Brasil: falleció por coronavirus el jefe de Inteligencia de Bolsonaro
Brasil. Murió de Covid el jefe de Inteligencia de Bolsonaro
El general del ejército Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira falleció este martes por la mañana debido al nuevo coronavirus. Estuvo al mando del Centro de Inteligencia del Ejército (CIE). El militar fue internado en el Hospital de las Fuerzas Armadas, en Brasilia.
La muerte del general de 53 años causó revuelo en la corporación.
El Batallón de Policía del Ejército de Brasilia expresó su pesar mediante nota. «Los miembros del Batallón Brasilia saludan al general Sydrião y se solidarizan con los amigos y familiares de este oficial», dice el texto. Sydrião estuvo al mando de la unidad de 2011 a 2013. Posteriormente, fue comandante de la Séptima Brigada de Infantería Motorizada, hasta que fue nombrado miembro de la CIE por Bolsonaro en julio de 2019.
Morre de Covid-19 general Sydrião, chefe do Centro de Inteligência do Exército
O chefe do Centro de Inteligência do Exército, general Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, foi mais uma vítima do novo coronavírus. O militar morreu nesta terça-feira (8) após ficar internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.
O general estava no comando do Centro de Inteligência desde julho de 2019. Ele inclusive participou da missão comandada pelo ex-presidente Michel Temer com destino ao Líbano, para auxiliar o país após explosão em Beirute. O militar representou o Exército na delegação.
O Exército Brasileiro confirmou a morte do general e informou que “o corpo será cremado em cerimônia restrita aos familiares”.
O Batalhão de Polícia do Exército de Brasília também se manifestou sobre o óbito de Sydrião, que deixa mulher e três filhos.
Veja a nota na íntegra:
“O Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, com muito pesar, lamenta informar o falecimento do General de Brigada CARLOS AUGUSTO FECURY SYDRIÃO FERREIRA, nosso ETERNO COMANDANTE, ocorrido na manhã do dia 08 de setembro de 2020, em Brasília.
Atualmente ele ocupava o cargo de Chefe do Centro de Inteligência do Exército e comandou o BPEB no período de 2011 a 2013.
Os integrantes do Batalhão Brasília prestam sua continência ao General SYDRIÃO e se solidarizam com os amigos e familiares deste oficial.
O Gen Sydrião deixa esposa e três filhos e um grande legado de amor, amizade, camaradagem e profissionalismo.
‘UMA VEZ PE, SEMPRE PE”’
Brasil registra mais 506 mortes por covid-19; total chega a 127.464
O Brasil tem pelo menos 4.162.073 infectados pelo novo coronavírus e 127.464 mortes. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde às 18h30 desta 3ª feira (8.set.2020).
Foram notificadas 506 vítimas e 14.279 casos desde o dia anterior.
Nesta 3ª feira, completam-se 180 dias desde a 1ª morte por covid-19 no Brasil. Em média, 708 pessoas morreram da doença a cada 24 horas desde então. O 1º óbito pela doença ocorreu em 12 de março, de acordo com os dados conhecidos até o momento.
Estima-se que 3,4 milhões de pessoas que contraíram a doença já se recuperaram e que 637,4 mil permanecem em acompanhamento.
O Brasil é o 3º país do mundo com mais casos de covid-19. Só os Estados Unidos, com 6,5 milhões de infectados, e a Índia, com 4,4 milhões, têm números maiores.
CASOS E MORTES POR REGIÃO
Os infográficos a seguir resumem o total de vítimas e infectados em cada região, bem como os registros confirmados em 24 horas.
MÉDIA DE CASOS E MORTES
Os 2 gráficos a seguir mostram o número de mortes e de novos casos diários, mas também a média móvel dos últimos 7 dias. A curva matiza eventuais variações abruptas, sobretudo porque nos fins de semana há sempre menos casos relatados.
A curva de mortes ficou abaixo de 700 pela 1ª vez desde 14 de maio.
Já a média de casos está no menor patamar desde 19 de junho.
SITUAÇÃO NOS ESTADOS
Apenas no Amazonas a média móvel de mortes por covid-19 em 7 dias está em trajetória de alta. Outras 9 unidades da Federação estão em situação de estabilidade, e 17 registram queda.
Para saber a situação de cada Estado, é feita a comparação da média móvel de mortes nos 7 dias anteriores com o mesmo número há 14 dias.
Se essa variação for de até 15%, para mais ou para menos, as mortes na unidade da Federação estão estáveis. Se o número for maior de 15%, em alta. E quando for negativo e menor que -15%, em queda.
Situação de estabilidade ou de queda não significa que a transmissão do coronavírus esteja sob controle naquele Estado, e nem que seja seguro afrouxar os cuidados diante da pandemia. Os dados do infográfico abaixo servem como indicativo do quanto estão sendo eficientes as políticas de enfrentamento à covid-19 em cada unidade federativa –tanto em relação às ações de prevenção ao contágio quanto em relação ao atendimento aos infectados.
MORTES PROPORCIONAIS
O Poder360 também calcula o número de vítimas a cada milhão de habitantes. A taxa de Roraima é a mais elevada do país: 987 mortes por milhão. No Peru, o país onde a doença mais mata em relação ao tamanho da população, são 907.
O Chile é o 5º país nesse ranking, com 610 mortes por milhão. Além de Roraima, outras 15 unidades da Federação têm mortalidade maior: Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Sergipe, Amapá, Espírito Santo, Pará, Mato Grosso, Distrito Federal, Acre, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rondônia e Paraíba.
Covid-19: Bolsonaro se reúne com médicos que apoiam uso da cloroquina
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na tarde desta terça-feira (8), no Palácio do Planalto, com médicos que apoiam o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. O medicamento, que não tem eficácia científica comprovada, pode ser prescrito por médicos com a concordância do paciente. O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, não participou do evento, que foi transmitido ao vivo por uma rede social do presidente.
«Hoje, muitos estudos mostram que a cloroquina pode evitar que pessoas sejam levadas à UTI [unidade de terapia intensiva], ou até mesmo entubadas. Pelo que tudo indica, alguns estudos também chegaram ao meu conhecimento, que o número de óbitos que poderia ser evitado era de até 30%. Lógico que os estudos não estão consolidados, isso demonstra, se for verdade, parece que sim, 30% de poucos mais de 120 mil, daria quase 40 mil pessoas poderiam ter suas vidas preservadas», disse o presidente diante do grupo de médicos. Ele não detalhou sobre quais pesquisas estava se referindo.
«É um medicamento sendo testado, por que não [usar]? Não dá tempo de fazer uma pesquisa longa. Mas a avaliação do médico de que pode fazer efeito, e testar, é legítima. O Conselho Federal de Medicina [CFM] falou isso», afirmou o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que é médico e integra o grupo autointitulado Médicos Pela Vida, que reúne profissionais a favor do tratamento com a substância. Também participou a médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi, defensora do uso da cloroquina para a covid-19. Segundo ela, o tratamento com o medicamento auxilia o sistema imunológico do paciente.
«A cura da covid-19 existe fundamentalmente no nosso sistema imunológico. Existem pessoas que nunca vão pegar, cerca de 40%, existem pessoas que vão ter formas brandas, mas vão ter pessoas que vão ter sistema imunológicos inflamados e vão acabar indo para situações gravíssimas. A cura precoce é quando você permite que o paciente possa receber tratamento e ser rapidamente trazido o seu próprio sistema no combate ele consegue negativar o vírus e não ter a síndrome pós-covid».
Atualmente, está em vigor uma diretriz do Ministério da Saúde com orientações para o uso precoce da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, inclusive para casos leves. O tema, no entanto, gera muitas divergências entre especialistas e entidades de saúde.