Brasil superó los 5 millones de contagios y las 148 mil muertes por coronavirus

2.721

Brasil supera los 5 millones de infectados por coronavirus

Brasil registró en las últimas 24 horas 31.553 nuevos contagios por la COVID-19 y superó así los 5 millones de infectados, mientras que, con 734 nuevos fallecidos, camina a las 150.000 muertes, informó este miércoles el Gobierno.

De acuerdo con el más reciente boletín del Ministerio de Salud, el gigante suramericano ya suma 5.000.694 casos confirmados y 148.228 muertes por el coronavirus, con lo que el país se ratifica como una de las naciones del mundo más impactadas por la pandemia.

Brasil, con sus 210 millones de habitantes, es el segundo país del mundo con más muertes por COVID-19, detrás de Estados Unidos, y el tercero con más contagios después de India.

La situación continúa estable en la mayoría de las regiones con un promedio de muertes diarias en los últimos 14 días de 660 muertos, mientras que la media en contagios ronda los 26.840.

Según los datos divulgados este miércoles por la cartera de Salud, ya son más de 4,39 millones el número de pacientes recuperados y dados de alta, que corresponden al 87,6 % del total, pero todavía hay 461.042 contagiados que continúan bajo cuidados médicos (el 9,2 % del total).

Eso indica que la letalidad del coronavirus en Brasil continúa en el 3 % del total de infectados y que el país tiene una tasa de 70,2 óbitos por cada 100.000 habitantes, con una incidencia de 2.364 contagios por cada 100.000 habitantes.

São Paulo, la región más rica y más poblada del país, con unos 46 millones de habitantes, es el estado brasileño más afectado por la pandemia en cifras absolutas, con 1.016.755 casos y 36.669 muertes. Le siguen Bahía (nordeste) con 319.981 contagios y Minas Gerais (sudeste) con 313.032 infectados.

En número de muertes, Río de Janeiro, con unos 17 millones de habitantes, es el segundo estado con más víctimas, con un total de 18.969 muertes. Le siguen los nordestinos estados de Ceará (9.094) y Pernambuco (8.379).

El Nuevo Diario


Brasil ultrapassa marca de 5 milhões de infectados pela covid-19

O número oficial de pessoas que já foram contaminadas pelo coronavírus no Brasil chegou a 5.000.694 nesta quarta-feira (7), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. O número é observado em paralelo aos piores patamares de isolamento registrados no país desde o início da epidemia em solo nacional. De acordo com a plataforma de geolocalização e tecnologia Inloco, há quase um mês os índices giram entre 33% e 44%.

Somente nas 24 horas desde a terça-feira (6), foram confirmado 31.553 novos pacientes acometidos pela covid-19. Atualmente, há mais de 468 mil casos ativos em acompanhamento. O total de vidas perdidas para a doença no Brasil chegou a 148.228. Em um dia, foram contabilizados 734 casos fatais. A taxa de letalidade, que mede o número de óbitos entre os que pegaram a doença, é de 3,0% no Brasil, mas São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará têm índices superiores à média nacional.

O crescimento da doença continua quase cinco vezes mais rápido do que o registrado até junho. Foram necessários 114 dias desde o primeiro caso, em fevereiro, até que o país registrasse um milhão de pacientes, no dia 19 de junho. Menos de um mês depois, em 16 de julho, o número de infectados já chegava a dois milhões. A marca dos três milhões foi alcançada 25 dias mais tarde, em 9 de agosto. Também 25 dias depois, em 3 de setembro, o coronavírus já havia atingido quatro milhões de pessoas.

Houve relativa desaceleração na velocidade com que o país chegou a cinco milhões de infectados. O patamar ocorre 34 dias depois da marca de quatro milhões. A tendência acompanha o ritmo menor de crescimento de casos e óbitos, registrado no último mês. No entanto, esses resultados são percebidos após um platô altíssimo. Foram quatro meses com registros semanais de mortes superiores a seis mil casos. Durante quinze semanas, o total de novos infectados por período cresceu acima de 200 mil.

O histórico colocou o Brasil entres as três nações com maior número absoluto de casos da doença. Junto com Estados Unidos e China, o país tem mais de metade dos contaminados do planeta. Atualmente, ocupa o segundo lugar no total de óbitos e é o sexto na lista de mortes por um milhões de habitantes. Com menos de 3% da população mundial, o Brasil tem cerca de 14% dos atingidos pela covid-19 no mundo todo.

Recordes de extrema pobreza

Por causa da pandemia, o Banco Mundial alerta que a extrema pobreza pode voltar a crescer no mundo pela primeira vez em vinte anos. Caso o cenário se confirme, o planeta terá os maiores índices de pessoas vivendo em condições precárias do século. De acordo com relatório da instituição, a crise da covid-19 deve levar entre 88 milhões e 115 milhões de pessoas à miserabilidade este ano. Uma multidão que passará a viver com renda inferior a US$ 1,90 por dia, o equivalente a pouco mais de R$ 10,00.

A pobreza extrema vai afetar mais de 9% da população mundial em 2020. Segundo o Banco Mundial, «a magnitude desse efeito ainda é altamente incerta, mas está claro que a pandemia vai levar ao primeiro aumento da pobreza global desde 1998». O número de óbitos globais causados pela covid-19 é superior a um milhão de pessoas e o total de infectados em todo o planeta está próximo a 36 milhões.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.


VOLVER

Más notas sobre el tema