La OMS pide a Brasil transparencia en los datos de Covid-19 y la Corte ordena retomar el modelo anterior

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OMS solicitó a Brasil transparencia sobre datos de la Covid-19

La Organización Mundial de la Salud (OMS) solicitó este lunes al Gobierno de Brasil transparencia en las datos sobre el impacto de la Covid-19 al registrar retrasos y omisiones en la divulgación de los datos de la pandemia en el país.

‘Es muy importante que haya transparencia consistente’ en las estadísticas del gobierno sobre la Covid-19, declaró Michael Ryan, director de la OMS.

Ryan insistió en que ‘podamos contar con nuestros socios en Brasil para que nos pasen esa información, y lo que es más importante, se la pasen a sus ciudadanos; ellos necesitan saber lo que está pasando’, apuntó el director del organismo.

El Ministerio de Salud modificó este lunes el número de difuntos e infecciones por el coronavirus tras dar a conocer el domingo de dos balances con cifras discordantes.

Los responsables de salud anunciaron que corrigieron los datos divulgados sobre contagios y fallecidos por Covid-19 el último domingo.

De acuerdo con el texto, Brasil contabilizó hasta el domingo 18 mil 912 contagiados y 525 nuevas muertes, con lo que acumulaba 691 mil 758 casos positivos y 36 mil 455 pérdidas humanas.

En este sentido, la Fiscalía dio un plazo de 72 horas al gobierno para que explique las alteración de los datos en los reportes de la pandemia.

El presidente Jair Bolsonaro informó que la decisión de no mostrar el total de expiraciones acumuladas por la Covid-19 busca ‘evitar el subregistro y las inconsistencias’, así como evitar que los dígitos se muestren en ‘el horario estelar de las noticias’.

Ante los hechos, la Defensoría Pública presentó ante los tribunales de Sao Paulo una petición para que el Ejecutivo presente los datos. Además varios diputados advirtieron de que no descartan acciones ante el Supremo Tribunal Federal.

Telesur


OMS pede transparência na divulgação de dados do coronavírus no Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta segunda-feira, 8, “transparência” ao Brasil na divulgação de dados sobre a covid-19. “É muito importante que haja coerência nas mensagens sobre a pandemia de coronavírus, para que as pessoas possam confiar nelas, possam entender onde está a doença e avaliar seu risco”, disse o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan.

A entidade disse esperar uma rápida solução para a “confusão” no país, e ressalta que a clareza no processo. É o primeiro pronunciamento da OMS sobre a recente mudança no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que passou a ocultar os números acumulados de casos e de mortes em decorrência do coronavírus.

A declaração de Michael Ryan foi dada em resposta a um questionamento sobre a ameaça do governo Bolsonaro de sonegar dados e a posterior divulgação de dados divergentes. Mas, de acordo com Ryan, a organização tem recebido dados detalhados sobre o coronavírus no Brasil. “Espero que qualquer mal-entendido seja resolvido rapidamente”, afirmou ele.

“Possuímos dados extremamente detalhados do Brasil. Alguns desses dados recebidos diariamente, inclusive, estão entre os mais detalhados e atualizados do mundo. Realmente esperamos que isso continue. É um país muito grande, com uma população muito diversa e vulnerável, principalmente nas áreas urbanas e indígenas”, disse.

O diretor afirmou ainda que a comunidade científica e técnica latino-americana já demonstrou excelente desempenho no combate de doenças contagiosas, como sarampo e cólera, por exemplo, e que os governos precisam começar a apoiá-los para vencer o coronavírus.

“Governos da América do Sul e Central precisam trabalhar de maneira coordenada com suas equipes de saúde pública e seus cientistas, que são excelentes, para controlar a doença”, disse ele.

Para Ryan, há motivos para se preocupar com a aceleração da doença no continente, além de na Europa oriental, no centro da Ásia e na África. “Somos gratos pelo tempo que tivemos [antes dessa aceleração] para nos preparar, mas não devemos nos enganar”, afirmou.

A Tarde


STF manda governo retomar modelo de divulgação de dados da covid-19

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acatou, nesta segunda-feira (8), um pedido feito por um grupo de partidos políticos e determinou que o Governo Federal retome o modelo de divulgação dos dados consolidados da covid-19 no Brasil, que foi modificado e teve informações suprimidas pela pasta desde sexta-feira (5).

«Determino ao ministro da Saúde que mantenha, em sua integralidade, a divulgação diária dos dados epidemiológicos relativos à pandemia (covid-19), inclusive no sítio do Ministério da Saúde e com os números acumulados de ocorrências, exatamente conforme realizado até o último dia 4 de junho», escreveu Moraes em sua decisão.

O despacho foi em uma ação de revisão de direitos fundamentais protocolada pelos partidos Rede Sustentabilidade, PSOL e PCdoB ainda no início da madrugada desta segunda-feira (8), ambos exigindo que o governo mantivesse o mesmo protocolo de divulgação de dados e contestando a alteração na forma de divulgação dos dados.

«Toda e qualquer atividade da Administração deve se submeter ao processo amplo de justificação e fundamentação perante a sociedade», escreveram os partidos no processo.

Na decisão, Alexandre Moraes ressaltou ainda «o princípio da publicidade como um dos vetores imprescindíveis à Administração Pública» e criticou as mudanças nos dados.

«Em juízo de probabilidade e pelo grave risco de uma interrupção abrupta da coleta e divulgação de importantes dados epidemiológicos imprescindíveis para a manutenção da análise da série histórica de evolução da pandemia (covid-19) no Brasil, entendo presentes os requisitos para a concessão parcial da medida cautelar pleiteada», escreveu o ministro.

R7


STF prorroga inquérito que investiga Bolsonaro por interferência na PF

O ministro Celso de Mello, relator do inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro por suposta interferência política na Polícia Federal, atendeu ao pedido da PF feito no final de maio e prorrogou a apuração por mais 30 dias. A decisão do ministro vem depois de o procurador-geral da República, Augusto Aras, concordar com a solicitação feita pela delegada Christiane Corrêa Machado, chefe do Serviço de Inquéritos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado.

A prorrogação de inquéritos é comum em investigações criminais e ocorre pela necessidade de novas diligências. Entre as providências apontadas pela PF como ainda pendentes na apuração está o depoimento de Bolsonaro.

Até o momento, a PF colheu depoimentos do ex-ministro e do ex-diretor-geral da PF, dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil), além da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), do empresário Paulo Marinho, ex-aliado do presidente, e delegados da Polícia Federal.

“Defiro o pedido de prorrogação de prazo formulado pela Excelentíssima Senhora Delegada de Polícia Federal que preside este Inquérito, Dra. Christiane Corrêa Machado, consideradas, de um lado, as fundamentadas razões por ela apresentadas e tendo presente, de outro, a expressa concord’ncia manifestada pela douta Procuradoria-Geral da República. Prazo: 30 (trinta) dias”, decidiu Mello.

O inquérito foi aberto por Celso de Mello a pedido de Augusto Aras depois de o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro pedir demissão e acusar Bolsonaro de tentar interferir na corporação por meio das trocas do então diretor-geral, Maurício Leite Valeixo, e do superintendente da PF no Rio de Janeiro. Valeixo foi demitido à revelia de Moro, que pediu para deixar o cargo no mesmo dia.

Em entrevista coletiva após pedir demissão e em seu depoimento, o ex-ministro disse que o presidente pretendia fazer as mudanças para ter na PF um diretor com quem pudesse interagir e que lhe fornecesse relatórios de inteligência.

O escolhido por Bolsonaro para o posto foi o delegado da PF e diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, amigo dos filhos do presidente. O ministro do STF Alexandre de Moraes, no entanto, barrou a posse de Ramagem por entender que havia indícios de “desvio de finalidade” na nomeação. Bolsonaro, então indicou o delegado Rolando Alexandre de Souza para o cargo.

Foi no ‘mbito do inquérito que Celso de Mello autorizou a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, no Palácio do Planalto, apontada por Moro como prova de que Bolsonaro pretendia interferir politicamente na PF. Na reunião, o presidente reclamou dos sistemas de informação da Abin e da PF e afirmou que apenas o seu sistema “particular” funcionava – reportagem de VEJA mostra quem opera o serviço paralelo de informações. Bolsonaro declarou no encontro que havia tentado trocar a “segurança” de sua família no Rio de Janeiro e, não tendo “conseguido”, estava disposto a trocar até um ministro para fazê-lo.

“Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira”, disse.

Segundo Moro, a menção a “segurança” se refere à Superintendência da Polícia Federal no Rio, onde o presidente teria buscado interferir politicamente em função de investigações de pessoas próximas a ele. Bolsonaro alega que se referia à segurança pessoal de sua família no Rio, que fica a cargo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). O presidente, no entanto, também cita “amigos”, que, ao contrário de sua família, não têm direito a escolta de seguranças do GSI.

Veja


Jornais juntam-se para divulgar a informação que o governo de Bolsonaro quer esconder

epois do apagão de dados sobre o novo coronavírus promovido pelo governo, alguns dos mais importantes jornais e publicações de notícias do Brasil anunciaram uma parceria para cobrir todo o território e divulgar as informações que foram agora sonegadas, escreve o “G1”.

“Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos ‘G1’, ‘O Globo’, ‘Extra’, ‘O Estado de S.Paulo’, ‘Folha de S.Paulo’ e ‘UOL’ decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal”, pode ler-se no artigo acima mencionado. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.»

A mudança deu-se no sábado. Depois de três dias a divulgar os dados da pandemia perto das 22 horas, já depois de terminado o “Jornal Nacional” (Rede Globo), o noticiário com maior audiência do Brasil, o governo de Jair Bolsonaro alterou a plataforma que dava conta do estado da covid-19 no país, contava então este artigo da versão brasileira do “El País”.

Os números totais de casos e óbitos deixaram de estar disponibilizados, assim como as tabelas que mostravam a famosa curva que permite compreender a evolução da doença, e foram apagados também os gráficos que esmiuçavam infeções e mortes por estado. Ou seja, a partir de agora as autoridades de saúde apenas revelam os dados relativos ao que se passou na véspera, às 24 horas anteriores.

Na véspera, na sexta-feira, Bolsonaro, que entretanto chamaria “TV Funerária” à Globo, deu sinais de insatisfação pela forma como a imprensa trata os números. “A pessoa tem dez comorbidades, está com 94 anos e pegou o vírus. Potencializa. Parece que esse pessoal que… ‘O Globo’, o ‘Jornal Nacional’ gosta de dizer que o Brasil é recordista em mortes. Falta, inclusive, seriedade: bote mortos por milhões de habitantes. É querer comprar mortes no Brasil, que tem 210 milhões de habitantes, com países que têm 10 milhões.”

No sábado, ao “Jornal Nacional”, o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sérgio Cimerman, criticou a medida. “A gente não tem uma fotografia adequada. Nós não sabemos, na verdade, quantos casos a gente tem semanalmente, aumentando ou não, e quantos casos estão com óbito, e aí a gente não consegue mensurar de modo adequado como é que vai caminhar a pandemia no nosso país nesse momento.” Outras entidades médicas repudiaram a medida.

Já o presidente da Câmara dos Deputados e deputado federal pelo Rio de Janeiro, Rodrigo Maia, reagiu no Twitter e falou em perversidade. “Brincar com a morte é perverso. Ao alterar os números, o Ministério da Saúde tapa o sol com a peneira. É urgente resgatar a credibilidade das estatísticas. Um ministério que tortura números cria um mundo paralelo para não enfrentar a realidade dos factos.”

De acordo com o “El País”, que fala em “apagão” de informação, o Ministério Público Federal avançou com um processo extrajudicial para apurar a exclusão daqueles dados e informações, estabelecendo um prazo de 72 horas para o general Eduardo Pazuello, o ministro interino da Saúde, explicar-se.

A juntar à crise sanitária, figurando já como segundo país do mundo mais castigado pela pandemia, o governo de Bolsonaro vai vivendo em turbulência depois da saída de dois ministros da Saúde: Luis Henrique Mandetta e Nelson Teich, em abril e maio, respetivamente.

Mandetta, que abandonou o governo por divergências quanto à abordagem ao vírus e à mensagem que poderia confundir os brasileiros, reagiu à decisão logo no sábado: «Do ponto de vista de saúde, é muito ruim, é uma tragédia o que a gente está vendo, de desmanche da informação», começou por dizer num direto promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público. “Parece-me que estão querendo fazer uma grande cirurgia nos números dos protocolos público. (…) Não informar significa o Estado ser mais nocivo do que a doença, ser mais nocivo do que o vírus.”

O número 2 de Jair Brasileiro, Hamilton Mourão, veio a público no domingo desvalorizar a decisão. Afinal, segundo o próprio, “é uma questão de somar”, pode ler-se neste artigo do “G1”. Em entrevista coletiva, em Porto Velho, Hamilton referiu que as decisões dessa natureza não passam por ele.

“Em relação ao dados do Ministério da Saúde, a única coisa que eu vi, essas decisões não passam por mim, foi que os dados estão sendo transmitidos mais ‘pra tarde, dentro de uma questão de buscar os dados mais corretos e não está havendo somatória. Eles estão divulgando o número de casos confirmados e aquele dado que nenhum de nós gosta que é de óbitos. É uma questão de somar os dados», explicou o vice-presidente do Brasil.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, o Brasil soma mais de 36 mil vítimas mortais por covid-19, num universo de mais 690 mil casos confirmados. Dois estudos recentes, publicados em abril, davam conta de que o Brasil pode ter entre 12 e 15 vezes mais os casos identificados nas estatísticas oficiais.

Expresso


Brasil tem 849 mortes por coronavírus em 24 horas, revela consórcio de veículos de imprensa; são 37 mil no total

O Brasil teve 849 novas mortes registradas em razão do novo coronavírus nas últimas 24 horas, aponta levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, já são mais de 37 mil óbitos pela Covid-19 no país até esta segunda-feira (8). Veja os dados, consolidados às 20h:

-37.312 mortes – eram 36.463 até as 20h de domingo (7), uma diferença de 849 óbitos

-710.887 casos confirmados; eram 691.256 até a noite de domingo

Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e veículos de imprensa, elogiaram a iniciativa.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

Das 20 cidades com maior mortalidade no Brasil, 12 estão no Amazonas e só quatro fora da Região Norte. No ranking, aparecem cinco capitais, nesta ordem: Belém (1°), Fortaleza (5°), Recife (11°), Manaus (13°) e Rio de Janeiro (15°).

Taxa de ocupação de leitos de UTI

Acre – 82,6% em todo o estado em 4/6
Alagoas – 79% em todo o estado 4/6
Amapá – 98,84% em todo o estado em 4/6
Amazonas – 70% em todo o estado em 3/6
Bahia – 71% em todo o estado em 5/6
Ceará – 76,30% em todo o estado em 8/6
Distrito Federal – 69,5% na rede privada e 42,24% na rede pública em 29/5
Espírito Santo – 85,14% em todo o estado em 4/6
Goiás – 46,6% dos leitos de gestão estadual, em todo o estado em 3/6
Maranhão –96,25% na Grande São Luís, 80,85% no interior e 85,2% em Imperatriz em 2/6
Mato Grosso – 37,6% em todo o estado em 4/6
Mato Grosso do Sul – 5,4% em todo o estado em 8/6
Minas Gerais – 71% em todo o estado em 8/6
Pará – 79% em todo o estado em 3/6
Paraíba – 67% em todo o estado em 5/6
Paraná – 40% em todo o estado em 4/6
Pernambuco – 98% em todo o estado em 3/6
Piauí – 61% em todo o estado em 24/5
Rio de Janeiro – 90% no SUS em todo o estado em 5/6
Rio Grande do Norte – 84% na rede pública e 71% na rede privada em 5/6
Rio Grande do Sul – 71,9% em todo o estado em 5/6
Rondônia – 77,9% em todo o estado em 3/6
Santa Catarina – 61,7% do sistema público em todo o estado em 3/6
São Paulo – 71% em todo o estado em 5/6
Sergipe – 68,3% na rede pública e 85% na rede privada em todo o estado em 4/6
Tocantins – 60% dos leitos ocupados em 3/6

Roraima não divulga a lotação dos leitos de UTI do estado.

Testes feitos pelos estados

Número de testes de coronavírus feitos pelos estados

Estado Nº de testes Data de divulgação
Acre 18.252 8/6
Alagoas 18.048 1º/6
Amapá 21.241 3/6
Amazonas 6.183 27/4
Bahia 39.949 21/5
Ceará 152.057 8/6
Distrito Federal 141.344 29/5
Espírito Santo 56.831 5/6
Goiás 12.925 30/5
Maranhão 66.717 3/6
Mato Grosso 8.253 3/6
Mato Grosso do Sul 14.806 8/6
Minas Gerais 25.280 5/6
Pará 54.311 3/6
Paraíba 60.022 5/6
Paraná 26.063 25/5
Pernambuco 50.392 28/5
Piauí 43.109 3/6
Rio de Janeiro 25.308 4/6
Rio Grande do Norte 25.465 5/6
Rio Grande do Sul 12.508 26/5
Rondônia 18.891 3/6
Roraima 718 23/4
Santa Catarina 33.000 4/6
São Paulo 87.463 27/5
Sergipe 20.702 2/6
Tocantins 7.095 25/5
Total 990.351

Rio de Janeiro não divulga o número de testes.

Pacientes recuperados

Pacientes recuperados de Covid-19 nos estados

Estados Nº de pacientes recuperados Data de divulgação
Acre 4.133 8/6
Alagoas 8.461 5/6
Amapá 6.148 8/6
Amazonas 34.583 2/6
Bahia 11.464 5/6
Ceará 46.515 8/6
Distrito Federal 7.336 5/6
Espírito Santo 9.919 5/6
Goiás 738 26/5
Maranhão 23.272 8/6
Mato Grosso 1.145 5/6
Mato Grosso do Sul 1.190 7/6
Minas Gerais 6.857 8/6
Pará 44.244 8/6
Paraíba 3.945 5/6
Paraná 2.267 4/6
Pernambuco 20.375 4/6
Piauí 456 29/5
Rio de Janeiro 41.838 2/6
Rio Grande do Norte 8.391 8/6
Rio Grande do Sul 8.391 5/6
Rondônia 2.600 3/6
Roraima 1.230 6/6
Santa Catarina 6.442 4/6
São Paulo 24.616 5/6
Sergipe 2.999 2/6
Tocantins 2.634 8/6
Total 325.602

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde também divulgou dados nesta segunda-feira (8). Segundo a pasta, houve 679 novos óbitos e 15.654 novos casos, somando 37.134 mortes e 707.412 casos desde o começo da pandemia. Ou seja, um número inferior ao divulgado pelo consórcio. A divulgação, porém, ocorreu horas antes.

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita justamente em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira (4). Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

Neste domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

G1


Bolsonaro diz que Brasil era ‘corpo com câncer em tudo quanto é lugar’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta segunda-feira (8), que Brasil era «corpo com câncer» quando assumiu o Palácio do Planalto em janeiro de 2019.

“Vocês entenderam como eu peguei esse país. Vocês têm razão o que pleiteiam e o que falam. Agora, eu peguei um corpo com câncer em tudo quanto é lugar. Um médico não pode, de uma hora pra outra, resolver esse problema todo», explicou a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília.

O presidente também disse que, «se o Brasil continuasse nas mãos de quem estava ,já teria acabado» e que os problemas serão resolvidos pouco a pouco.

Nesta manhã, Bolsonaro não conversou com a imprensa. No domingo (7), manifestantes contrários ao governo federal foram às ruas de várias cidades do país. De acordo com Bolsonaro, os atos foram um «problema» porque os manifestantes colocaram «as mangas de fora»

«O grande problema, no momento, é esse que vocês estão vendo aí. Viram um pouco na rua ontem. Estão começando a colocar a manga de fora. É muito interesse que tem de dentro do Brasil e de fora. Pode ter certeza que não vou desistir», disse. Questionado se os movimentos eram democráticos, o presidente foi curto: «Sem comentários».

«Agora, 30 anos de doutrinação em cima do Brasil. Cada vez mais formando militantes. E tem gente que faz isso, não é nem por maldade, tá na cabeça deles», concluiu.

Combate à pandemia

Bolsonaro voltou a dizer que o desemprego e o número de mortes causadas pela covid-19 são responsabilidade dos governadores e criticou, indiretamente, os chefes dos executivos estaduais que «ainda desviam» recursos destinados a combater a pandemia.

«O Supremo deu todos os poderes para eles [governadores e prefeitos] para gerir esse problema. Eu apenas injeto bilhões nas mãos deles e alguns ainda desviam», disse.

No final de maio, a PF (Polícia Federal) realizou buscas em endereços ligados ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, na operação Placebo, que investiga desvios de recursos públicos que deveriam ser destinados ao combate da pandemia de coronavírus.

Em abril, o STF garantiu aos governadores e prefeito autonomia para decidirem quais as medidas que serão adotadas em cada região para conter o coronavírus.

Sobre a cloroquina, Bolsonaro disse que «vidas foram perdidas» pelo não uso do remédio. O presidente defende o tratamento com esta medicação, apesar de não existirem estudos clínicos que comprovem a eficácia.

«Erraram tudo, erraram isolamento. Até na cloroquina erraram, depois se desculparam. Vidas foram perdidas», afirmou.

Ditadura

Bolsonaro afirmou que a história sobre a ditadura militar no Brasil foi escrita pela esquerda e que a juventude «não sabe o que aconteceu». A um apoiador, disse: «Pela sua idade, o senhor sabe, no passado, o que aconteceu. A juventude, grande parte, não sabe o que aconteceu. É o que a esquerda escreveu”.

De acordo com o presidente, «o Brasil não vai para esquerda, não vai afundar. Não vai virar a Venezuela”.

Supremo

Em novembro deste ano, Bolsonaro vai indicar o primeiro ministro do STF em sua gestão. O indicado vai passar por uma sabatina no Senado Federal e, se for aprovado, assume o cargo, que é vitalício.

“Eu vou indicar o primeiro Ministro no Supremo agora em novembro, o primeiro. A gente vai arrumando as coisas devagar aqui», afirmou Bolsonaro.

Obras no Nordeste

O presidente afirmou que o Ministério da Infraestrutura está trabalhando em obras fundamentais durante a pandemia na região Nordeste do país. «As unidades de engenharia do Exército continuam trabalhando muito lá, dia e noite, não tem sábado nem domingo», disse. Segundo Bolsonaro, «o nordeste é a grande saída do Brasil».

R7

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