Más de 1,5 millones de contagios en Brasil y Bolsonaro conmemora el Día de la Independencia de EEUU

867

Bolsonaro, filho e ministros comemoram independência dos EUA

O presidente Jair Bolsonaro e um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, comemoraram o dia da independência dos Estados Unidos em um almoço neste sábado (4), em Brasília, com o embaixador norte-americano, Todd Chapmann.

Também participaram do encontro alguns ministros do governo, como Braga Netto (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Internacionais), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa).

Em imagens divulgadas nas redes sociais pelos próprios participantes, todos aparecem juntos, sem utilizar máscaras de proteção, medida determinada pelas autoridades de saúde para evitar a disseminação do novo coronavírus.

– Comemoração do 04/julho.- Independência dos Estados Unidos.- Residência do Embaixador.- Lorenzo Harris, Adido de…

Publicado por Jair Messias Bolsonaro en Sábado, 4 de julio de 2020

Mais cedo, o presidente esteve em Santa Catarina, onde sobrevoou áreas afetadas pelo “ciclone bomba” acompanhado de deputados aliados e do Centrão. Bolsonaro foi recepcionado pela vice-governadora, Daniela Reinert (PSL), já que o governador catarinense, Carlos Moisés (PSL), está em isolamento após testar positivo para a Covid-19. Acompanharam o presidente na comitiva o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves.

O ciclone que atingiu o Sul do país na terça-feira (30) deixou um rastro de destruição, atingindo todas as regiões e provocando uma série de desabamentos e destruição de lavouras. Nove pessoas morreram em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul.

Jovem Pan


Brasil tem 1.577.004 casos de covid-19 diagnosticados

Segundo o boletim divulgado no final da tarde de ontem (04) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou até o momento 1.577.004 casos de covid-19. Destes, 64.265 casos resultaram em óbito – 1.091 registrados nas últimas 24 horas. O número de pessoas recuperadas é de 876.359.

Entre os estados, São Paulo continua com o maior número de casos até agora, 312.530; seguido pelo Ceará (120.952) e Rio de Janeiro (120.440). Em número de mortes, no entanto, o Rio de Janeiro, com 10.624, ultrapassa o Ceará, que teve 6.411 óbitos até o momento. Também nesse quesito, São Paulo registra o maior número, com 15.996 mortes.

Entre os estados com menos registros, o Mato Grosso do Sul é a área de menor incidência, com 9.910 casos e 114 mortes. Tocantins, com 12.282 casos e 215 mortes, vem em seguida.

Apesar dos números nacionais, algumas cidades estudam a volta gradual da rotina. Na cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas assinou os protocolos para reabertura dos setores de bares, restaurantes, estética e beleza na cidade.

No Rio de Janeiro, a reabertura de bares levou muita gente para a rua durante o primeiro dia de liberação. Nesta sexta-feira (03), após medidas punitivas, os estabelecimentos da cidade tomaram atitudes para diminuir as aglomerações. Já no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha assinou decreto com o calendário de abertura de bares e escolas. O DF registra, até o momento, 55.760 casos diagnosticados e 671 mortes.

Agencia Brasil


Em lei, Bolsonaro isenta obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos

O presidente Jair Bolsonaro vetou a obrigação de uso de máscaras no comércio, em escolas, igrejas e templos.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei aprovada pelo Congresso. Ele manteve a obrigação para o uso de máscaras para transporte público coletivo, veículos de transporte, como aplicativos e táxis; ônibus, aviões e embarcações. E vetou 17 pontos deixando a lei mais branda.

Assim, acaba a obrigação de usar máscara em estabelecimentos comerciais, indústrias, igrejas e templos. E até em escolas e universidades e em demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.

A justificativa de Bolsonaro é que este ponto da lei poderia ser considerado violação de domicílio, porque inclui um entendimento amplo de locais não abertos ao público.

Bolsonaro também vetou a obrigação de o poder público distribuir máscaras de graça para a população pobre e fazer campanhas sobre a necessidade da máscara. Além da aplicação de multa para quem não usar máscara.

A lei federal serve de referência para todo o país. Mas em abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu que as medidas do governo federal não afastam a competência dos estados e municípios. Assim, nesse momento de pandemia, o cidadão deve seguir o que está determinado no local onde mora, principalmente se as regras sobre o uso da máscara forem mais rígidas.

“O fato de a União criar esse padrão mínimo nacional não desautoriza a legislação estadual ou municipal, que dentro da sua esfera de abrangência tem imposto alguma exigência mais rigorosa”, explica o advogado constitucionalista Eduardo Mendonça.

Logo depois dos vetos do presidente, o PDT pediu que o Supremo Tribunal Federal determine a obrigatoriedade do uso de máscaras no comércio, templos, escolas e indústrias. De acordo com “o partido, o veto do presidente ostenta caráter permissivo para que as pessoas não utilizem máscara em locais de grande circulação, descumpram normas locais, o que poderá intensificar o contágio do novo coronavírus nos rincões do país”.

O autor da lei disse que o Congresso ainda pode derrubar os vetos. “O Congresso tem feito o seu trabalho diante do combate do coronavírus. Na minha opinião, use máscara”, disse o deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB/MA).

Senadores de vários partidos comentaram os vetos de Bolsonaro. “É um péssimo exemplo pra sociedade. É o governo não colocando à disposição da população mecanismos pra protegê-la”, disse o senador Major Olímpio (PSL-SP).

O presidente Jair Bolsonaro já saiu às ruas diversas vezes sem máscara. Em junho, uma decisão da Justiça Federal determinou que ele use a máscara no Distrito Federal. Mas a Advocacia-Geral da União derrubou a decisão no Tribunal Regional Federal, alegando que Bolsonaro deve sim respeitar a regra, mas que não poderia ser tratado de forma diferente dos outros cidadãos que também foram flagrados não usando a máscara.

O médico sanitarista da Fiocruz Cláudio Maierovitch destacou que é importante uma mensagem clara dos governantes. “Se uma autoridade fala uma coisa e a outra fala outra, as pessoas se sentem na possibilidade de optar por aquilo que parece mais conveniente ou confortável. E aí nós temos uma confusão geral e aumenta a propagação da doença. Só vai ser possível enfrentar essa epidemia se nós tivermos uma coesão da sociedade em torno das medidas que são necessárias”, explicou.

Pesquisadores da USP analisaram as taxas de transmissão do início da pandemia em cada cidade e concluíram que a combinação de distanciamento e máscara ajuda a conter a doença. Em São Paulo, chegou a reduzir o contágio em 15%. Em Brasília, quase 25%.

Raquel Stucchi, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, disse que a máscara se tornou um item obrigatório. “Não tem discussão sobre a importância do uso de máscaras. O coronavírus veio para ficar. Se não tivermos uma vacina eficiente, o uso de máscaras, principalmente no período onde há maior circulação do coronavírus, que a gente supõe que seja nos meses de inverno, veio para ficar. E nós estamos no Brasil iniciando o nosso inverno, então usar a máscara é um hábito que devemos incorporar”, disse.

Expresso PB

Más notas sobre el tema