Brasil | Lula agradece el apoyo del Papa Francisco y líderes de la región

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«Fui víctima de la mentira jurídica más grande», dijo Lula y agradeció el apoyo de Alberto Fernández

Luiz Inácio Lula da Silva agradeció hoy la solidaridad del presidente argentino Alberto Fernández, en su primera conferencia de prensa luego de recuperar los derechos políticos debido a la anulación de las sentencias mañosas de la causa Lava Jato. En su presentación ante los periodistas, el expresidente de Brasil afirmó que fue «víctima de la mayor mentira jurídica contada en 500 años historia».

«No puedo dejar de agradecer al presidente Alberto Fernandez que tuvo la decencia y el coraje, cuando era candidato, de visitarme en la Policía Federal de Curitiba», enfatizó Lula sobre la viaje que hasta allí hizo en 2019 el hoy mandatario argentino.

El expresidente de Brasil recordó que en aquella oportunidad le pidió a Fernández «que no dé entrevista para no ser perjudicado por la derecha argentina, y él me dijo ´Lula yo no tengo ningún problema con lo que diga la derecha, yo vine a ser solidario contigo´».

Además, contó Lula, Fernández fue «el primero que me llamó» luego de que el Supremo anuló las condenas de Lava Jato. Tras retribuir los gestos del presidente argentino, el líder de PT agradeció también al Papa Francisco y a Pepe Mujica, a quien definió como “una de las personas más extraordinarias” que conoció.

El expresidente brasileño brindó la conferencia de prensa en el Sindicato de Metalúrgicos del ABC, en San Bernardo do Campo, cordón industrial de San Pablo. Se trata del mismo lugar en el que fue detenido en el marco de las causas ahora anulada.

“Han pasado casi 3 años desde que dejé la sede de este sindicato para ir a entregarme a la Policía Federal. Fui, claro, en contra de mi voluntad porque sabía que estaban deteniendo a una persona inocente. Estaba consciente de la certeza de que este día llegaría. Y llegó”, dijo Lula al iniciar su intervención y tras pedir permiso para quitarse el barbijo rojo.

Lula contó que cuando decidió hacer la conferencia «mucha gente se preocupó por mi estado de ánimo». «Si hay un ciudadano con razón para sentirse herido por los latigazos que recibió, ese soy yo. Pero yo no. Sé por lo que pasó mi familia. Pero no, el dolor que siento no es nada ante el dolor que sufren hoy millones de brasileños. El dolor que siento no se parece en nada a lo que sienten los familiares de las casi 270 mil víctimas del coronavirus. El dolor que siento no se parece en nada a lo que están pasando los profesionales de la salud ” aseguró.

El exmandatario brasileño rindió un «homenaje a las víctimas del coronavirus» y afirmó que la gestión del presidente, Jair Bolsonaro, es un «verdadero desgobierno» en materia de salud pública.

«Un presidente no tiene que decir fake news», planteó Lula y agregó: “El papel de un presidente de la República es cuidarlos a ustedes, no es incentivar el uso de armas para matar hombres y mujeres”. Con algo de sarcasmo el jefe del Partido de los Trabajadores le recomendó también a Bolsonaro que se entere de que la «tierra es redonda». Y le propuso que deje de seguir los consejos del ideólogo de ultraderecha, Olavo de Carvalho, un astrólogo considerado una suerte de gurú del mandatario y su entorno.

El expresidente Luiz Inácio Lula da Silva recuperó este lunes sus derechos políticos y puede ser candidato en 2022 ya que el juez Edson Fachin, del Supremo Tribunal Federal, anuló todas sus condenas por corrupción, justo en el momento más álgido del escándalo de filtraciones que reveló un complot entre el exjuez, Sérgio Moro, y el grupo de fiscales de la Operación Lava Jato en contra del líder opositor.

Página 12


Lula: não sigam nenhuma recomendação imbecil do presidente, tomem vacina

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um duro alerta sobre o cenário desastroso de negligência que o país enfrenta, nas mãos de Jair Bolsonaro, com a negligência no combate à pandemia. “Não sigam nenhuma recomendação imbecil do presidente e do ministro da Saúde”, defendeu Lula, ressaltando a importância da vacinação contra o vírus.

Ele concede entrevista coletiva nesta manhã na sede do Sindicato dos Matalúrgicos do ABC, transmitida pela TV 247, dois dias após a decisão de Fachin e um dia depois de o Supremo avançar no julgamento sobre a suspeição do juiz Sergio Moro ao julgar o petista. A sessão foi suspensa pelo pedido de vista do ministro Nunes Marques.

“As mortes estão sendo naturalizadas, a gente escuta isso o tempo todo quando liga a TV, mas eram mortes que poderiam ser evitadas, se tivéssemos um governo que fizesse o elementar”, defendeu.

Em sua visão, “governar é a arte de saber tomar decisões” e «Bolsonaro teria que ter criado um comitê de crise, envolvendo ministério da Saúde, secretários dos estados, cientistas e toda semana orientar a sociedade brasileira do que fazer”.

Lula ainda relembrou que o Brasil teve várias oportunidades de imunizar a população. “Foram várias vacinas rejeitadas, rejeitou a Pfizer, e inventou cloroquina”, lamentou. Em vários momentos, ele fez duras críticas ao negacionismo e citou as pessoas que «acreditam que a Terra é plana».

O petista também disse que o Brasil vive um momento caótico. “Não temos governo neste país! Não cuida da econômica, do emprego, da saúde, do meio ambiente”, destacou.

Brasil 247


Lula adota discurso de estadista e afirma: “O Brasil não é dos milicianos»

Durante as mais de três horas em que falou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discorreu sobre temas da política nacional, criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ironizou possíveis presidenciáveis das eleições de 2022.

Sobre uma possível candidatura sua, Lula preferiu adiar a decisão, mas defendeu que a esquerda se mantenha unida para enfrentar Bolsonaro: “Nós vamos discutir se vai ter candidato de frente ampla [de esquerda], se vai ter um candidato do PT, mas aí é mais para frente. Nós temos muita coisa para fazer antes de pensar em nós mesmos.”

O petista também comentou as chances de uma aliança para além do campo progressista. “Quando chegar o momento, vamos decidir se será possível uma candidatura única e se será possível alianças só na esquerda. Quando eu fui candidato em 2002, eu tive como vice o companheiro José Alencar, do PL. E foi a primeira vez nesse país que fizemos uma aliança entre o capital e o trabalho, para governar esse país”, disse.

Ainda de acordo com Lula, a polarização não deve ser encarada como um problema: “O PT polariza desde 1989. O PT sempre vai disputar as eleições para polarizar. Com Bolsonaro, com PSDB, não importa. Em qualquer circunstância, estaremos com a esquerda. Podemos polarizar com quem quer que seja, desde que seja de esquerda contra alguém de direita. Duro é quando era gente de direita contra outro de direita.”

Lula teve seus direitos políticos restabelecidos após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou todas as sentenças contra o ex-presidente, em julgamentos da 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná. Dessa forma, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, o petista pode ser candidato novamente a qualquer cargo eletivo.

A decisão do STF, comemorada por Lula e seus aliados, gerou críticas em possíveis candidatos à Presidência em 2022. Luciano Huck, apresentador de TV, e Ciro Gomes receberam respostas do ex-presidente.

“Seria melhor que ela [imprensa] dissesse ‘olha, temos um candidato do PSDB, vamos desenterrar aquele Doria?’ Que dissessem isso textualmente. O Huck? O Huck tá jogando bafo, falando de figurinha. Pô, eu fiquei tão chateado. Um cara que eu considero um cara bom de televisão, um menino que progrediu na vida. Mas ele não conhece figurinha, porque ele falou que figurinha repetida não vale nada, mas ele não sabe que uma figurinha repetida carimbada vale pelo álbum inteiro”, ironizou Lula.

Sobre Ciro Gomes, Lula disse que ele “precisa se reeducar”. «Se ele não melhorar, não vai ter apoio de ninguém. Humildade não faz mal a ninguém, é preciso respeitar as pessoas e tratar elas com carinho. Se chegar aos 70 com essa intolerância, não vai aprender mais nada”, completou o ex-presidente.

Brasil de Fato


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