Brasil | Detienen a senador aliado de Bolsonaro: en el allanamiento ocultó dinero en sus nalgas

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Brasil: Un senador aliado de Bolsonaro escondió dinero entre sus calzoncillos durante allanamiento

La policía de Brasil encontró dinero en los calzoncillos del senador Chico Rodrigues, aliado del presidente, Jair Bolsonaro, durante una operación contra el desvío de recursos durante la crisis sanitaria del coronavirus, según confirmaron este jueves fuentes de la investigación a medios locales.

La Policía Federal halló 30 000 reales (unos 5 450 dólares) escondidos en los calzoncillos del senador durante un allanamiento realizado el miércoles en su casa de Boa Vista, en el estado amazónico de Roraima.

La información fue confirmada a medios locales por fuentes que tuvieron acceso a la investigación, la cual permanece bajo sigilo e indaga el desvío de dinero público destinado al combate contra el nuevo coronavirus.

Rodrigues, del partido Democratas (DEM, centro-derecha) y vicejefe del bloque oficialista en el Senado, afirmó en un comunicado que confía en la Justicia y que probará su inocencia ante las autoridades.

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, quien recientemente celebró el fin de la corrupción en su Gobierno, se desvinculó hoy de las acusaciones contra Rodrigues, quien se ha visto presionado para dejar su cargo.

«Algunos creen que toda la corrupción tiene que ver con el Gobierno. No. Nosotros destinamos decenas de miles de millones para los estados y municipios, hay enmiendas parlamentarias también y, de vez en cuando, no es raro, hay gente que malversa los recursos», afirmó este jueves a un grupo de seguidores.

El líder de la ultraderecha brasileña recalcó que la Contraloría General de la Unión (CGU), órgano de control fiscal del Estado, y la Policía Federal y actúan ante los casos de corrupción.

Asimismo, Bolsonaro reafirmó la víspera que «no hay corrupción» en su Gobierno y advirtió que dará «una patada en el cuello» a quien practique actos corruptos durante su gestión.

RPP


Senador Chico Rodrigues tinha R$ 33 mil na cueca; delegado desconfiou ao ‘ver volume retangular na parte traseira’

O dinheiro escondido na cueca do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) foi encontrado nesta quarta-feira (14) pela Polícia Federal após ele pedir para ir ao banheiro e o delegado perceber um «volume estranho na parte traseira da roupa» do político.

A operação foi deflagrada para combater um suposto esquema criminoso de desvio de recursos públicos para o combate ao coronavírus em Roraima (leia mais ao final desta reportagem). Em nota divulgada nesta quarta, Chico Rodrigues – que até então era vice-líder do governo no Senado – afirmou que não tem envolvimento com qualquer ato ilícito.

Detalhes da apreensão dos R$ 33.150 nas partes íntimas do parlamentar constam da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que nesta quinta-feira (15) determinou afastamento de senador por 90 dias em razão da «gravidade concreta» do caso. O flagrante dos policiais foi registrado em vídeos.

Barroso determinou ainda a retirada do sigilo de parte das investigações, mas manteve em reserva vídeos das buscas. O ministro ordenou que um desses registros «deve ser mantido em cofre da própria Polícia Federal, em absoluto sigilo» porque «exibe demasiadamente a intimidade do investigado e não produz acréscimo significativo à investigação».

«Se comprovada a culpabilidade do investigado, estará justificada a sua punição, mas não sua desnecessária humilhação pública”, disse Barroso.

Segundo o relatório da PF, Rodrigues vestia short de pijama azul e uma camisa amarela quando os policiais da operação Desvid-19 chegaram à residência dele. Os maços de dinheiro escondidos na cueca foram apreendidos em três situações que aconteceram em sequência. Veja, abaixo, algumas imagens (elas estão em baixa qualidade porque são de uma reprodução do inquérito da PF).

O documento cita que o senador «insistentemente, ocultava valores em suas vestes íntimas».

Ainda de acordo com o relatório, o senador pediu para ir ao banheiro após as buscas no quarto do filho dele. O delegado autorizou, mas disse que o acompanharia. «Nesta hora, o Delegado Wedson percebeu que havia um grande volume, em formato retangular, na parte traseira das vestes do senador», diz o documento.

Desconfiado do volume que «destoava completamente do pijama utilizado pelo senador», o delegado fez a busca pessoal e achou R$ 15 mil. O montante estava «no interior de sua cueca, próximo às suas nádegas».

Já na sala da casa, o senador foi questionado por três vezes se ainda havia mais valores em espécie. Na última delas, com bastante raiva, Chico Rodrigues «enfiou a mão em sua cueca, e sacou outros maços de dinheiro» que totalizaram a quantia de R$ 17,9 mil. Os outros R$ 250 foram apreendidos na última busca pessoal.

Dinheiro na cueca depois da chegada dos agentes

A PF suspeita que Chico Rodrigues colocou os valores na cueca depois que os policiais já estavam na casa. Isso porque não percebido nenhum volume nas roupas dele entre a chegada dos agentes ao local e a ida deles ao quarto do filho do senador.

«É possível afirmar que os valores foram colocados pelo Senador em suas vestes íntimas entre o momento em que a equipe deixou o seu quarto e iniciou a busca no quarto de seu filho, de forma que ele teria pedido para trocar de roupa em seu quarto para se desvencilhar dos valores que acabara de esconder em suas vestes. Contudo antes disso, foi flagrado pela equipe policial», diz o relatório.
As cédulas encontradas com o senador, segundo a PF, não tiveram sua origem lícita comprovada. Além do montante na cueca, foram apreendidos R$ 10 mil e US$ 6 mil que estavam em um cofre no quarto do senador.

A diligência no imóvel foi acompanhada pelo advogado dele. Na manhã desta quinta, a defesa afirmou que ainda não havia tido acesso ao processo do STF.

Esquema teria desviado mais de R$ 20 milhões

Chico Rodrigues é apontado no inquérito como membro de um esquema que desviou mais de R$ 20 milhões em emendas parlamentares que seriam destinadas ao combate da Covid-19 em Roraima. A Controladoria Geral da União (CGU) também participa da investigação.

Constam da investigação indícios de que o senador se utilizou da influência na função pública para beneficiar empresas privadas a ele ligadas, direta ou indiretamente, desviando dinheiro destinado ao combate ao Covid-19.

Roraima já recebeu, em 2020, cerca de R$ 171 milhões repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS). Desse valor, R$ 55 milhões são especificamente para combate à Covid-19, segundo a CGU.

Ao todo, policiais federais tinham ordem para cumprir nesta quarta sete mandados de busca e apreensão em endereços em Boa Vista. Todas as ordens judiciais foram expedidas pelo STF.

Chico Rodrigues deixou a vice-liderança no Senado

O “Diário Oficial da União” (DOU) publicou em edição extra nesta quinta mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Senado informando sobre a saída do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) da vice-liderança do governo na Casa.

O despacho do presidente pede a adoção de providências para a saída de Rodrigues do posto. Segundo o ato, o parlamentar pediu para sair da vice-liderança do governo no Senado. O senador ocupava a liderança desde 14 de março de 2019, quando a indicação pela Presidência foi publicada no DOU.

A permanência de Rodrigues na função era vista como um desgaste para Bolsonaro, que tem repetido nos últimos dias que não há corrupção em seu governo. Recentemente, o presidente disse que «acabou» com a Operação Lava Jato porque não há casos de corrupção na sua gestão.

Bolsonaro é amigo de Rodrigues e aparece em vídeo, que voltou a circular pelas redes sociais (assista abaixo), no qual disse ter «quase uma união estável» com o parlamentar. O senador também emprega em seu gabinete no Senado Leonardo de Jesus, conhecido por Leo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro.

G1


Bolsonaro: Vincular caso de Chico Rodrigues com corrupção no governo não tem nada a ver

Um dia após operação da Polícia Federal contra o ex-vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), o presidente Jair Bolsonaro reforçou que não há corrupção em seu governo e acusou a imprensa de tentar associar o escândalo ao Palácio do Planalto.

“Tenho 18 vice-líderes no Congresso, 15 na Câmara, três no Senado. Esse senador gozava de prestigio, de carinho de quase todos, nunca vi ninguém falar nada contra ele. Aconteceu esse caso. Lamento. Hoje ele foi afastado. Agora, querer vincular o fato de ser vice-líder à corrupção do governo, não tem nada a ver”, disse Bolsonaro, durante live transmitida pela página oficial do presidente.

Ao ler as manchetes de jornais sobre o caso envolvendo o senador, Bolsonaro disse que a imprensa passa o “tempo todo tentando me vincular à corrupção”. “A má fé da imprensa é dizer que eu falei que não há mais corrupção no Brasil. Eu disse no meu governo.”

Ao lado dos ministros André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Bolsonaro repetiu que seu governo é formado por ministros, estatais e bancos públicos, deixando os aliados do Congresso de fora da conta.

CGU

O chefe do Poder Executivo destacou que, em outros governos, “a Petrobras tinha um escândalo atrás do outro” e disse que pediu que o ministro da CGU fique de olho em contratos publicitários e com consultorias.

“Você deve estar fazendo o acompanhamento de consultorias. Se tiver em meu governo, o ministro que se cuide. Não tem papo. Com todo respeito, muitas consultorias não têm cabimento, ainda mais pelo valor que se paga. Contratos publicitários também. Estamos de olho também no meu governo e os ministros sabem disso”, afirmou o mandatário brasileiro.

Lava-Jato

Após repetir que o governo não tem casos de corrupção, ele disse que a Lava-Jato não funciona para o governo dele, mas destacou que funciona e continuará funcionando para o país.

Além disso, o presidente comentou que a Polícia Federal, a CGU e outros órgãos seguirão fazendo o trabalho de fiscalização. Ele classificou como denunciação caluniosa as informações de que ele tentaria interferir na Polícia Federal.

Antes de encerrar a live, Bolsonaro sinalizou que pretende falar de políticas nos dois encontros virtuais antes do primeiro turno das eleições municipais.

Valor


Chico Rodrigues diz que provará inocência e elogia Bolsonaro

Após ser afastado da vice-liderança do governo no Senado, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) afirmou em nota que deixou a vaga para «aclarar os fatos e trazer à tona a verdade». O parlamentar foi flagrado com dinheiro na cueca em uma operação da Polícia Federal realizada nesta quarta feira, 14. Ele afirmou que provará que não tem relação com «qualquer ato ilícito de qualquer natureza» e reforçou o apoio ao governo. O presidente Jair Bolsonaro foi responsável pela indicação de Rodrigues ao Senado, para ser o elo entre o Palácio do Planalto e o Congresso.

«Vou cuidar da minha defesa, e provar minha inocência. Volto a dizer, ao longo dos meus 30 anos de vida pública, tenho dedicado minha vida ao povo de Roraima e do Brasil, e seguirei firme rumo ao desenvolvimento da minha nação», disse. Na nota, Chico Rodrigues disse que acredita nas diretrizes usadas por Bolsonaro para «gerir a nação».

Com trânsito no Palácio do Planalto, o parlamentar foi nomeado pelo próprio presidente para exercer o cargo de vice-líder no Senado ainda em 2019. Sobre o caso, Bolsonaro afirmou mais cedo que a operação da PF é um exemplo de que não há corrupção em seu governo. Ele tentou desvencilhar o ocorrido da sua gestão dizendo que o seu governo são «ministros, estatais e bancos oficiais».

O presidente disse que daria uma «voadora no pescoço» de quem se envolvesse em casos de corrupção no seu governo. No início da tarde, a destituição «a pedido» de Chico Rodrigues do cargo de vice-líder foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. O senador foi alvo de investigação que apura desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de covid-19, oriundos de emendas parlamentares.

Apuração da reportagem do Estadão/Broadcast com duas fontes que tiveram acesso a informações da investigação mostrou que foram encontrados R$ 30 mil dentro da cueca de Chico Rodrigues. O valor total descoberto na casa do senador chegaria a R$ 100 mil.

Terra


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