Brasil | Tres personas mueren tras incendio en hospital de Río de Janeiro
Incendio en hospital brasileño deja al menos tres muertos
Las autoridades del Hospital de Bonsucesso de Río de Janeiro confirmaron el fallecimiento de tres personas producto del incendio que azotó este martes las instalaciones de salud.
La dirección del centro sanitario informó de la muerte de dos hospitalizadas en estado grave en la Unidad de Cuidados Intensivos.
Las dos víctimas son mujeres de 83 y 42 años de edad y unas de ellas no resistió durante el traslado urgente cuando el fuego comenzó en el recinto. El tercer deceso fue confirmado por el Ministerio de Sanidad del país suramericano.
Información suministrada por el ministerio hasta el martes por la noche, 143 pacientes habían sido retirados del centro de salud. De este total, 20 pacientes fueron trasladados a unidades estatales y 24 a unidades municipales.
El Departamento de Bomberos de Río de Janeiro aseguró que unos 300 estaban en el lugar en el momento del incendio registrado en el hospital federal.
De acuerdo con el portavoz del Cuerpo de Bomberos del estado de Río de Janeiro, teniente coronel Lauro Boto, el fuego se inició en el subsuelo del edificio uno del hospital por causas desconocidas, y posteriormente las llamas se fueron propagando rápidamente por la gran cantidad de material inflamable, especialmente pañales.
De acuerdo con información inicial, las llamas comenzaron en el sótano del edificio 1 y la Policía Federal investiga sus causas.
Bombeiros seguem trabalhando no rescaldo quase 24h após incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso
Quase 24 horas após o incêndio que atingiu o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, os bombeiros ainda atuam no trabalho de rescaldo na manhã desta quarta-feira. A fumaça do local ainda pode ser vista por moradores de vários bairros.
No pátio do hospital, foram montadas tendas para facilitar o trabalho das equipes. O fogo começou no subsolo da unidade de saúde, onde está localizado o almoxarifado, na manhã desta terça-feira. A causa do incêndio ainda é desconhecida. A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as causas.
Três pacientes que estavam internados em estado gravíssimo não resistiram. No fim da noite desta terça-feira, morreu a terceira vítima do incêndio que atingiu o Hospital Federal de Bonsucesso. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. A vítima era um homem de 39 anos, mas ainda não há informações sobre as circunstâncias de sua morte.
Também faleceu uma senhora de 83 anos, ainda não identificada, que estava internada com covid-19 e em estado grave no CTI coronariano. Mais cedo, Núbia da Silva Rodrigues, 42 anos, também paciente da doença, morreu durante o processo de transferência para outro hospital. O estado dela era gravíssimo.
A assessoria do Hospital Federal de Bonsucesso informou, na noite desta terça-feira, que todo o prédio será evacuado e os pacientes serão transferidos para outras unidades do estado do Rio, de acordo com a disponibilidade que será apontada pela Central de Regulação do Município. Ao todo, 289 pacientes estavam internados na unidade, 11 pacientes ainda aguardam transferência para outras unidades de saúde, outros 179 pacientes já foram remanejados e 37 receberam alta.
Segundo a assessoria, a recomendação para a transferência de todos os pacientes partiu do Corpo de Bombeiros, por conta do volume de fumaça, cheiro forte e da combustão ainda não controlada. Outra questão, é que o subsolo, onde o incêndio começou, é interligado aos outros seis prédios, podendo apresentar riscos aos pacientes.
Para especialista, incêndios de Bonsucesso e Badim têm similaridades
Em agosto de 2019, o incêndio de grandes proporções no Hospital Badim, na Tijuca, trouxe profunda dor e aflição para familiares e pacientes, deixando 23 mortos. Mais de um ano depois, a comoção em escala nacional retorna com o incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso, referência para o tratamento da covid-19, que deixou dois mortos, segundo a última atualização. As tragédias, separadas pelo tempo, possuem muitas similaridades, segundo especialista em prevenção e combate a incêndios.
Wesley Pinheiro conta que os dois incêndios começaram no subsolo onde, em estruturas prediais mais antigas, estão localizados geradores de energia e almoxarifados, uma combinação muito volátil quando não há a devida proteção. Apesar do alarme referente às chamas, o treinador de brigadas de incêndio alerta para o principal perigo: a fumaça.
«Quando a fumaça sai da cobertura de um prédio, o calor não atinge os andares inferiores, mas, de baixo para cima, tem tudo para dar errado porque ela sobe com velocidade, elimina a fissão, causa queimaduras. Pelas estatísticas NSTA, órgão dos Estados Unidos, 80% da causa de morte de pessoas em incêndios é a fumaça», destaca.
Somando-se ao alarde da fumaça, o Hospital de Bonsucesso ainda não tem o documento de vistoria do Corpo de Bombeiros, e para Wesley, isso significa um sinal de portas interditadas. «Primeiro, tem que ser emitido o certificado de aprovação, o CA. Uma edificação sem isso não era para estar funcionando, não tem fiscalização», afirma. Ainda segundo ele, a corporação poderia ter sido mais incisiva no pedido de fechamento do hospital.