Stop Bolsonaro: protestas contra el presidente en Brasil y en más de 20 países

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Stop Bolsonaro repicó en redes sociales y calles de varios de países

El grito Stop Bolsonaro repicó ayer en redes sociales y calles de una veintena de países contra el presidente Jair Bolsonaro por la amenaza que representa para la democracia en Brasil y su negligente conducta ante la Covid-19.

Los organizadores del acto indicaron que unas 60 ciudades de 23 naciones se adhirieron al llamado Día Mundial Stop Bolsonaro, por iniciativa de dos brasileñas que residen en Europa.

Entre otras, se contó con manifestaciones en urbes como Munich, Berlín y Frankfurt (Alemania), Barcelona y Madrid (España), París (Francia), Roma (Italia), Zurich y Ginebra (Suiza) o Dublín (Irlanda).

Promovido por movimientos sociales como los Sin Techo (MST) y la Central Unitaria de Trabajadores (CUT), la protesta internacional tuvo un fuerte apoyo de partidos como el de los Trabajadores (PT) y el Comunista de Brasil (PCdoB).

Los hashtags #StopBolsonaro y #StopBolsonaroWorld se registraron este domingo como los asuntos más comentados en la red social Twitter en el gigante suramericano.

Como parte del acto, en Brasilia, los manifestantes colocaron cruces en los jardines de la céntrica Explanada de los Ministerios para honrar a los muertos del virus SARS-CoV-2, causante de la Covid-19, que supera los 57 mil y los 1,3 millones de infectados.

De igual manera con las señales se denunció la irresponsabilidad del Gobierno ante la pandemia por no adoptar medidas efectivas.

En los disímiles actos, que también ocuparon plazas de localidades de Brasil y el mundo, se denunció la situación de los hospitales con exceso de capacidad, las víctimas de la atención médica, se llamó a la lucha contra el fascismo, el neoliberalismo, el racismo, el machismo, la LGBTfobia, el genocidio de los indígenas y la destrucción del medio ambiente.

La convocatoria recordó que desde que Bolsonaro asumió el poder en enero de 2019 estalló la deforestación, el asesinato de indígenas, negros, mujeres, homosexuales y líderes populares, el ataque sistemático a la cultura, la educación, el aumento de la precariedad del trabajo y el estancamiento de la economía.

Residente en Dinamarca, la periodista Selma Vital, responsable del grupo Aurora, declaró a Radio Brasil Atual que la administración del exmilitar presidente afecta a todos los brasileños, incluso a los que viven en el extranjero.

‘Este acto dio la posibilidad de que los que están fuera del país también se hicieran eco de la indignación. Mientras que hemos visto a los países detenerse, por la pandemia, Bolsonaro no ha hecho nada’, señaló Vital.

Prensa Latina


Partidarios de Bolsonaro volvieron a pedir un golpe contra el Congreso y la justicia

Simpatizantes del presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, volvieron a reclamar este domingo en Brasilia una “intervención militar” a los poderes Legislativo y Judicial, en una nueva jornada de manifestaciones callejeras a favor y en contra del mandatario.

Los bolsonaristas realizaron sus actos frente al palacio del Planalto (sede del gobierno) y al Cuartel General del Ejército, con sus ya habituales pancartas y consignas a favor de una “intervención militar” y el cierre del Congreso y los tribunales.

Esas manifestaciones fueron similares a las que semanas atrás originaron una investigación en el Supremo Tribunal Federal (STF, corte suprema) y el arresto de seis simpatizantes de Bolsonaro que dispararon fuegos artificiales contra la sede de esa institución judicial.

Los bolsonaristas realizaron sus actos frente al palacio del Planalto (sede del gobierno) y al Cuartel General del Ejército, con sus ya habituales pancartas y consignas a favor de una “intervención militar” y el cierre del Congreso y los tribunales”

La investigación incluyó allanamientos y el levantamiento del secreto bancario a dirigentes políticos y empresariales sospechados de haber financiado las protestas.

Uno de los líderes de la demostración de ayer frente al Cuartel General del Ejército fue el youtuber Emerson Teixeira, uno de los investigados por el STF, según la agencia de noticias EFE.

Esas manifestaciones coincidieron con muchas otras en contra de Bolsonaro y con la publicación de una encuesta de la firma privada Datafolha según la cual el apoyo de los brasileños a la democracia como mejor forma de gobierno aumentó a 75%, su nivel más alto desde septiembre de 1989.

Paralelamente, en diversas ciudades de Brasil y del exterior se realizaron decenas de pequeñas marchas que reclamaron “basta” a Bolsonaro y a su política “negacionista” de la gravedad de la pandemia de coronavirus, así como la apertura de un juicio político al mandatario.

La Central Unitaria de los Trabajadores (CUT), la mayor confederación sindical de Brasil, afirmó que hubo protestas en cerca de 70 ciudades en 24 países.

Con más de 1,3 millones de casos confirmados y de 57.000 muertes por la enfermedad, según su último balance oficial -divulgado anoche-, Brasil es el segundo país más castigado por la pandemia en todo el mundo.

Télam


Brasil anuncia acordo para produção de vacina contra Covid-19

O Ministério da Saúde anunciou o avanço no acordo de cooperação Brasil – Reino Unido para a produção de vacinas contra a Covid-19 e a transferência de tecnologia para o País. A informação foi dada durante coletiva de imprensa, neste sábado (27), no Palácio do Planalto.

De acordo com o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, o Governo Federal enviou resposta à embaixada Britânica e ao presidente do laboratório AstraZeneca aceitando a proposta de acordo de cooperação no desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina para Covid-19. Pelo acordo, estão previstas a compra de lotes da vacina e a transferência de tecnologia.

Elcio ressaltou que o desenvolvimento da chamada vacina de Oxford está em estado avançado e a vacina se mostra como uma das mais promissoras do mundo. “Isso coloca o Brasil numa situação de liderança mundial contra essa pandemia”, afirmou.

Ele explicou também que a transferência de tecnologia vai além do reconhecimento mundial brasileiro, pois possibilita a autonomia do País na produção. “Com a transferência da tecnologia teremos autonomia na produção”.

Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é de que as primeiras doses sejam disponibilizadas em dezembro deste ano e janeiro de 2021. A pasta explicou que, por essa razão, o acordo é dividido em duas fases. O ministério assumiu o risco da compra dessas primeiras doses (30 milhões de doses) mesmo sem demonstrada a eficácia. “O risco é necessário por conta do momento que vivemos e da urgência que temos da retomada de crescimento do País e de segurança pública”.

Assim, a segunda fase do acordo prevê a encomenda de mais lotes (70 milhões de doses), no entanto isso vai depender da comprovação da eficácia e segurança da vacina para a população brasileira. Momento em que será disponibilizado para todo o País, priorizando os grupos de risco – idosos e pessoas com comorbidades, como problemas no coração, diabetes, obesidade e outras doenças.

A vacina é desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, sendo uma das mais promissoras no mundo. No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), fundação do Ministério da Saúde.

O acordo

O acordo, quando celebrado, prevê a transferência de tecnologia de formulação, o envase e o controle de qualidade. Será utilizada a previsão legal de encomenda tecnológica prevista na lei nº 10.973, de 2004, e amparada na lei de licitações, a 8.666, de 1.993. O acordo tem duas etapas. Começa com uma encomenda em que o Brasil assume também os riscos da pesquisa. Ou seja, será paga pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais.

Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra. Nessa fase inicial, de risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de U$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões. Os dois lotes a serem disponibilizados à Fiocruz, de 15,2 milhões de doses cada, deverão ser entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

O Governo Federal considera que esse risco de pesquisa e produção é necessário devido a urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e segurança para a retomada do crescimento brasileiro. Se a vacina for segura e eficaz e tiver o registro no Brasil, serão mais 70 milhões de doses, no valor estimado em US$ 2,30 por dose.

Com o acordo que será firmado, o Brasil se coloca na liderança do desenvolvimento da vacina contra o coronavírus. A iniciativa, assim, não apenas garante que o produto esteja à disposição, mas dará autonomia brasileira na produção.

Aprece


Brasil registra 552 mortes por covid-19 em 24h, diz ministério

País que mais registrou novos casos de coronavírus no mundo nos últimos dias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS); o Brasil voltou a registrar mais uma onda de contaminações neste domingo (28/6). Segundo o Ministério da Saúde, 30.476 novos casos de covid-19 foram confirmados no país nas últimas 24 horas.

O número de mortes decorrentes de coronavírus, por outro lado, recuou no Brasil neste domingo. O indicador estava há cinco dias consecutivos próximo da marca dos mil. Mas, neste domingo, registrou 552 novas mortes, segundo o balanço oficial do Ministério da Saúde.

Com esses números, o Brasil já soma 1.344.143 casos e 57.622 mortos na pandemia do novo coronavírus. O país é o segundo mais atingido do mundo pela covid-19. Só os Estados Unidos superam o Brasil nesse ranking, com 2.539.544 pacientes e 125.747 mortes, segundo a universidade americana Johns Hopkins.

O Brasil, por sua vez, é o país que mais tem pacientes recuperados de coronavírus do mundo. São 733.848 recuperados. Ou seja, 54,6% do total de infectados do país, segundo o Ministério da Saúde. O segundo lugar desse ranking é dos Estados Unidos, com 685.164 recuperados.

O Brasil é o segundo país com mais casos e mortes por causa da doença. A lista é liderada pelos Estados Unidos, com 2.504.175 infecções e 125.484 óbitos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Correio Braziliense


Decotelli atribui possível plágio a «falha técnica»

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) informou que vai apurar as suspeitas de plágio na dissertação de mestrado do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli.

A instituição anunciou neste sábado (28), através de nota, que está localizando o orientador da monografia para obter informações sobre o assunto.

O Ministério da Educação disse, em comunicado, que «o ministro refuta as alegações de dolo, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição de ensino e que procurou creditar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência».

Na nota do MEC, o Decotelli afirma que, «caso tenha cometido quaisquer omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas» e se dispõe a revisar seu trabalho para providenciar as devidas correções «caso sejam identificadas omissões». O ministro informa que revisará o trabalho «por respeito ao direito intelectual dos autores e pesquisadores citados».

A suspeita surgiu neste sábado, um dia após o reitor de uma universidade argentina negar que Decotelli tenha título de doutor da instituição, como sustentava, já que a tese de doutorado foi reprovada.

O novo ministro nomeado semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro é acusado de copiar outras obras sem dar os créditos devidos, ao escrever sua dissertação de mestrado, defendida em 2008 na FGV.

Indícios de plágio foram encontrados pelo professor universitário Thomas Conti, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), que afirma que a dissertação de Decotelli contém passagens inteiras de um relatório administrativo do Banrisul na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sem qualquer tipo de citação ou referência bibliográfica.

Conti divulgou o achado em sua conta no Twitter, onde publicou trechos comparando a dissertação e o relatório da CVM.

Trechos idênticos a outras dissertações de mestrado e textos acadêmicos foram descobertos na dissertação de mestrado de Decotelli também pelo portal UOL. As passagens em questão, segundo a colunista do portal Constanza Rezende, não estão entre aspas, algo obrigatório em trabalhos acadêmicos no caso de citações. Também não há referência imediata aos autores dos textos originais, que só são citados na bibliografia, ao final do trabalho da monografia.

«Falta de verba impediu conclusão de doutorado»

Na mesma nota sobre as acusações de plágio, o ministro confirma que não defendeu tese de doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina. Ele diz que não teve a defesa autorizada e decidiu não submeter a versão corrigida para nova avaliação da banca devido a compromissos no Brasil e pela falta de recursos financeiros para se manter fora do país.

Nesta sexta-feira, Decotelli alterou seu currículo disponível da plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), após o reitor da Universidade Nacional de Rosario, na Argentina, Franco Bartolacci, revelar que o ministro não tem título de doutor, já que a tese dele não foi aprovada.

O currículo trazia originalmente a informação de que ele tem doutorado na universidade argentina, concluído em 2009 com a tese Gestão de Riscos na Modelagem dos Preços da Soja, sob orientação de Antonio de Araujo Freitas Jr. Nesta sexta, o título da tese e o nome do orientador foram apagados. O campo «título» foi preenchido com «créditos concluídos». No espaço «orientador», passou a constar: «sem defesa de tese».

Terra


Após denúncia de plágio, ministro da Educação pode ter mestrado cassado

Pelo que tudo indica, o episódio do doutorado fake do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, terá novos capítulos. Seu mestrado pela Fundação Getulio Vargas, conforme seu currículo, está sob suspeita de plágio. A suspeita foi levantada pelo professor Thomas Conti e a instituição já avisou que vai investigar o caso.

Dependendo do que for apurado, e for mesmo constatado o plágio, o ministro Decotelli perderá seu título. E sem o título de mestre, seu suposto doutorado também ficaria em xeque.

“Aparentemente o novo ministro da Educação incorreu no tipo de plágio parcial, que apesar de sua parcialidade, poderia ser motivo de anulação do seu título de mestre pela FGV, caso alguém de dentro ou de fora da instituição decida solicitar uma apuração formal do caso”, afirmou o professor e pesquisador da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Marcos Pedlowski.

De acordo com ele, que lecionou durante muitos anos uma disciplina chamada Fundamentos da Metodologia da Pesquisa, um dos itens abordados em sala de aula se referia aos problemas legais e acadêmicos decorrentes da prática de plágio.

Existem várias modalidades deste tipo de prática que transgride os princípios básicos da boa prática científica, explicou Pedlowski. Há o plágio integral, que consiste nacópia de trabalho inteiro, sem citar a fonte; o plágio parcial, que resulta da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras; e o conceitual, que é a utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta da original.

“Independente do montante retirado diretamente do documento da CVM para o interior da dissertação de Carlos Alberto Decotelli, o fato se reveste em mais um mico acadêmico, que terá impactos diretos na legitimidade dos futuros atos do novo ministro da Educação. Isto se o orientador da dissertação na FGV, o Dr. Luís Cesar Gonçalves, não decidir tomar alguma providência para se afastar academicamente do seu ex-orientando”.

Brasil 247

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