Brasil: más allanamientos a aliados de Bolsonaro por oficina de fake news y actos contra la democracia

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La Corte de Brasil ordena allanamientos contra aliados de Bolsonaro

El Supremo Tribunal Federal (STF) de Brasil, que investiga una asociación ilícita de financiación de noticias falsas contra los críticos de la administración del presidente Jair Bolsonaro , ordenó ayer el allanamiento para las oficinas y viviendas de un diputado nacional y dos empresarios aliados del mandatario.

El operativo se puso en marcha un día después de la detención de seis personas afines a Bolsonaro que lideran grupos de extrema derecha y fueron acusados de atentar contra la seguridad nacional al fomentar la participación en los actos contra la democracia y el vandalismo contra la sede del STF, en la Plaza de los Tres Poderes, en Brasilia.

El objetivo de la investigación es encontrar quién está detrás de la organización y el financiamiento de los actos masivos que se llevan adelante en el país contra las instituciones democráticas en medio de la pandemia, de los cuales el presidente participó en al menos tres de esos eventos que pedían la intervención militar para derrocar el STF y el Congreso.

La Policía Federal allanó el domicilios de Daniel Silveira, diputado oficialista que se volvió conocido por romper una placa con el nombre de la concejal socialista Marielle Franco, asesinada en 2018. Silveira publicó en su cuenta de Twitter que «ejercí mi derecho a permanecer en silencio hasta que tenga acceso a la investigación».

«Después de eso, estaré totalmente disponible para colaborar y aclarar todo lo necesario sobre esta investigación absurda y llena de inconstitucionalidades . Una batalla que pelearé de la misma manera que los demás: armados con la verdad, y con ella, la victoria es segura. Así que amigos, tengan la seguridad. Para los enemigos: ¡mi zona de confort es la guerra! «, escribió el legislador en la red social.

También fueron allanados domicilios del publicista Sérgio Lima y el empresario Luis Belmonte, ambos considerados como los aportantes del partido Alianza por Brasil , que quiere conformar el presidente.

Belmonte está vinculado a la política tradicional, ya que es senador suplente por Brasilia de Izalci Lucas, del Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), la agrupación del ex presidente Fernando Henrique Cardoso.

En total fueron ordenados 21 allanamientos en seis estados , entre los que se investigaron los domicilios de Allandos Santos, el activista de la ultraderecha dueño del canal Terça Livre, en el que participan los hijos de Bolsonaro y el gurú de la extrema derecha brasileña, el astrólogo y escritor Olavo de Carvalho.

La Nación


Covid-19: Brasil bate recorde de casos e registra mais de mil mortes

O Brasil voltou a registrar mais de mil óbitos diários por covid-19 nesta terça-feira (16/6), com 1.282 novos registros. Com isso, acumula 45.241 vítimas da doença, sendo o país com maior atualização diária, tanto de morte quanto de casos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil confirmou ontem o maior número de casos nas últimas 24 horas. Foram mais 34.918 confirmações, totalizando 923.189 brasileiros que já foram atestados com o vírus.

De acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, somente os Estados Unidos tem números absolutos superiores aos brasileiros. São 2.130.569 casos e 116.726 óbitos. No entanto, o acréscimo de vítimas norte-americanas nas últimas 24 horas foi de 697.

O número de casos e óbitos registrados diariamente apresentava uma queda desde a última sexta-feira (12/6), quando a pasta começou a confirmar menos de mil mortes por dia. No entanto, ontem a pasta voltou a reportar altos números.

São Paulo continua sendo o estado com maior número de mortes. Nesta terça-feira, o epicentro da doença no Brasil voltou a registrar um recorde do número de mortes por covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas. Foram registradas mais 365 perdas e, com isso, o estado soma 11.132 óbitos. Sozinho, o estado tem mais fatalidades do que a Índia (9.900) e a Bélgica (9.663), por exemplo. Dos 645 municípios do território paulista, houve pelo menos uma pessoa infectada em 584 cidades, sendo 311 com um ou mais óbitos.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, outros oito estados já ultrapassaram a marca de mil óbitos cada. São eles: Rio de Janeiro (7.967), Ceará (5.070), Pará (4.291), Pernambuco (3.959), Amazonas (2.549), Maranhão (1.537), Bahia (1.181) e Espírito Santo (1.131). Juntos, esses estados somam 38.817 mortes, ou seja, 85,8% de todos óbitos. Apenas Mato Grosso do Sul (MS) tem menos do que 100 mortes. Até o momento, o estado registra 36 mortes.

Correio Braziliense


STF quebra sigilo de parlamentares aliados de Bolsonaro em inquérito que apura atos antidemocráticos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático (de comunicações) de 11 parlamentares federais aliados ao presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga o financiamento de manifestações antidemocráticas no país, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do caso.

O afastamento dos sigilos pelo STF foi requerido pela Procuradoria-Geral da República, que pediu a abertura desta investigação há quase dois meses e tem por objetivo apurar quem vem bancando atos que defendem o fechamento do Supremo e do Congresso Nacional. Entre os alvos da quebra de sigilos estão o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) e as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).

A reportagem não tem a confirmação detalhada sobre quais os sigilos foram quebrados de cada um dos alvos da decisão do Supremo.

Na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal cumpriu 26 mandados de busca e apreensão no inquérito dos atos antidemocráticas. Daniel Silveira foi um dos 21 alvos da operação desta manhã.

Em nota, a assessoria de imprensa de Carla Zambelli disse que a defesa da parlamentar não foi «intimada a respeito de suposta quebra de sigilo bancário da deputada, não sabendo sequer em qual procedimento a referida decisão pode ter sido ultimada».

Segundo a nota, a deputada disse que «se alguém espera encontrar algo que me comprometa, terá uma grande decepção». «Reforçamos que a parlamentar está, como sempre esteve, à disposição das autoridades», completa a nota.

A assessoria de imprensa da deputada Bia Kicis informou que ainda não foi notificada da decisão de quebra do sigilo dela determinada pelo STF.

A Reuters não conseguiu contatar de imediato o deputado Daniel Silveira. Mais cedo, no entanto, o deputado se manifestou sobre a operação da PF desta terça contra ele e outros alvos.

«Polícia Federal em meu apartamento. Estou de fato incomodando algumas esferas do velho poder. E cada dia estarei mais firme nessa guerra!», escreveu o deputado em sua conta no Twitter. Pouco depois, na mesma rede social, o deputado disse que permaneceu em silêncio durante depoimento à PF, mas afirmou que prestará esclarecimentos após ter acesso ao inquérito, que classificou de «absurdo e recheado de inconstitucionalidades».

Terra


Deputado bolsonarista diz que fogos sobre o STF foi um «culto religioso»

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou, nesta terça-feira (16/6), que a explosão de fogos sobre o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), no último sábado (13/6), não se tratou de um ataque. De acordo com o parlamentar, a manifestação se tratou de um «ato religioso». A declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil.

Após a afirmação, Silveira foi instigado a dizer que grupo religioso organizou o ato. «Vocês sabem onde estava o acampamento que foi dissolvido, né? Ali do QG rural. Aquelas pessoas estavam presentes no culto. Vocês podem procurá-los ali, que eles têm vídeos, imagens, áudios. Está tudo ali e vocês podem descobrir a verdade dos fatos», respondeu. Ainda segundo Silveira, o grupo desaprovou a atitude do homem que filmou a manifestação e disse se tratar de um ataque.

Silveira se tornou conhecido por rasgar uma placa em que se lia Rua Marielle Franco, ainda durante a camapnha eleitoral de 2018. Nesta terça-feira, ele foi um dos alvos de operação da Polícia Federal relacionada ao inquérito que apura atos antidemocráticos. Ele está entre os 11 parlamentares que tiveram o sigilo bancário quebrado.

Fogos no STF

No sábado, manifestantes que se dizem bolsonaristas e anticomunistas fizeram um ato contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governador Ibaneis Rocha (MDB). Um dos envolvidos, Renan Silva Sena, 57 anos, acabou preso pela Polícia Civil do DF no domingo e liberado após assinar um termo circunstanciado de ocorrência e prestar depoimento.

Policiais civis o prenderam depois de o identificarem como o ativista que aparece em vídeos distribuídos nas redes sociais xingando o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e proferindo ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

Ele é o mesmo que, em maio, hostilizou e agrediu verbalmente enfermeiras que participavam de em um protesto pacífico e silencioso na Praça dos Três Poderes em homenagem aos profissionais de saúde que se arriscam no trabalho para salvar vidas de pacientes com covid-19.

Correio Braziliense


Em resposta ao STF e à PF contra aliados, Bolsonaro falar em “medidas legais”

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter na noite desta terça-feira (16) e afirmou que respeitar a democracia é entender que a maioria do povo brasileiro é conservador e que por isso, não assistirá calado enquanto «direitos são violados e ideias são perseguidas».

As declarações de Bolsonaro acontecem no dia em que seus aliados foram alvos de busca e apreensão e quebra de sigilo bancário, de uma operação da PF, por suspeitas de patrocinar e apoiar atos antidemocráticos, em um pedido do ministro Alexandre de Moraes.

Em seus posts, o presidente criticou governos anteriores e afirmou que após vencer nas urnas e colocar um fim ao ciclo PT-PSDB iniciou uma escalada do Brasil «rumo à liberdade, trabalhando por reformas necessárias, adotando uma economia de mercado, ampliando o direito de defesa dos cidadãos.»

Bolsonaro afirmou também que deseja, «acima de tudo, preservar a nossa democracia. E fingir naturalidade diante de tudo que está acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo».

«Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso sim é democracia», disse.

Parte dos apoiadores do presidente pedem um golpe militar, com Bolsonaro no poder. Recentemente, o presidente afirmou que o Exército está do lado do povo e que o povo está do lado do governo. Nos últimos dias, conforme o Congresso em Foco mostrou, apoiadores do presidente pediram a volta da ditadura militar, o fechamento dos poderes, tentativa de invasão do Congresso Nacional e ataque com fogos de artifício contra o prédio do Supre Tribunal Federal (STF).

Nesta terça (16), o chefe do Executivo falou ainda que tem lutado para fazer sua parte, mas que não pode «assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas». Ele prometeu tomar «todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros».

Sob escrutínio dos demais Poderes, o presidente enfrenta ainda o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um processo que pode resultar na cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por suspeitas de utilizar de hackeamento de páginas e espalhar fake news para vencer as eleições. O Congresso Nacional retoma a sessão de vetos presidenciais nesta quarta-feira (17).

Congresso em Foco


MINISTROS DO STF REPUDIAM INTIMIDAÇÕES À DEMOCRACIA

Na sessão da Segunda Turma do STF do dia 16 de junho de 2020, a Ministra Carmen Lúcia, que preside o colegiado, demonstrou preocupação com o cenário político nacional.

Segundo ela, é um cenário que “nada tem de espontâneo”, e que é “incentivado por pessoas que não aceitam valores de humanidade, de respeito individual, social e institucional”.

A declaração vem diante de um cenário com a incidência de manifestações contra o STF e contra instituições democráticas, constantemente associadas ao bolsonarismo.

O sentimento da ministra fora reforçado pelas palavras dos Ministros Celso de Mello e Edson Fachin, também presentes na sessão.

Carmen Lúcia voltou sua preocupação ao que definiu como “poucos cidadãos que parecem não se preocupar em dificultar a convivência democrática”.

Fachin destacou, adicionando à fala de Carmen Lúcia, “a necessidade imprescindível que temos de sair da crise sem sair da democracia”.

Celso de Mello tratou como “inconcebível” a ideia de ainda sobreviver no íntimo do aparelho do Estado brasileiro “fortes resíduos de autoritarismo”.

O Cafezinho

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