Brasil superó los nueve millones de contagios y Bolsonaro critica medidas restrictivas: »El aislamiento nos lleva a la miseria»
Brasil suma más de 9 millones de contagios de coronavirus
El Consejo Nacional de Secretarios de Salud (CONASS) de Brasil indicó que el país registra 9.058.687 infectados por coronavirus.
El CONASS remarcó que este jueves se contabilizaron 61.811 nuevos casos positivos y 1.386 muertes, para un total de 221.547 decesos desde que comenzó la pandemia.
Brasil es el epicentro de la pandemia en Latinoamérica y el tercer país más afectado del mundo después de Estados Unidos, con 26,2 millones de infectados y más de 442 mil muertos, y la India con 10,7 millones de casos positivos y 154.294 fallecidos.
Este es el tercer día consecutivo que Brasil registra más de 1.200 muertes y los contagios diarios sobrepasaron los 61 mil.
Dichos números son aún más alarmantes en el estado de Amazonas, donde la falta de tubos de oxígeno detonó una crisis sanitaria que no ha sido controlada.
Según el balance epidemiológico de las autoridades brasileñas, Amazonas tiene en promedio 185 fallecidos por coronavirus por cada 100 mil habitantes.
En Brasil, la campaña de vacunación contra la covid-19 se inició el pasado 17 de enero, tras la aprobación de emergencia de la CoronaVac, de origen chino, por parte de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa).
Bolsonaro critica medidas restritivas: ‘Brasileiro é forte, não tem medo’
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou as medidas restritivas tomadas por prefeitos e governadores em razão do do aumento de casos de Covid-19 pelo país, ao participar da inauguração de uma ponte sobre o rio São Francisco, na divisa entre Sergipe e Alagoas, nesta quinta-feira (28).
«O povo brasileiro é forte, não tem medo do perigo. Nós sabemos quem são os vulneráveis: os mais idosos e os com comorbidade. O resto tem que trabalhar. Meu pai sempre me ensinou: se coloque no lugar de outras pessoas antes de tomar uma decisão. Se eu fosse um dos muitos de vocês, obrigados a ficar em casa, ver esposa, três quatro filhos e eu como chefe do lar não ter como levar comida para casa, eu me envergonharia», disse.
«O apelo que faço a todos do Brasil é que reformulem essa política. Entendam que o isolamento, o lockdown, o confinamento nos leva para a miséria. Eu sempre disse lá atrás: a economia anda de mãos dadas com a vida. A vida sem recursos se torna muito difícil», continuou.
Vacina
Ele também comentou sobre a imunização. «Eu sempre disse: depois que passar pela Anvisa a gente compra, seja qual for. A Europa e alguns países da América do Sul não têm vacina, e sabemos que a procura é muito grande. Nós assinamos convênios, fizemos contratos de compromisso desde setembro do ano passado com vários laboratórios. As vacinas começaram a chegar e vão chegar para vacinar toda a população em um curto espaço de tempo.»
Rio São Francisco
Bolsonaro falou também em seu discurso sobre o rio São Francisco. «Mais uma vez ao lado do ‘Velho Chico’, que está sendo revitalizado. Cada vez mais temos mais vazão de água. O Chico está se recuperando, vamos recuperar o Velho Chico. Acreditem na sua pátria, acreditem em vocês, no nosso Brasil. Temos como, juntos, conseguirmos dias melhores para todos nós».
Amazonas precisará de mais oxigênio devido ao agravamento da Covid no interior, diz secretário
O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse nesta quinta-feira (28) que a pandemia de Covid-19 voltou a se intensificar no interior e o que estado precisará de mais oxigênio hospitalar.
O secretário participou de uma reunião virtual da Câmara dos Deputados, convocada para discutir a situação da pandemia no Amazonas.
O sistema de saúde de Manaus entrou em colapso nas últimas semanas com a disparada dos casos de Covid-19. As internações e os enterros bateram recorde, os hospitais ficaram sem oxigênio e pacientes estão sendo enviados para outros estados. Mais de 30 pessoas morreram por falta de oxigênio nos dias 14 e 15 de janeiro, quando a capital atingiu o ápice da falta do insumo.
A falta de oxigênio foi momentaneamente resolvida com a chegada de cilindros emergenciais ao estado.
“Temos uma estimativa de que vamos precisar de mais oxigênio porque no interior do Amazonas está crescendo a pandemia, e o vírus está se espalhando de novo para o interior”, afirmou Campêlo.
“Há uma preocupação grande porque a logística de oxigênio para o interior é mais complicada”, acrescentou o secretário.
Ele explicou que além das remoções de pacientes para outros estados, o governo do Amazonas trabalha com medidas alternativas, como a instalação de miniusinas de oxigênio para suprir a rede de saúde do Amazonas.
Segundo Campêlo, aproximadamente 580 pacientes estão na fila, aguardando leitos no estado, e outros 100, em situação mais grave, aguardam vagas em UTIs.
Atualmente a demanda diária por oxigênio no estado é de cerca de 80 mil metros cúbicos. Segundo o assessor especial Ridauto Lúcio Fernandes, que falou na reunião em nome do Ministério da Saúde, é preciso que o volume seja ampliado para 120 mil metros cúbicos.
“Para que nós tenhamos uma margem de segurança e possamos dar esse gargalo como removido, tenho que jogar essa quantidade de oxigênio em Manaus, tirá-la da casa dos 80 mil e jogá-la na casa dos 100, de preferência 120 mil metros cúbicos”, calculou Fernandaes.
Segundo ele, os ministérios da Saúde, da Infraestrutura, da Defesa e da Economia estão trabalhando para viabilizar a operação, que terá como prioridade o transporte do material por rios.
«Hoje as ações estão sendo montadas para suspender esse patamar para 120 mil metros cúbicos. É o nosso gol, é o nosso objetivo, e isso tem que acontecer muito rápido, no máximo em duas semanas, mas queremos fazer mais rápido”, afirmou.
Aviso ‘suave’ sobre falta de oxigênio
O secretário de Saúde do Amazonas relatou que o governo do estado tinha um plano de contingência para uma segunda onda de casos da Covid 19, baseado na ampliação de leitos.
Durante a reunião, Campêlo reforçou em diferentes falas que o risco da falta de oxigênio não foi alertado por municípios, hospitais e pela empresa fornecedora, a White Martins.
“Não tínhamos preocupação alguma com oxigênio, porque não era um tema abordado, nem pela empresa [fornecedora de oxigênio]”, afirmou o secretário. “Ninguém nunca ventilou essa hipótese de oxigênio. Era completamente um tema desconhecido”, disse Campêlo.
Segundo o secretário, a empresa White Martins procurou a gestão do estado para fazer um aditivo contratual, em virtude do aumento de demanda por oxigênio, mas não alertou sobre a situação.
“O que há é um processo de aditivo contratual. A empresa tinha um fornecimento de menos de 20 mil metros cúbicos, antes da pandemia e, durante o pico, em abril, chegou a 30 mil, e depois caiu, mas caiu para uma diferença acima do que era antes. E essa diferença, em torno de 41%, era o aditivo pleiteado”, explicou o secretário. “Era uma questão meramente contratual, de aditivo”, concluiu Campêlo.
Segundo Fernandes, representante do Ministério da Saúde na reunião, a White Martins avisou que o problema era grave quando as reservas já estavam muito baixas. Segundo ele, o Ministério teve noção da situação em Manaus em 8 de janeiro, por comunicação da empresa e de representantes do ministério que foram para Manaus.
“Nós tomamos conhecimento de que o oxigênio passou ser algo a ser considerado, mas nessas tarefas no dia 8 ainda não parecia a necessidade emergencial. A White Martins, o próprio comunicado dela, era um comunicado que transmitia de uma maneira ‘suave’. Não apontava para uma crise explosiva e não dizia que suas reservas estavam acabando”. afirmou Fernandes.
Procurada, a empresa explicou “que alertou a Secretaria de Saúde do Amazonas, de forma clara e baseada em fatos, tão logo identificou o aumento do consumo exponencial e abrupto de oxigênio na região, a necessidade de esforços adicionais e a contratação de outros fornecedores para aumentar a disponibilidade de produto dada, a situação de calamidade pública no estado do Amazonas”.
“A comunicação foi feita formalmente no dia 7 de janeiro à secretaria de saúde do estado, com a qual a empresa mantém contrato vigente, informando ainda que a companhia vinha fornecendo o produto em quantidades superiores às suas obrigações contratuais”, continuou a empresa.
“Além disso, a White Martins sinalizou formalmente para a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas, em 16 de julho de 2020 e 9 de setembro de 2020, que o consumo de oxigênio fornecido ao Estado já não mais refletia o volume contratado, razão pela qual solicitava providências da Secretaria para que fosse adequado à tal realidade”, completou a White Martins.
Eeuu anuncia ayuda a Amazonas tras colapso hospitalario y empeoramiento en casos de coronavirus
El gobierno de Estados Unidos anunció el jueves (28) el envío de ayuda a la Amazonía para combatir el coronavirus , luego de que el estado colapsara en el hospital por el rápido aumento de los casos de Covid-19 .
Según una nota difundida por la Embajada de Estados Unidos en Brasil, una iniciativa liderada por el gobierno de Estados Unidos recaudó más de US $ 300 mil en donaciones, equivalentes a más de R $ 1,6 millones .
Este monto, informa la Embajada, se destinará a la construcción de plantas para la producción de oxígeno, insumo que faltaba en los hospitales de Manaus hace dos semanas y amplificó el caos hospitalario en Amazonas. Hasta este jueves, ya se habían donado cinco plantas.
Además, el gobierno de EE. UU. Ha anunciado la donación de suministros hospitalarios y equipos de protección a los profesionales de la salud.
La representación de Estados Unidos en Brasil dijo en una nota que el gobierno estadounidense sigue «fomentando conversaciones regulares con el gobierno federal sobre la situación en Manaos».
En iniciativas anteriores, según la Embajada, el gobierno de Estados Unidos donó US $ 2 millones en fondos de salud para apoyo inmediato a comunidades vulnerables en Amazonas, además de otras medidas para combatir el Covid-19 en la región.
Venezuela y China también anunciaron ayuda a la AM
Poco después de que la crisis del oxígeno en Manaos llegara a las páginas de noticias de todo el mundo, el gobierno venezolano anunció el envío del insumo a Amazonas . Camiones con más de 100 mil m³ de gas enviados por el vecino país arribaron a la capital de Amazonas la noche del 19 de enero.
La semana pasada, China anunció la donación de cilindros al Amazonas , así como suministros como 360.000 máscaras y 200 canastas de alimentos. Los insumos fueron enviados luego de una reunión virtual del embajador chino en Brasil, Yang Wanming, con autoridades estatales y federales.