Brasil supera las 18 mil muertes y Bolsonaro se niega a extender la ayuda de emergencia

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Bolsonaro diz que estender o auxílio emergencial para o início de 2021 quebraria o país

Ao lado da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, Jair Bolsonaro reclamou do custo do auxílio e diz que queria dinheiro para a construção de obras. «Vamos prorrogar o auxílio emergencial até o final do ano. Eu falei que o auxílio de R$ 600 é muito e o pessoal bateu em mim. Mas é muito para quem paga, é muito para o País», disse durante transmissão ao vivo nas fedes sociais.

Depois de passar a semana divergindo em público do ministro da Economia, Paulo Guedes,, baseando-se em informações da equipe econômica, disse que «a economia está reagindo».

Bolsonaro, que tem participado de uma série de inaugurações públicas no país nas últimas semanas, afirmou que queria os R$ 50 bilhões do auxílio emergencial para a construção de obras , o que em sua opinião «praticamente resolveria os grandes problemas de Infraestrutura do Brasil».

Sobre o valor do auxílio emergencial até o final do ano, disse que será algo entre 200 e 600 reais.

Sobre a ideia de estender o benefício além de dezembro deste ano, Bolsonaro disse que decisão iria quebrar o Brasil e faria o País perder a confiança, informa o jornal O Estado de S.Paulo.

Brasil 247


Brasil registra mais de 118 mil óbitos pela covid-19 com alta semanal em 13 estados

O número de mortos pela covid-19 no Brasil chegou a 118.649 nesta quinta-feira (27) de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Desde a quarta-feira (26) foram confirmados 984 óbitos pela doença. Os dados consolidados da semana que se encerrou no dia 22/08 mostram que houve aumento de casos fatais em 12 estados e no Distrito Federal.

Na lista de unidades da federação que apresentaram a alta, os cenários mais críticos estão Rio de Janeiro (456 para 741), que já vinha registrando o cenário anteriormente e tem a maior taxa de letalidade do país; Pará (61 para 115 casos), que mesmo com a alta segue bem abaixo dos recordes de mais de 800 mortes registradas em maio e Goiás (278 para 427 casos), que na semana atingiu recorde de óbitos.

Minas Gerais também foi registrado o maior número de casos fatais do estado na semana passada, o aumento foi 593 para 691 em sete dias.Na lista de unidades da federação com alta semanal de mortes estão ainda o Acre (de 17 para 22 casos), o Amapá (12 para 17 casos), o Tocantins (62 para 67, Bahia (438 para 491 casos), Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal (246 para 299), Espírito Santo (142 para 152) e Rio Grande do Sul (301 para 399).

Segundo os números do Conass, o total oficial de infectados pelo coronavírus no Brasil é de 3.761.391 pessoas. Nas 24 horas entre quarta e quinta-feira houve registros de 44.235 novos infectados. Apenas cinco estados brasileiros têm menos de 50 mil casos: Tocantins, Mato Grosso do Sul, Roraima Amapá e Acre.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato

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