Fin de semana de protestas en Brasil | Exigen la renuncia de Bolsonaro por el mal manejo de la pandemia
Continúan protestas en Brasil para exigir renuncia de Bolsonaro
Centrales obreras, movimientos sociales y políticos volvieron este domingo a las calles para exigir la renuncia del presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, por su pésimo manejo en la lucha contra la pandemia de la Covid-19 en el país.
Las protestas contra el presidente Bolsonaro tuvieron lugar en actos realizados en todo Brasil y estuvieron divididas entre caravanas y marchas en diferentes estados del país.
Brasilia (capital) registró protestas contra Bolsonaro, los manifestantes llevaron banderas de Brasil, así como de movimientos sociales y partidos políticos convocantes y en una caravana pidieron más vacunas contra el virus.
Carreata em Campo Grande/MS por #ForaBolsonaro e #Vacinajá pic.twitter.com/pnWas6simS
— CUT Brasil (@CUT_Brasil) February 21, 2021
En Bahía, la protesta consistió en la colocación de cruces en el suelo en memoria de las víctimas de la Covid-19; mientras que el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) publicó en sus redes sociales los carros, bicicletas y pistas que se utilizaron para manifestar el desacuerdo popular con la política federal.
Começou a carreata em Brasília! Muitos carros, bicicletas, todos por #ForaBolsonaro, por vacina, renda emergencial. O povo precisa de emprego, comida e combustível baratos, precisa de um governo brasileiro, c/ compromisso com o desenvolvimento e a dignidade humana pic.twitter.com/qaeRLZaFdN
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 21, 2021
En Río Grande del Norte, la caravana de protesta exigía la salida del presidente y el regreso de las ayudas de emergencia a las familias con motivo de la pandemia; al tiempo que en Campo Grande, la Central Única dos Trabalhadores (CUT) promovió un mitin con la petición de más vacunas y la destitución de Bolsonaro.
???️ Carreata #ForaBolsonaro em Feira de Santana (BA)
‼️ A carreta Fora Bolsonaro foi realizada na manhã deste domingo (21) na cidade reunindo movimentos populares, organizações sindicais e partidos políticos.
? Fotos: @levantepopular #BolsonaroGenocida pic.twitter.com/kwM0Dq7LVe
— MST Oficial (@MST_Oficial) February 21, 2021
En la región sureste del país, las protestas tuvieron lugar en Belo Horizonte. Según la CUT y los movimientos sociales, estos reclamos y demandas preocupan a la mayoría de los brasileños.
Por vacina, auxílio emergencial e fora Bolsonaro, país tem fim de semana de carreatas
Sábado (20) foi dia de protesto contra o governo Jair Bolsonaro em todo o Brasil, com carreatas e bicicletadas, respeitando o distanciamento social. Segundo números do Brasil de Fato, houve protestos em 38 municípios de 12 estados. Manifestantes querem o impeachment de Bolsonaro, reforço ao plano de imunização contra a covid-19 e a volta do auxílio emergencial para quem precisa. E neste domingo, ainda há várias manifestações programadas, com novas carreatas pelo “fora Bolsonaro” coordenadas pelas frentes Brasil Popular (FBP) e Povo sem Medo devendo alcançar 70 cidades.
Em São Paulo, dezenas de carros e bicicletas partiram de diversos locais da capital e se encontraram em frente ao estádio do Pacaembu (zona oeste). De lá, partiram para a Avenida Paulista. O líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, disse ao UOL que as carreatas são um “ensaio” para manifestações maiores. Para o ex-candidato do Psol à Presidência da República (2018) e à Prefeitura de São Paulo (2020) – e também liderança da Frente Povo sem Medo –, isso deve ocorrer quando a vacinação de expandir e a curva de contaminação da covid-19 cair.
“A carreata é a forma que a gente encontrou para ter algum tipo de reação. Mas evidentemente o que a gente espera é que se criem as condições o mais rápido possível para que a gente possa convocar manifestações de rua. Contra o Bolsonaro, contra essa política econômica destrutiva”, disse o integrante da Frente Povo Sem Medo.
Impeachment requer movimento
Para o coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, os protestos representam a voz das ruas contra a exclusão, desemprego e fome. “Não vamos sair das ruas até que essa política que privilegia ricos e joga milhões de pessoas na pobreza chegue ao fim”, disse o líder da Frente Brasil Popular.
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Bonfim disse reconhece que o novo comando da Câmara dos Deputados, com um aliado de Bolsonaro, pode ser um obstáculo ao impeachment. Mas ressalta que a mobilização é fundamental. “Na nossa concepção, acreditamos que o impeachment é um processo que precisa de mobilização. Então, nós, diferentemente de alguns setores que já ‘jogaram a toalha’ de que não é possível afastar esse genocida da presidência da República, acreditamos que é possível ir em uma crescente de mobilização e pressão para minar a popularidade de Bolsonaro e aumentar o seu desgaste”, afirma.
Já são 70 os pedidos de impeachment protocolados na Câmara. Nenhum deles foi colocado para análise pelo ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). E a eleição de Arthur Lira (PP-AL), apoiada por Bolsonaro, torna o acolhimento das denúncias ainda mais difícil.
A mobilização cobra, ainda, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a proteção ao emprego, além da prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até o fim da pandemia. Para as centrais sindicais e os movimentos sociais, o benefício entre R$ 200 a R$ 250, negociado entre Congresso Nacional e o governo, é insignificante diante do avanço da pobreza no país.
Denuncian “vacunas de aire” a ancianos en Brasil
Los casos de personas de la tercera edad que han sido vacunadas con aire provocaron indignación en Brasil. En los últimos días surgieron videos compartidos por los familiares de los ancianos que sufrieron vacunaciones simuladas con jeringas vacías o falsas.
Las imágenes fueron viralizadas a través de redes sociales y retransmitidas por medios brasileños. Los videos muestran el momento en el que el personal sanitario inserta las agujas pero sin inyectar la dosis del fármaco. La Policía Civil de Río de Janeiro emitió un comunicado el que señala que si las investigaciones confirman que hubo desvío de dosis o alguna otra irregularidad los profesionales de la salud podrán ser acusados por malversación de fondos con penas de hasta 12 años de prisión.
Una enfermera ya fue suspendida en Petrópolis, una ciudad de Río de Janeiro, según confirmó la secretaría de Salud de esa localidad. En el video se ve cómo la anciana de 94 años recibe una inyección sin el fármaco. La profesional de salud aseguró que había sido un fallo no intencional y que no había percibido problemas en el momento de la inoculación.
Otro caso ocurrió en la ciudad de Niteroi, donde un profesional fingió aplicar la dosis a una anciana de 90 años y el hecho quedó registrado por los familiares que lo acompañaban. La policía acusó a la enfermera por malversación de fondos. “El análisis del video deja claro que estaba consciente de que no estaba aplicando la vacuna, hasta porque fue alertada y cuestionada por la familia y respondió de forma irónica”, explicó el comisario Luiz Henrique Pereira a medios brasileños.
Para el gobierno local se trata de hechos aislados. “Entendemos que se trata de una falla, no lo queremos llevar para el lado de las calumnias que están levantando”, declaró el secretario de salud del municipio, Aloísio Barbosa Filho. Pese a sus declaraciones, reforzaron el protocolo de vacunación para evitar más casos de “vacunas de aire”.
Brasil, es uno de los países más golpeados por la covid-19. Más de 244 mil brasileños murieron por covid-19 y más de 10 millones de casos fueron registrados desde el inicio de la pandemia. La situación en el país es crítica, actualmente atraviesa la segunda ola de contagios, al menos mil personas mueren a diario. Las autoridades sanitarias además prevén que los contagios se multipliquen con la propagación de nuevas cepas del virus. Por otra parte, en Río de Janeiro (capital del estado), Salvador (Bahía), Campo Grande, Teresina y Cuiabá (Mato Grosso) suspendieron la inoculación debido a la falta de dosis del fármaco. Apenas un dos por ciento de la población fue inmunizado.
Mientras el general Eduardo Pazuello -designado ministro de Salud por Bolsonaro- enfrenta críticas por parte de un grupo de intendentes brasileños agrupados en la Confederación Nacional de Municpios que le exigen la renuncia de forma urgente. “Su liderazgo no creyó que la vacuna era la forma de salir de la crisis y no llevó a cabo la planificación necesaria para adquirir las vacunas” declaró el grupo en un comunicado emitido esta semana.
Após colocar general na Petrobras, Bolsonaro critica democracia e anuncia mais trocas
Um dia após demitir o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco na sexta-feira (19) e indicar para o seu lugar o nome do general Joaquim Silva e Luna, o presidente Jair Bolsonaro anunciou neste sábado que fará mais trocas no governo na próxima semana e afirmou que, se dependesse dele, o Brasil não viveria um regime democrático.
“Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria esse o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo, eu represento a democracia no Brasil”, afirmou durante evento na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EspCEX) em Campinas (SP).
«Se a imprensa está preocupada com a troca de ontem, semana que vem teremos mais. O que não falta para mim é coragem para decidir, pensando no bem maior para nossa nação», afirmou o presidente.
Durante esse final de semana, o presidente Jair Bolsonaro é alvo de protestos em ano menos 15 estados. As manifestações que pedem «Fora, Bolsonaro» começaram neste sábado, enquanto Bolsonaro participava do evento em Campinas.
A troca no comando da Petrobras veio após críticas de Bolsonaro ao aumento sucessivo nos preços dos combustíveis. Foi o quarto aumento do ano para a gasolina, que acumula alta de 34,7%, e o terceiro aumento para o diesel, que já ficou 27,7% mais caro em 2021. Quem paga é o consumidor: no caso da gasolina, o litro foi a R$ 2,48, um acréscimo de 23 centavos, a partir desta sexta-feira (19).