Brasil | 14 personas mueren por falta de oxígeno y llega a Manaos la donación de Venezuela
Falta de oxigênio causa morte de 14 pessoas em hospitais do Amazonas e do Pará
A falta de oxigênio em unidades de saúde já causou a morte de 14 pessoas em municípios do Amazonas e do Pará. Nesta terça-feira (19), sete pacientes internados com covid-19 morreram no Hospital Regional de Coari, a 450 quilômetros de Manaus. Segundo a prefeitura, o município deveria ter recebido ontem (18) 40 cilindros de oxigênio. Mas a aeronave que levaria os cilindros acabou viajando para Tefé (AM) e ficou impossibilitada de retornar, já que o aeroporto não aceita voos noturnos.
A prefeitura de Coari responsabiliza a Secretaria de Saúde do estado por falhas de planejamento do estoque do insumo e diz que 200 cilindros do hospital regional estão retidos pela Secretaria da Saúde. Parte deles aguardava abastecimento.
Com mais de 232 mil casos e 6,3 mil mortes, o Amazonas tem os hospitais lotados e oxigênio insuficiente para todos os pacientes. Situação tão grave que levou o governo da Venezuela a enviar carregamento de cilindros. O estado já mandou 115 pacientes para hospitais de outros estados desde a semana passada.
Município do Pará sem oxigênio
Em uma unidade básica de saúde (UBS) do município de Faro, no oeste do Pará, sete pessoas de uma mesma família morreram entre ontem e hoje. Faltava oxigênio também no hospital municipal da cidade, conforme a prefeitura. Os cilindros não foram entregues a tempo.
A situação é mais preocupante na comunidade Nova Maracanã, com pelo menos 34 pacientes hospitalizados, dos quais oito estão em estado grave, precisando de UTI. Situação semelhante afeta os municípios vizinhos de Terra Santa (PA) e Nhamundá (AM).
Segundo o governo do Pará, chegaram ontem a Santarém 159 cilindros de oxigênio, que foram distribuídos para Oriximiná (79), Terra Santa (30), Faro (20) e Juruti (30), em caráter preventivo.
Segundo a secretária municipal de Saúde de Faro, o aumento no número de casos da covid-19 e a falta de UTI dificultam o tratamento dos pacientes, que ficam dependendo de transferência para municípios.
Llega a Manaos cargamento de oxígeno donado por Venezuela para atender crisis sanitaria
Autoridades confirman el arribo de cinco camiones con oxígeno a la capital del Amazonas Brasileño, Manaos, para atender la crisis sanitaria que padece el territorio a causa de la pandemia de la Covid-19.
Los camiones con banderas de Venezuela, fueron recibidos por la población en medio de aplausos y arengas. El cargamento podrá paliar la dramática situación que padece la red hospitalaria de Manaos.
El canciller venezolano, Jorge Arreaza, confirmó la llegada del cargamento y pidió profundizar la solidaridad en la región en medio de la pandemia, «a esta hora llegan a la ciudad de Manaos, los primeros camiones – cilindros con el oxígeno enviado por el presidente Nicolás Maduro para atender la crisis sanitaria ocasionada por la pandemia», agregó.
Camiones con oxígeno donado por Venezuela a Brasil llegan a Manaos ante el colapso de los hospitales con pacientes por #Covid_19 en esta localidad https://t.co/dYFsxlxZ7g
— teleSUR TV (@teleSURtv) January 20, 2021
Previo a la llegada del convoy con tanques de oxígeno, el gobernador del estado venezolano de Bolívar, Justo Noguera Pietri, realizó la entrega en el territorio limítrofe con la presencia del senador por el estado brasileño de Roraima, Telmario Motta, éste último resaltó el significado del gesto solidario.
Pietri ratificó la disposición del Gobierno venezolano de seguir brindando ayuda a Brasil, mientras lo necesite. Tal es así, que se proyecta la donación de nuevos insumos que serán usados en la lucha contra la Covid-19 en la región del Amazonas.
La ciudad de Manaos, perteneciente a la referida región, sufrió un colapso hospitalario ante el aumento de casos de coronavirus, situación que ha registrado un récord de consumo de oxígeno para pacientes con deficiencias respiratorias, que pasó de unos 5.000 metros cúbicos diarios a 76.000 (76 millones de litros).
Vacinação contra a covid-19 começa em todo o país
O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (19) a entrega de 6 milhões de doses da CoronaVac para todos os estados e o Distrito Federal. A vacinação já começou em quase todo país.
A vacinação teve início pelos grupos prioritários da chamada fase 1: trabalhadores de saúde, pessoas institucionalizadas (que residem em asilos) com 60 anos de idade ou mais, pessoas instituicionalizadas com deficiência e população indígena aldeada.
Ontem (18), a Agência Brasil já havia registrado o início da vacinação em Goiás, Piauí e Santa Catarina, além de São Paulo, no domingo.
Acre
A enfermeira Maria José Monteiro, de 66 anos, foi a primeira imunizada contra covid-19 no Acre, nesta terça-feira (19). Além dela, mais três profissionais da saúde e um idoso de 85 anos foram vacinados. O estado recebeu 41 mil doses da Coronavac.
Segundo o governo do Acre, estão aptos a receber a vacina no estado 244 pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, 12.815 indígenas e 6.343 profissionais da saúde, totalizando 19.402 pessoas na primeira fase. Além de Rio Branco, doses da vacina estão sendo encaminhadas ainda hoje para Sena Madureira, Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus, Jordão e Cruzeiro do Sul.
Alagoas
A assistente social Marta Antônia de Lima, de 50 anos, que atua no SUS há 22 anos, foi a primeira pessoa em Alagoas a receber a vacina na manhã de hoje (19), no Hospital Metropolitano de Maceió.
Alagoas recebeu 87.760 doses da CoronaVac. Serão vacinados, neste primeiro momento, profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus (covid-19) e pessoas com mais de 75 anos de idade. Para esse grupo estão disponíveis 71.080 doses. Já para os indígenas aldeados, são 16.680 doses.
Amapá
A enfermeira Kátia Regina Marinho, de 55 anos, foi a primeira a ser vacinada contra a covid-19 no Amapá, durante cerimônia nesta terça-feira (19), no Palácio do Setentrião, sede do governo local. Além de Kátia, o líder indígena e também enfermeiro Demétrio Tiryó, de 36 anos, da aldeia do Parque do Tumumaque, foi imunizado durante o evento. A idosa Brasiliana Lacerda Trindade, 68 anos, foi vacinada no Abrigo São José, simultaneamente, como representante dos idosos do grupo de risco.
Segundo o governo do estado, os profissionais da linha de frente fazem parte do grupo prioritário e totalizam 18.558, que devem ser imunizados na primeira fase da campanha de vacinação. Ao todo, o Amapá recebeu 31 mil doses da CoronaVac para esta primeira etapa de imunização.
Amazonas
A indígena Vanda Ortega, da etnia Witoto, foi a primeira pessoa a ser vacinada no Amazonas. Vanda Ortega é técnica de enfermagem, foi vacinada na segunda-feira (18) e, para ela, a imunização representa vida e orgulho para os povos indígenas. «Esse momento representa muito para os povos indígenas desse País. Essa vacina é importante para o nosso povo, é importante para todos os brasileiros, e para os indígenas não seria diferente. A imunização representa vida e orgulho para os povos indígenas», disse
O estado recebeu 256 mil doses de vacina contra a covida-19. Segundo governo do Amazonas, neste primeiro momento, será feita a distribuição das doses com foco em alcançar trabalhadores da saúde que estão na linha de frente do enfrentamento da Covid-19 e a população indígena aldeada maior de 18 anos. O estoque de vacina atual entregue ao Amazonas pelo Ministério da Saúde (MS) é suficiente para aplicar a primeira e a segunda dose em 128 mil pessoas dos dois grupos prioritários.
Bahia
Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá, de 31 anos, foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a covid-19, na Bahia, na manhã desta terça-feira (19).
Ao todo, foram enviadas 376 mil doses do imunizante para o estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos. Segundo o governo da Bahia, os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir em veículos como vans e caminhões para os municípios menores em todas as regiões do estado.
Ceará
A técnica de enfermagem Maria Silvana Souza Reis, de 51 anos, foi a primeira a ser vacinada no Ceará. Ela atua no Hospital Leonardo da Vinci, na linha de frente de combate à doença. Ela foi escolhida para ser a primeira pela idade e por trabalhar direto com os pacientes e porque se locomove para o trabalho de ônibus.
As primeiras 218 mil doses da vacina CoronaVac chegaram a Fortaleza no fim da tarde desta segunda-feira (18) e, imediatamente, foram distribuídas para os municípios cearenses. No estado, a prioridade será para profissionais de saúde da linha de frente de combate à covid-19 de unidades públicas e privadas, que serão imunizados nos locais de trabalho, e idosos institucionalizados. Todos os grupos da fase 1 serão vacinados na medida que cheguem mais lotes nas próximas semanas.
Distrito Federal
A primeira pessoa a ser vacinada no Distrito Federal foi a enfermeira do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Lídia Rodrigues Dantas, de 31 anos (foto principal). Ela atua desde o início da pandemia no combate ao novo coronavírus. A imunização começou na manhã desta terça-feira (19).
O DF recebeu 106.160 doses da CoronaVac, que vão imunizar, em duas etapas, 53.080 pessoas. No primeiro momento, serão contemplados trabalhadores da saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, idosos e deficientes que se encontram em instituições de internação, cuidadores que atuam nessas instituições e indígenas. A vacinação ocorre em 16 unidades de referência.
Espírito Santo
A primeira capixaba a ser imunizada foi a técnica de enfermagem Iolanda Brito da Silva dos Santos, de 55 anos, que atua no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, referência no tratamento de pacientes da doença.
O governo do Espírito Santo iniciou a campanha de vacinação contra a covid-19 na noite de segunda-feira (18). Foram disponibilizadas 101.320 mil doses da vacina, pelo Ministério da Saúde.
Goiás
Em Goiás, a aposentada Maria Conceição da Silva, de 73 anos, foi a primeira goiana a ser vacinada. A vacinação foi feita na cidade de Anápolis na segunda-feira.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES/GO), Goiás recebeu 87.172 doses do imunizante, que serão divididos da seguinte forma: pessoas com 60 anos ou mais que vivem em asilos (8.828); pessoas com deficiência que também vivem em unidades de acolhimento (475); população indígena vivendo em terras indígenas (320); e trabalhadores de saúde (77.549).
Maranhão
A técnica em enfermagem Egle Martins foi a primeira pessoa a ser vacinada contra covid-19, no Maranhão, na noite desta segunda-feira (18). Ao todo, foram enviadas 164.240 doses do imunizante nesta etapa, sendo duas para cada pessoa.
As doses da CoronaVac estão sendo transportadas para todos os municípios maranhenses por três aviões, três helicópteros e 30 automóveis, desde o início da manhã desta terça-feira (19). A estimativa do governo do estado é que a vacina esteja em todas as cidades do Maranhão até quarta-feira (20). São 2.124 salas de vacinação em todo o estado, sendo possível ampliar para 2.500.
Mato Grosso
A primeira vacina contra a covid-19 em Mato Grosso foi aplicada na técnica de enfermagem Luiza Batista Silva, que atua na linha de frente do combate ao coronavírus. O ato ocorreu no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (19). Também foram vacinados outros nove profissionais de saúde.
Segundo o governo local, o lote de 126 mil doses do imunizante chegou em Mato Grosso no início da noite de ontem (18) e foi armazenado no Centro de Distribuição em Cuiabá. De lá, as vacinas serão distribuídas para os polos regionais, de forma a chegarem em todos os municípios, proporcionalmente.
Mato Grosso do Sul
Dois profissionais da saúde, uma indígena e uma idosa que mora em instituição de longa permanência, foram os primeiros imunizados em Mato Grosso do Sul na noite de segunda-feira (18).
Segundo o governo do estado, as 158.760 doses já foram distribuídas para todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul entre a noite de ontem (18) e as primeiras horas desta terça-feira (19).
Minas Gerais
A primeira imunizada contra a covid-19 no estado de Minas Gerais foi a técnica de enfermagem Maria Bom Sucesso Pereira, de 57 anos, que há mais de uma década atua no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira. O início da vacinação aconteceu na noite de segunda-feira (18).
Foram enviadas 577.480 mil doses dos imunizantes ao estado neste primeiro lote de vacinas, que permitirão a imunização de cerca de 280 mil pessoas. Em Minas Gerais, caberá aos 853 municípios retirarem as doses dos imunizantes em 28 Superintendências Regionais de Saúde.
Pará
A técnica de enfermagem, Shirley Maia, de 39 anos, foi a primeira paraense a receber a vacina contra a Covid-19 no Pará na manhã desta terça-feira. De acordo com o governo do estado, mais dois profissionais de saúde que atuam na linha de frente também foram vacinados: a técnica de enfermagem Marielza Monteiro, de 57 anos, que também atua no Hospital de Campanha do Hangar, e o enfermeiro João Bernardo, de 37 anos, que é servidor de Ananindeua.
As 173.240 mil doses da vacina chegaram em Belém às 23h de segunda-feira (18). Desse total, 48.680 serão destinadas à população indígena, e o restante será direcionado para profissionais em saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19 e idosos, que vivem em instituições de longa permanência. Segundo o governo, os 144 municípios devem receber as vacinas ainda hoje.
Paraíba
A técnica de enfermagem Marineide Gouveia, de 60 anos, e o indígena Genildo Alencar, 44 anos, foram os primeiros paraibanos a serem imunizados no estado, nesta terça-feira (19).
Na primeira fase, 54.689 pessoas receberão a vacina, sendo 42.925 trabalhadores da saúde, 10.432 indígenas aldeados, 1.212 pessoas idosas em instituições e 120 pessoas com deficiência institucionalizadas, atendendo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A segunda dose da vacina deverá ser aplicada 28 dias após a primeira.
Paraná
A enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, de 44 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a covid-19 no Paraná na noite de segunda-feira (18). A profissional recebeu a imunização junto com outros sete colegas, que desde o início da pandemia atuam na linha de frente no Complexo Hospitalar do Trabalhador.
O Paraná recebeu, para a primeira etapa da vacinação, 265.600 doses do imunizante. Segundo o governo do estado, as doses já começaram a ser enviadas aos municípios, que serão responsáveis pela estratégia de vacinação.
Pernambuco
A técnica de enfermagem Perpétua do Socorro Barbosa dos Santos, de 52 anos, foi a primeira pernambucana vacinada contra a covid-19 em Pernambuco, na noite de segunda-feira (18).
De acordo com governo do estado, as 270 mil doses da CoronaVac chegaram à capital às 19h40 de segunda-feira (18) e seguiram para a sede do Programa Estadual de Vacinação, no bairro de Casa Amarela, onde foram separadas para serem enviadas às 12 gerências regionais de Saúde do Estado nas próximas 24 horas.
Piauí
O médico obstetra Joaquim Vaz Parente, de 75 anos, foi o primeiro a receber a vacina contra a covid-19 no Piauí na segunda-feira. Também ontem, as enfermeiras Sheyla Barbosa dos Santos, de 33 anos, e Ana Maria Brito dos Santos, de 52 anos, e as técnicas de enfermagem Marta Regina de Sousa Madeira, de 42 anos, e Modestina Bezerra da Silva, de 60 anos, também foram vacinadas.
O Piauí recebeu do Ministério da Saúde 61.160 doses da vacina CoronaVac. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) esclareceu, em nota, que serão 28.651 mil doses para profissionais da saúde, 10 para pessoas com deficiência institucionalizadas, 460 doses para pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e 21 para indígenas vivendo em terras demarcadas.
Rio de Janeiro
A vacinação no Rio de Janeiro começou na segunda-feira aos pés do Cristo Redentor, onde foram vacinadas a técnica de enfermagem Dulcinea da Silva Lopes, 59 anos, e a idosa Teresinha da Conceição, 80 anos.
O estado do Rio receberá 487.520 doses, direcionadas aos grupos prioritários: trabalhadores da saúde que atendem pacientes de covid-19, idosos em abrigos de longa permanência e indígenas aldeados.
Rio Grande do Norte
Maria das Graças Pereira de Oliveira, de 57 anos, foi a primeira vacinada no estado, hoje (19). A técnica de enfermagem do Hospital Giselda Trigueiro, central de combate à covid-19 no estado, continuou trabalhando apesar de ter comorbidades. “Estou muito feliz, depois de ver tanto sofrimento. A vacina era um sonho e agora há a esperança de que tudo vai dar certo”, disse ela ao portal do governo local.
Chegaram no estado, neste primeiro momento, 82.440 doses da vacina. A estimativa da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte é vacinar 39.259 pessoas com o lote entregue ontem pelo Ministério da Saúde. O estado decidiu vacinar primeiro trabalhadores de saúde e pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência, além dos vacinadores.
A fase 1 de vacinação do estado não está completa com as 82 mil vacinas que chegaram ontem ao estado. A previsão é receber um total de 239 mil doses apenas para a fase 1. Nas próximas etapas de vacinação desta fase serão incluídos os trabalhadores de saúde que não tenham sido vacinados, além de idosos com 75 anos ou mais. O prazo de distribuição das vacinas aos municípios é de 72 horas. A previsão de início da campanha no estado é amanhã (20), às 10h.
Rio Grande do Sul
Cinco gaúchos de grupos de risco receberam juntos as primeiras doses da vacina contra a covid-19 no Rio Grande do Sul. Eloina Gonçalves Born, de 99 anos, moradora do Residencial Geriátrico Donna Care; Jorge Amilton Hoher, 68 anos, médico-chefe do Serviço de Medicina Intensiva da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre; Carla Ribeiro, 32 anos, da etnia kaingang e residente da Aldeia Fag Nhin, na Lomba do Pinheiro; Joelma Kazimirski, 48 anos, auxiliar de higienização do Grupo Hospitalar Conceição; e Aline Marques da Silva, 40 anos, técnica de Enfermagem CTI Covid do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foram os primeiros imunizados no estado na noite desta segunda-feira (18).
O RS recebeu 341,8 mil unidades. Dessas, 170,8 mil serão encaminhadas para o interior, a partir de Porto Alegre, nesta terça-feira (19) por via terrestre e aérea.
Inicialmente, o público a ser vacinado são os profissionais de saúde da linha de frente em hospitais, da Atenção Básica e da rede de urgência e emergência; pessoas acima de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) – asilos – e populações indígenas aldeadas.
Rondônia
A primeira remessa de vacinas chegou hoje (19) a Rondônia. Os primeiros imunizados do estado foram a médica Karina Negrão Zingra, o enfermeiro do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Márcio James Jorge Santos e o indígena, Elivar Karitiana.
Os primeiros vacinados em Rondônia serão profissionais de saúde da linha frente (atendimento com suspeita/confirmação), índios aldeados e idosos com mais de 60 anos que moram em casas de repouso ou asilos. O secretário da Saúde esclareceu que vai reservar, nesta primeira remessa, a segunda dose para o público prioritário. Segundo o governo do estado, foram “quase 50 mil doses” entregues pelo governo federal esta semana.
As vacinas serão distribuídas para os cinco centros regionais de Rede de Frio localizados nos municípios de Ariquemes, Ji Paraná, Rolim de Moura, Cacoal e Vilhena. Esses centros deverão distribuir aos seus municípios de abrangência, fazendo chegar às 52 cidades do estado.
Roraima
Roraima recebeu 87.720 mil doses da vacina e, segundo o governador, Antonio Denarium, a vacinação começa hoje mesmo, com a distribuição de doses para o município de Boa Vista e os Distritos Leste e Yanomami. Amanhã os outros municípios receberão as doses.
A indígena Iolanda Pereira da Silva foi a primeira roraimense a ser vacinada contra a Covid-19. Os indígenas estão entre os grupos prioritários do estado, junto com idosos residentes em instituições de longa permanência e trabalhadores de saúde. O governo espera vacinar todos os profissionais de saúde até a próxima sexta-feira (22).
Santa Catarina
Em Santa Catarina, o enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19. Também receberam o imunizante o aposentado João de Jesus Cardoso, de 81 anos, e a indígena Kerexu Yxapyry.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, Santa Catarina recebeu, nesta primeira fase, um total 144.040 doses da Coronavac, que serão usadas para imunizar 68.580 pessoas. O primeiro grupo a receber as vacinas em SC é formado por trabalhadores da saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas, e população indígena que vivem em aldeias.
Sergipe
A enfermeira Sônia Aparecida Damásio foi a primeira pessoa a ser vacinada contra covid-19 em Sergipe, na manhã desta terça-feira.
Ao todo, estão sendo distribuídas 23.453 vacinas correspondentes à primeira dose. Estão nesta faixa prioritária os profissionais de saúde (22.760), idosos de 60 anos ou mais institucionalizados (240), pessoas com deficiência institucionalizadas (22) e indígenas aldeados (250). O Ministério da Saúde enviou 48 mil doses do imunizante ao estado.
São Paulo
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a tormar a vacina contra a covid-19 em São Paulo. Ela tomou o imunizante no domingo (17), pouco após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Também foram vacinados a indígena Vanuzia Costa Santos, 50 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo receberá 646.206 doses da vacina. Deste total, 598.518 serão destinados para profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate à covid-19, 3.727 para índigenas que vivem em reservas, 1.357 para pessoas com deficiências que moram em abrigos e 42.604 para idosos que moram em abrigos.
Tocantins
A enfermeira Edileuza Ferreira dos Santos, de 52 anos, a técnica de enfermagem Jocília Tito Barbosa, de 50 anos e José Arnaldo, 30 anos, da etnia Xerente, da Aldeia Funil, localizada em Tocantínia, foram os três primeiros imunizados contra o novo coronavírus no Tocantins, na noite de segunda-feira (18).
O Ministério da Saúde enviou 44 mil doses da vacina CoronaVac ao estado, que serão utilizadas na primeira e segunda doses da imunização dos trabalhadores da saúde, população indígena vivendo em terras indígenas e idosos com 60 anos ou mais, que estejam em instituições de longa permanência nos 139 municípios do Tocantins.
Vacinação
Confira o número de pessoas a serem vacinadas em cada região neste primeiro momento:
Norte: 337.332
Nordeste: 683.924
Sudeste: 1.202.090
Sul: 357.821
Centro-Oeste: 273.393
Confira a quantidade de doses que estão sendo enviadas para cada região:
Norte: 708.440
Nordeste: 1.436.160
Sudeste: 2.524.360
Sul: 751.440
Centro-Oeste: 574.160
Vacinação contra a Covid-19 começa em comunidades indígenas no Amazonas
Por Vianey Bentes
A vacinação contra a Covid-19 começou na comunidade indígena Umariaçu I, em Tabatinga, a 1.100 quilômetros de Manaus, no Amazonas, nesta nesta terça-feira (19).
A primeira indigena imunizada foi a Ticuna Isabel Bruno Cesário, de 68 anos, que agradeceu ao também indígena e enfermeiro que lhe aplicou a vacina, Euzimar Tanata: «graças a Deus que tomei a vacina. É muito importante.”
Tana, por sua vez, declarou estar muito orgulhoso em vacinar a primeira indígena de sua aldeia. Ele recordou que perdeu a mulher para o novo coronavírus e que não conseguiu salvá-la.
Em seguida, foram imunizados Jeferson Cruz, de 18 anos, e o técnico em enfermagem Tarcis Marques, de 34 anos, todos da etnia Ticuna. Logo após foi a vez do enfermeiro da aldeia Euzimar Tanata, de 45 anos, da etnia Kocama.
Segundo o coordenador do Distrito Sanitário de Saúde Índigena, Weydson Pereira, a parceria com o Ministério da Defesa é importante. E, se não fosse a Força Aérea Brasileira, as vacinas não teriam chegado à aldeia. O município de Tabatinga recebeu 10 mil doses, o que permitiu a vacinação as aldeias da região.
Para levar a vacina a todos os estados do Brasil, a FAB utilizou quatro tipos de aeronaves: KC-390 Millennium, que seguiu para Ceará, Piauí e Goiás. Já o C-105 levou as doses para Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
O C-130 Hércules foi para o Distrito Federal, Amazonas , Roraima, Rondônia e Acre. E, por último, duas aeronaves C-97, que atenderam o estado do Amapá e o município de Tabatinga.