Bolsonaro llama »terroristas» y »marginales» a los manifestantes que protestan contra su gobierno

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Bolsonaro también califica de «terroristas» a los manifestantes antifascistas de Brasil

El presidente de Brasil los calificó como «terroristas» y «marginales» y lamentó la muerte de George Floyd a manos de un policía en Estados Unidos.

Jair Bolsonaro realizó las declaraciones ante un pequeño grupo de seguidores a las puertas de su residencia oficial, pero las mismas tan solo trascendieron este miércoles después de que fueran divulgadas en Youtube.

El presidente recalcó las diferencias que existen entre las masivas protestas de Estados Unidos y la que el pasado domingo protagonizó un grupo de manifestantes en Sao Paulo a favor de la democracia, lo que provocó un enfrentamiento con partidarios de Bolsonaro.

«Los Antifas comenzaron en el campo. El motivo, desde mi punto de vista, es diferente. Son marginales, en mi entendimiento, terroristas. Amenazaron hacer movimientos el domingo en varias ciudades, también en Brasilia», dijo Bolsonaro, días después de que su homólogo estadounidense, Donald Trump, anunciara que planea designar como terroristas a los activistas de extrema izquierda antifascistas.

En esa línea se pronunció también este miércoles el vicepresidente de Brasil, el general Hamilton Mourao, que afirmó que los manifestantes que protestaron el domingo en Sao Paulo contra el Gobierno son «delincuentes» vinculados al «extremismo internacional». «¿Hasta dónde quieren llegar? ¿A incendiar el país, como en 2013? Eso puede servir para mucha cosa, pero jamás para defender la democracia», señaló Mourao, en una artículo publicado por O Estado de Sao Paulo.

Las protestas contra el Gobierno han sido hasta el momento puntuales y el pasado domingo coincidieron con las manifestaciones organizadas en diversas ciudades del país a favor de Bolsonaro y contra el Poder Legislativo y Judicial, las cuales se repiten desde hace dos meses pese a la pandemia, incluso con la participación del propio mandatario.

En ese sentido, Bolsonaro también señaló que es necesario que la policía tenga «retaguardia jurídica» para «trabajar ante un movimiento que no tiene nada que ver con la democracia» y expresó su temor a que Brasil viva lo mismo que Chile el año pasado. «Eso no lo permitiremos. No es democracia ni libertad de prensa, es terrorismo», recalcó.

En su declaración, el mandatario brasileño lamentó la muerte de George Floyd a manos de un policía en Estados Unidos, la cual desencadenó multitudinarias protestas, y precisó que el racismo en ese país es diferente al de Brasil. «Allí el racismo es un poco diferente de Brasil. Está más en la piel. Hubo un negro que perdió la vida allí. Lo lamento. ¿Cómo puede haber sucedido eso? Pero el pueblo estadounidense tiene que entender que, cuando se equivoca, tiene que pagar», agregó.

«Lo que está sucediendo allí no me gustaría que ocurriese en Brasil. Si hay abuso hay que investigarlo y, si es el caso, castigarlo. Pero no estamos de acuerdo con ese tipo de movimiento», concluyó.

Libertad Digital


Bolsonaro volta a chamar manifestantes contra seu governo de ‘terroristas’

O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que os manifestantes que foram às ruas contra seu governo são, na verdade, “terroristas”. Pelo Twitter Bolsonaro disse os promotores do “caos” e os que se valem da violência como forma de protesto não são meros manifestantes.

“Quem promove o caos, queima a bandeira nacional e usa da violência como uma forma de ‘protestar’ é terrorista sim! Manifestante, contra ou a favor do governo, é outra coisa”, publicou Bolsonaro.

O tuíte foi acompanhado do link de uma matéria do Estadão intitulada “Bolsonaro chama manifestantes contra seu governo de terroristas”, que reproduzia uma fala de ontem à noite do presidente da República. Na ocasião, Bolsonaro falou que os manifestantes antifascistas que foram à Avenida Paulista no último domingo são “terroristas” e “marginais”.

Istoé


Brasil volta a bater recorde com 1349 mortes por Covid-19 nas últimas 24h

O Brasil voltou a bater recorde diário de mortes por Covid-19 nesta quarta-feira. Conforme dados do Ministério da Saúde, foram 1349 mortes nas últimas 24h. No total, o país soma 32.548 mortes por coronavírus.

Nas últimas 24h, também foram confirmados 28.633 novos casos. No total, o país soma quase 600 mil diagnósticos de Covid-19: são 584.016 no total.

Desse número, mais de 238 mil já estão curados da doença, o que representa um total de quase 41% dos diagnósticos confirmados. Mais de 4 mil mortes suspeitas estão em investigação, ainda conforme o Ministério da Saúde.

Correio do Povo


TSE julga na próxima terça ação contra chapa Bolsonaro-Mourão

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, incluiu na pauta da sessão da próxima terça-feira (9) o julgamento de duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que apuram supostos ataques cibernéticos em grupo de Facebook para beneficiar a campanha do então candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e de seu candidato a vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), nas Eleições de 2018.

O julgamento das ações teve início em novembro de 2019, com o voto do relator, ministro Og Fernandes, que se manifestou pela improcedência das ações. O ministro Edson Fachin pediu vista dos processos, ou seja, mais tempo para analisar o caso. Em seu voto, em novembro de 2019, o relator, ministro Og, afirmou que, mesmo que a invasão da página tenha sido comprovada por provas e por informações prestadas pelo Facebook, as investigações não foram conclusivas quanto à sua verdadeira autoria.

“A invasão ao perfil em rede social perpetrada por menos de 24 horas não teve gravidade capaz de causar ofensa à normalidade e à legitimidade do pleito que possa repercutir em outras áreas do Direito, como a civil e a penal. Assim, a rigorosa sanção de cassação do registro ou do diploma tem amparo em situações excepcionais e somente deve ser aplicada quando houver provas robustas, fortes e contundentes de autoria e participação”, disse o relator.

As ações foram apresentadas pelas coligações de Marina Silva (PV) e Guilherme Boulos (Psol), candidatos à presidência em 2018. Eles apontaram abuso eleitoral e pediram a cassação dos registros de candidatura, dos diplomas ou dos mandatos de Bolsonaro e Mourão, além da declaração de inelegibilidade.

“Durante a campanha, em setembro de 2018, o grupo virtual ‘Mulheres Unidas contra Bolsonaro’, que reunia mais de 2,7 milhões de pessoas, sofreu ataque de hackers que alteraram o conteúdo da página. As interferências atingiram o visual e até mesmo o nome da página, modificado para “Mulheres COM Bolsonaro #17”, que também passou a compartilhar mensagens de apoio aos então candidatos e conteúdos ofensivos, bem como excluir participantes que o criticavam”, relatam os autores nas ações.

As ações alegam ainda que o presidente Jair Bolsonaro teria publicado em seu perfil oficial no Twitter a mensagem “Obrigado pela consideração, mulheres de todo o Brasil!”, acompanhada de foto da página modificada do grupo, o que sinalizaria forte elemento da provável participação do então candidato no episódio ou, no mínimo, de sua ciência.

Ações

O TSE tem outras seis ações que questionam a chapa eleita em 2018. Quatro delas apuram irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens pelo aplicativo WhatsApp durante a campanha eleitoral. No último dia 29 de maio, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Og Fernandes deu prazo de três dias para que os envolvidos se manifestem sobre o pedido.

Uma outra ação trata da colocação de outdoors em pelo menos 33 municípios de 13 estados aguarda ser pautada para julgamento. Há, ainda, um outro processo que investiga o uso indevido de meios de comunicação — esta ação foi negada, mas o recurso contra esta negativa está pendente de julgamento.

CNN Brasil


Funcionários demitidos de hospitais federais do RJ fazem manifestação na Saúde, na Zona Portuária

Funcionários demitidos de hospitais federais do Rio fazem uma manifestação, na manhã deste quarta-feira (3), na porta do Hospital Federal dos Servidores, na Saúde, na Zona Portuária da cidade. O contrato de cerca de quatro mil funcionários temporários terminou no dia 31 de maio. Uma medida provisória prorrogou o contrato por mais seis meses mas apesar da decisão, 400 funcionários foram demitidos.

Uma técnica de enfermagem diz que é uma loucura o governo dispensar funcionários de hospitais federais em plena pandemia de novo coronavírus.

«Em meio a essa pandemia, toda essa loucura que estamos vivendo. Nossos setores são importantes, centro cirúrgico e central de esterilização, e deses dois setores, 33 funcionários foram demitidos sem explicação nenhuma», disse a servidora.

Em 2017, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) ajuizou uma ação para obrigar o Ministério da Saúde a renova os contratos até a realização de um concurso para o preenchimento das vagas. O juiz concedeu uma tutela provisória de urgência. E até hoje o concurso para os hospitais federais não foi realizado. Desta forma, as demissões podem ser consideradas ilegais, segundo os manifestantes.

Outra funcionária reclama do desemprego numa época em que a situação econômica do país é crítica.

«Além do hospital precisar da nossa mão de obra, nós perdemos também nosso emprego. Isso causa um mal estar muito grande porque no Hospital dos Servidores são 33 famílias afetadas, que ficaram sem seus empregos».

A falta de uma justificativa para a dispensa é o que mais aflige outra técnica de enfermagem.

«Nossa equipe estava fazendo um trabalho bom, somos todos capacitados para trabalhar com Covid, equipe estruturada para trabalhar e fomos cortadas sem justificativa», disse a funcionária.

A Defensoria Pública da União, após tomar conhecimento das demissões, pediu à Justiça que intime o Ministério da Saúde para saber quais os critérios que serão utilizados na recontratação desses funcionários.

G1


Governo do Rio assume gestão de sete hospitais de campanha

O governo do Rio de Janeiro decidiu assumir a gestão dos sete hospitais de campanha estaduais que estão sendo preparados para atender pacientes com covid-19. Eles eram administrados pela organização social Iabas – Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde. Com a decisão, a entidade será afastada da administração dessas unidades.

A medida foi tomada por atrasos na montagem dos hospitais e por deficiências na gestão da organização social.

As inaugurações das sete unidades, inicialmente previstas para o fim de abril, foram adiadas várias vezes. Apenas o hospital do Maracanã foi entregue.

Na última semana, o Iabas já tinha sido afastado da administração dos hospitais de campanha de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu. Mas continuaria com a construção dessas unidades e com a gestão do hospital do Maracanã.

Segundo o decreto publicado pelo governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, o contrato e os termos aditivos realizados com o instituto serão anulados e o governo vai requisitar todo o equipamento e mão de obra no combate à pandemia, assim como a conclusão das obras.

A Fundação Estadual de Saúde ficará responsável por administrar os sete hospitais de campanha.

Outros dois hospitais de campanha estaduais não estavam sendo administrados pelo instituto e já estão funcionando: Parque dos Atletas e Lagoa-Barra, geridos pela Rede D’Or.

Agencia Brasil

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