Brasil | Nuevo récord con 2.800 muertes en un día y ONGs denuncian a Bolsonaro ante la ONU

1.553

Brasil ultrapassa 281 mil mortos no dia com mais vítimas da covid-19: 2.842

Por Gabriel Valery

O Brasil novamente quebra o recorde diário de mortes por covid-19. O número de vítimas chegou a 281.626. Os dados iniciais do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) não levavam em conta as mortes no Rio Grande do Sul, por atraso no envio das informações. Após a divulgação, o estado dos gaúchos contou 502 mortos. Com isso, o número total, nesta terça-feira (16), subiu de 2.340 para 2.842 óbitos. O país enfrenta o pior momento da pandemia até então, com média diária de mortes, calculada em sete dias, de 1.894.

A covid-19 está fora de controle desde o fim do ano passado, com tendência de aumento no número de casos e mortos. No último período, foram registrados 74.595 novos infectados, totalizando 11.594.204 de adoecidos. A média móvel de contaminados diariamente está em 67.396. Desde 9 de março, o Brasil é o epicentro global do coronavírus: é o país com mais mortos e casos diários no mundo.

Muitos estados e municípios brasileiros vivem o colapso do sistema de Saúde, sem leitos hospitalares disponíveis. Especialistas argumentam que, acima de 85% da capacidade, a situação já é de pressão sobre o sistema, com criação de filas. E são muitos os estados nesta situação, com destaque para os três do Sul, Paraná (92%), Santa Catarina (99%) e Rio Grande do Sul (98%).

Mais afetado

A unidade da federação mais afetada é São Paulo. O estado mais populoso e com maior capacidade hospitalar vê o coronavírus se espalhar com velocidade e tendência de piora. São 63 cidades com 100% de ocupação hospitalar, mais de 10% dos municípios do estado.

Já são comuns relatos de pessoas que morrem em casa sem atendimento médico, inclusive na capital. Nas últimas 24 horas morreu uma pessoa a cada dois minutos em São Paulo, o recorde diário, com 679 vítimas. Também recorde de novos infectados, com mais de 17 mil casos no período.

Mudanças no ministério

Enquanto o Brasil segue submerso na tragédia da covid-19, o Ministério da Saúde permanece à deriva. Da forma como foi desde o início da pandemia. Hoje foi confirmado o quarto ministro durante o período. As alterações frequentes revelam o descaso do presidente Jair Bolsonaro com a covid-19. Ele sempre desdenhou do vírus e atacou medidas de proteção, isolamento, máscaras e até mesmo vacinas.

Marcelo Queiroga, cardiologista, assumiu o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello. A passagem de Pazuello pela chefia da pasta foi desastrosa. O militar está sendo investigado pela má gestão da pandemia. Pazuello assumiu interinamente o ministério no dia 15 de maio. O país contava 14.817 mortos por covid-19. Deixa a pasta com mais de 281 mil vítimas. E um processo de vacinação errático, com apenas 1,4% da população totalmente imunizada e 4,2% tendo recebido uma primeira dose.

Mesmo aceitando a subserviência necessária para estar no governo Bolsonaro, Queiroga fez hoje (16) uma primeira declaração como escolhido ministro. E apresentou uma mudança de postura. Ao contrário do negacionismo bolsonarista, o cardiologista reforçou o uso de máscaras, que já foi descrito por Bolsonaro como “coisa de maricas”. “Venho conclamar a população que utilizem máscaras, lavem as mãos, usem álcool gel. Medidas simples e importantes. Assim podemos evitar ter que parar a economia do país”, disse, em aceno contra medidas mais fortes de isolamento social, algo essencial para o atual presidente da República.

Rede Brasil Atual


Denuncian a Bolsonaro en la ONU por crisis sanitaria en Brasil

La Comisión Arns y Conectas Derechos Humanos presentaron  una denuncia en las Naciones Unidas contra el presidente Jair Bolsonaro por su irresponsable gestión ante la pandemia de Covid-19, que cobró hasta hoy casi 280 mil muertes en Brasil.

Las organizaciones no gubernamentales de derechos humanos brasileñas alertaron que la situación en el país suramericano resulta desesperada.

Mediante un video publicado, Maria Hermínia Tavares de Almeida, miembro fundador de la Comisión Arns, dijo que la situación en Brasil es desesperada y que Bolsonaro está promoviendo, de palabra y hecho, una devastadora tragedia humanitaria.

Hizo hincapié en que la Covid-19 está teniendo un gran impacto en la pérdida de vidas y las dificultades económicas, llegando de manera desproporcionada a las comunidades afrodescendientes, indígenas y tradicionales más pobres.

En la 46 ° Sesión del Consejo Internacional de Derechos Humanos de la ONU, que se realiza en Ginebra, Suiza, Maria Hermínia también describió el comportamiento del presidente desde el inicio de la pandemia en el país:

“Vinimos aquí hoy para denunciar las actitudes recurrentes del presidente Jair Bolsonaro hacia la pandemia», aseveró.

«Desdeña las recomendaciones de los científicos; ha sembrado repetidamente el descrédito en todas las medidas de protección – como el uso de máscaras y la distancia social; paralizó la capacidad de coordinación de la autoridad federal de salud, descartó la importancia de las vacunas, se rió de los miedos y las lágrimas de las familias», indicó.

La denuncia también destaca el papel de los demás poderes ante las consecuencias sanitarias y económicas de la pandemia.

«Todas las medidas económicas y sanitarias actualmente vigentes se deben a iniciativas del Congreso Nacional, la Suprema Corte Federal, los gobernadores y alcaldes», puntualizó.

«Por eso estamos hoy aquí para llamar la atención de este Consejo y señalar la responsabilidad del presidente Bolsonaro en promover, de palabra y hecho, una devastadora tragedia humanitaria, social y económica en Brasil «, remató.

teleSUR


VOLVER

Más notas sobre el tema