Bolsonaro dice que la vacuna obligatoria es sólo para perros
Para Bolsonaro las vacunas solo son obligatorias para el perro
Por Normara Castellanos
Jair Bolsonaro ha vuelto a insistir en que la vacuna contra el coronavirus no será obligatoria en Brasil; mientras que Doria, un antiguo aliado y ahora potencial rival político de cara a las elecciones presidenciales de 2022, insiste en tornarla obligatoria para toda la población de Sao Paulo.
Esta vez la provocación, la hizo a través de una fotografía donde lanzó una indirecta a sus ciudadanos. El presidente de dicho país, echó más leña al fuego en la polémica desatada por la obligatoriedad o no de vacunarse contra la COVID-19 y afirmó que en su casa sólo su mascota es obligado a recibir los antivirus.
«Buenas noches a todos. La vacuna obligatoria aquí sólo es para Faisca«, escribió Bolsonaro en su cuenta de Twitter posando en una fotografía al lado de su perro.
– Boa noite a todos.
– Vacina obrigatória só aqui no Faísca. pic.twitter.com/GSnqIapxJe— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 24, 2020
Ante esto, la afirmación ha sido interpretada como provocación en medio de la disputa ideológica que mantiene con el gobernador de Sao Paulo, Joao Doria.
¿A qué se debe la supuesta provocación de Bolsonaro?
Esta afirmación de Bolsonaro llega un día después de que la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa) de Brasil, órgano regulador, autorizara la importación de seis millones de dosis de la vacuna Coronavac, desarrollada por el laboratorio chino Sinovac y que en Brasil es probaba por el estatal Instituto Butantán.
La decisión de la Anvisa se produjo después del veto de Bolsonaro a la compra de 46 millones de dosis, que anunció el ministro de Salud, el general Eduardo Pazzuello, creando un malestar en el Ejecutivo.
Brasil, uno de los países más afectados
Brasil ha registrado 26.979 nuevos casos de coronavirus y 432 muertos en tan solo 24 horas; según el balance que realiza a diario el Ministerio de Salud del país.
Con estas cifras, el país continúa como el tercero más afectado del mundo, tras Estados Unidos e India, con un total de 5.380.635 casos y 156.903 muertes desde el origen de la pandemia.
Bolsonaro manda recado a Doria; “vacina obrigatória só em cachorro”
Em meio à polêmica sobre a vacinação contra a Covid-19 ser obrigatória ou não, o presidente Jair Bolsonaro divulgou neste sábado (24) uma foto em suas redes sociais ao lado de um cachorro com a mensagem “vacina obrigatória aqui só no Faísca”.
A publicação vem no desfecho de uma semana marcada por embates do Governador de São Paulo João Doria que insiste na compra da vacina chinesa Coronavac e da posição do governo federal sobre a política de imunização contra a doença, que já matou quase 157 mil brasileiros, quando houver uma vacina completamente testada e aprovada por autoridades sanitárias. O presidente tem pregado a não obrigatoriedade da vacinação.
Brasil supera 157 mil mortes e confirma 5.394.128 casos de Covid-19
O Brasil alcançou 157.134 mortes e 5.394.128 casos confirmados de Covid-19. As informações foram atualizadas pelo Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, de acordo com a pasta, as secretarias estaduais notificaram 231 óbitos e 13.493 infecções.
Desde o início da pandemia, segundo a Universidade Johns Hopkins, 42 milhões de pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, 1.152.323 morreram.
«Vacina “chinesa”: governo admite possibilidade de compra, mas só de doses feitas no Brasil
«O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse nesta quarta-feira (21) que o governo federal não vai comprar a vacina coronavac da China, mas que poderá vir a adquirir doses desse mesmo imunizante, de tecnologia chinesa, produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan. «Não há intenção de compra de vacinas chinesas», disse Franco. Mas ele complementou que, se a coronavac produzida no Butantan se mostrar segura e eficaz, o governo poderá comprar essa «vacina brasileira» para imunizar a população. O instituto, ligado ao governo de São Paulo, tem uma parceria com a China para a produção da vacina.»
«Franco também alfinetou o governador de São Paulo, João Doria, em seu pronunciamento: «Não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo ou seu governador no sentido de aquisição de vacinas contra a Covid-19. Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante [para a compra]».
As declarações dele foram dadas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o Brasil não comprará a vacina chinesa.»