante a internação, e seguiu despachando do hospital.

G1


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