Cruz Roja denuncia el contagio de más de 230 mil trabajadoras y trabajadores de la salud

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La Cruz Roja denunció que 232.993 trabajadores sanitarios de Brasil se contagiaron

El Comité Internacional de Cruz Roja (CICR) denunció este lunes que 232.993 trabajadores sanitarios de Brasil contrajeron coronavirus desde el inicio de la pandemia y alertó sobre los riesgos a los que se enfrentan en la primera línea de lucha contra el virus.

Por ello, el CICR y Cruz Roja pusieron en marcha una campaña para lograr un «mayor respeto y protección» para estos trabajadores, que buscan acabar con el estigma y fomentar el apoyo.

La enfermera paulista Natalia Mercurio explicó a la organización que en un principio hubo «un periodo de pánico» en el que estos trabajadores experimentaban «abusos e insultos» en los principales medios de transporte del país.

«Salimos de casa con la idea de ser cuidadosos para poder volver a casa, pero al mismo tiempo tenemos mucho miedo», manifestó un alto cargo del hospital Moacyr do Carmo, en el estado de Río de Janeiro.

Según datos del Ministerio de Sanidad brasileño, 196 trabajadores sanitarios murieron a causa de la Covid-19, si bien aún hay un gran número de casos que se están investigando.

El Consejo Federal de Enfermería estima que los casos entre los enfermeros es de 32.279, mientras que los fallecidos son 334.

No obstante, un sondeo realizado por el Instituto Datafolha de Brasil en julio último señala que los médicos son los profesionales en los que más confía la población en la actualidad y, aunque el 51 por ciento de los encuestados considera que el trabajo de los sanitarios está suficientemente reconocido, la mayoría considera que sus condiciones de trabajo son vagamente satisfactorias, cuando no «pobres» o «insuficientes».

La cifra de casos acumulados confirmados en Brasil es de 3.057.470 tras haber contabilizado otros 22.048 en el último día. En total, 101.752 personas han fallecido por el momento.

De acuerdo con los datos del más reciente boletín epidemiológico divulgado por la cartera, se trata de la tercera jornada consecutiva en la que el número de muertos diarios se sitúa por debajo del millar, ya que el sábado fueron contabilizados 905 fallecidos, 572 el domingo y, este lunes, 703.

Sin embargo, el propio ministerio ha explicado en reiteradas ocasiones que los números suelen bajar los fines de semana debido a que se reduce el personal que se ocupa de recopilar los datos, por lo que estos son actualizados con un mayor rigor a lo largo de la semana.

Estos números hacen que los Gobiernos regionales se vean necesitados de tomar medidas de precaución, una más creativas otras no tanto, para evitar los contagios, que parecen no tener fin.

En Río de Janeiro, la ciudad más emblemática de Brasil, los cariocas y turistas que deseen tomar sol en las playas tendrán que reservar su espacio por una aplicación de celular, según anunció el alcalde Marcelo Crivella, reportó la agencia EFE.

En la «cidade maravilhosa» se permiten desde hace un par de semanas las actividades deportivas en las playas -con tapabocas- y que la gente se bañe en el mar, pero sin permanecer en la arena, pero la presencia de los cariocas en las playas de Copacabana, Ipanema y Barra de Tijuca, en el oeste de la ciudad, es cada vez más frecuente.

«Esta semana vamos a organizar las playas para que la gente se mantenga a distancia en la arena», aseguró Crivella durante la presentación de un equipo médico que viajará al Líbano para apoyar a las víctimas de la explosión en Beirut, que ya deja al menos 160 muertos y 6.000 heridos.

«Las personas podrán ocupar estas demarcaciones a su llegada y también reservando en la aplicación. La idea es que así podamos organizar mejor lo que hoy no está bien», agregó.

Los detalles sobre cómo funcionara el sistema de reserva serán anunciados hacia el fin de semana y mientras tanto Crivella pidió a la gente no aglomerarse en las playas.

Telam


Vetos de Bolsonaro agridem vítimas da covid-19, dizem profissionais de saúde

Por Fábio M. Michel

“Bolsonaro mostra seu descaso aos que colocam em risco a vida para cuidar dos acometidos pela covid-19. Esse desamparo nos faz sentir sem proteção e desvalorizados”, afirma a auxiliar de enfermagem Débora Cristiano, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do ABC (SindSaúde ABC). Ela se refere ao veto do presidente a uma indenização aprovado pelo Congresso Nacional a agentes incapacitados para o trabalho depois de contrair covid-19.

A lei aprovada, de autoria dos deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG) e Fernanda Melchiona (Psol-RS), previa uma compensação de R$ 50 mil a profissionais da saúde afetados permanentemente em consequência da intensa exposição ao novo coronavírus. Bolsonaro ignorou a matéria, vetando-a completamente. Para a Rede Sindical UNISaúde, a ação agrava o descaso com que ele trata a pandemia desde o início.

“Essa decisão do presidente Jair Bolsonaro só reforça a nossa queixa (no Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda) e é mais uma atitude dele que demonstra seu descaso e agressão aos trabalhadores da saúde”, disse o secretário regional da UNI Américas, Márcio Monzane, em referência a denúncia coordenada pela entidade de que Bolsonaro comete crime contra a humanidade e genocídio durante a gestão da pandemia.

Conjunto

O veto ao auxílio não é a primeira ação de Bolsonaro oposto ao cuidado, tanto com profissionais de saúde como da população em geral vítima da covid-19. Desde o início da pandemia, em março, o presidente desdenha do vírus. Sempre defendeu que medidas de isolamento não fossem tomadas. “Abrir o comércio é um risco que eu corro. Se agravar, vai cair no meu colo”, disse no dia 17 de abril. Naquele dia, o Brasil tinha 2.141 mortos pela doença. Menos de quatro meses depois, passa de 100 mil mortos.

A UNISaúde lembra também de outras situações de irresponsabilidade. “O veto à ajuda aos profissionais de saúde é apenas mais um golpe do governo federal contra esses trabalhadores. Levantamentos (…) mostram que o presidente já publicou ao menos oito vetos que prejudicam esses trabalhadores. Além do veto do projeto de indenização de R$ 50 mil, está o de nº 17, que congela os reajustes de salários dos servidores da saúde. As entidades cobram de deputados e senadores que rechacem o veto”, afirma a entidade, em nota.

Situação dos trabalhadores

Até o momento, 232.992 profissionais da saúde foram atingidos pela covid-19. De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), menos da metade de todos os profissionais ativos sequer foi testada para a doença, o que mostra que a subnotificação que o país vive também prejudica esses trabalhadores, que estão na linha de frente do combate ao vírus.

Rede Brasil Actual


Com 101 mil mortos, Bolsonaro diz que «melhor remédio» contra Covid-19 é «voltar ao trabalho»

Jair Bolsonaro provocou na noite desta segunda-feira, 10, nova aglomeração de apoiadores ao comparecer, sem máscara, a um quiosque próximo ao Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, para comer um churrasquinho.

Com o Brasil ultrapassando a marca de 101 mil mortes pelo novo coronavírus, Bolsonaro disse que o “melhor remédio” contra a Covid-19, é “voltar ao trabalho”.

 Brasil 247


Brasil registra mais de 300 mil casos da covid-19 pela terceira semana consecutiva

Por Rodrigo Durão Coelho

De acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou 304.535 casos da covid-19 entre os dias 02/08 e 08/08. É a terceira semana consecutiva em que o número de infectados se mantém acima dos 300 mil. As informações consolidadas chegam dois dias após o país chegar ao patamar de três milhões de contaminados e 100 mil óbitos pela covid.

Nesta segunda-feira (10), cinco meses após o primeiro registro do coronavírus em território nacional, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que «O Brasil precisa compreender como parar o sangramento», comparando a crise sanitária a uma hemorragia.

Apesar de o ministro interino ainda considerar que é necessário entender como resolver o problema, as medidas recomendadas como mais eficazes contra a propagação da doença vêm sendo divulgadas há meses no mundo todo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades da área, enquanto não houver vacina contra a covid-19, as ações mais efetivas são a testagem em massa e o isolamento social. Sem um plano nacional de orientação nesse sentido, o Brasil registrou na semana passada 6.914 mortes. O dado representa leve desaceleração, mas a comparação é feita com números muito altos e sete semanas seguidas em que os óbitos ficaram acima de 7 mil por período.

Ainda segundo os números do Conass, somente nesta segunda-feira (10), foram registrados 22.048 novos pacientes infectados pelo coronavírus. Até agora, 3.057.470 pessoas já foram contaminadas. No mesmo dia, foram confirmados 703 novas mortes. A covid-19 já matou 101.752 pessoas no Brasil.

Contrariando afirmações recorrentes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro interino da Saúde disse que o governo apoia «medidas preventivas e de isolamento social» de gestões municipais e estaduais. Na sexta-feira passada (07), Bolsonaro afirmou que o governo vai “tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema”, ao comentar a proximidade do patamar de 100 mil mortes.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato


Pazuello diz que 100 mil mortes ‘não é só um número’ e fala em apoio a isolamento

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (10) que o País sofre com as mais de 100 mil mortes por Covid-19 e que isso «não é (apenas) um número». Em um discurso em que citou várias vezes um «esforço de guerra», Pazuello declarou que protocolos adotados no início da pandemia estavam errados e disse apoiar as medidas de isolamento adotadas por Estados e Municípios.

«Medidas preventivas, de afastamento social, são medidas de gestão dos Municípios e dos Estados, e nós apoiamos todas elas», afirmou, durante cerimônia de inauguração de um centro de testagem de amostras para coronavírus na sede da Fiocruz, em Manguinhos, na zona norte do Rio. «Quem sabe o que é necessário naquele momento (da pandemia) precisa de apoio, e nós apoiamos.»

Segundo Pazuello, quem sentir sintomas de Covid-19 deve procurar as unidades de saúde imediatamente. «Nós estamos todos os dias revendo nossos protocolos, procurando o que tem de melhor e alterando o que não estava dando certo. Diagnóstico e testagem é a base do tratamento precoce», comentou. «Não está correto ficar em casa doente, com sintomas, até passar mal com falta de ar. Isso não funciona. Não funcionou, e deu no que deu. Nós há dois meses já mudamos esse protocolo.»

Na sequência, o ministro interino da saúde comentou sobre a marca de mais de 100 mil vítimas da Covid-19 no Brasil. «Todos os dias nós sofremos as perdas. Não é um número. Não é um número. Não foi 95 mil, 98 mil, não foi 100 ou 101, que vai fazer a diferença. O que faz a diferença é cada um brasileiro que se perde», afirmou Pazuello.

Inauguração

O ministro interino participou da cerimônia de início das operações da Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19, que vai ampliar a capacidade nacional de processamento de testes moleculares para detecção do novo coronavírus.

Segundo a Fiocruz, o novo centro de testagem tem potencial para processar diariamente até 15 mil testes moleculares, elevando a capacidade de análise na sede da fundação para 17,5 mil. Uma outra unidade de apoio, no Ceará, tem previsão para começar a operar ainda este mês, e irá executar diariamente até dez mil testes moleculares. Os centros de testagem tiveram suas estruturas e equipamentos financiados pela iniciativa Todos pela Saúde, enquanto a operação será bancada com recursos do Ministério da Saúde.

Jornal Do Comércio

 


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