Bolsonaro: »No voy a tomar la vacuna y punto”
´No voy a tomar la vacuna´: Jair Bolsonaro, presidente de Brasil
El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, expresó que no se pondrá la vacuna de COVID-19 y llamó a respetar a quien no quiera tomarla.
“Como ciudadano es una cosa y como presidente es otra, pero como nunca me he escondido, lo digo, no voy a tomar la vacuna. Si alguien cree que mi vida está en peligro es mi problema y punto final. Hay que respetar a quien no quiera tomarla. No puede ser obligatorio”, sostuvo el mandatario.
En una entrevista con la cadena de televisión brasileña Band TV, el mandatario nacional también comparó al coronavirus con la lluvia, pues aseguró que al igual que las gotas que mojan todo a su alrededor, el virus también afectará a todas las personas.
“Desde el inicio siempre he dicho que este virus es como la lluvia, le va a caer a todo el mundo. Y otra cosa, quien tome la vacuna, en dos, tres, cuatro años, va a tener que tomarla otra vez, en caso contrario volverá a estar contagiado”, puntualizó.
Prefeitura do Rio de Janeiro cancela festa de Réveillon da capital
O Réveillon do Rio de Janeiro, considerado uma das maiores festas de ano novo do mundo, foi cancelado devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje (15) a prefeitura da capital fluminense. O prefeito, Marcelo Crivella, justificou que a decisão é «necessária para a proteção de todos».
“A festa será a da esperança por bons resultados das vacinas para conter a pandemia. Será ainda um momento de reflexão sobre um ano difícil, de luta, com lamentáveis perdas de tantas pessoas. E será também hora de dar graças a Deus pelas vidas salvas”, afirma o prefeito, em comunicado enviado à imprensa para informar o cancelamento do Réveillon.
A previsão anterior para o Réveillon Rio 2021 era a realização de shows sem a presença de público e com transmissão pela internet e televisão. Para organizar a festa, a empresa municipal Riotur havia contratado a empresa privada SRCOM, que também seria responsável por buscar patrocinadores para o evento.
Apesar de não ter queima de fogos, a previsão era que, além dos shows, o Réveillon teria luzes e efeitos visuais inéditos no Brasil, além de homenagens às vítimas da covid-19 e também aos profissionais que estão na linha de frente do combate à doença.
No informe enviado hoje à imprensa, o presidente da Riotur, Fabricio Villa Flor, afirma que a decisão é consciente e responsável. «Quando anunciamos o novo modelo para o Réveillon Rio 2021, falamos em responsabilidade social. O nosso discurso permanece. O motivo do cancelamento nada mais é que uma decisão consciente e responsável».
Desde novembro, a cidade e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando patamares mais elevados que em outubro de infectados, óbitos e internações por covid-19. Ontem, a cidade registrou uma média móvel de 47 mortes por dia nos últimos sete dias, enquanto o estado contabilizou uma média diária de 84,14 óbitos em sete dias.
A taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a superar 95% este mês, e estava em 86% no balanço de ontem. Apesar da queda, que se deu pelo aumento da oferta de leitos, o número de pessoas internadas em UTIs do SUS continua a crescer e chegou ontem a 609, um aumento expressivo em relação aos 378 internados em UTIs em 3 de novembro.
Há ainda 185 pessoas aguardando transferência para vagas de terapia intensiva. Segundo a prefeitura, elas esperam em leitos com monitores e respiradores.
Desde o início da pandemia, 23.887 pessoas morreram vítimas da covid-19 no estado do Rio, sendo 14.015 na capital. O número de casos confirmados no estado chega a 391.350, e, na cidade do Rio de Janeiro, a 151.893.