Jair Bolsonaro dialogó con el primer ministro de Israel y Benjamin Netanyahu le ofreció colaboración para combatir al COVID-19

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Netanyahu oferece ajuda a Bolsonaro para lidar com o coronavírus

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, falou com o presidente Jair Bolsonaro por telefone, nesta quinta-feira (28), e ofereceu ajuda ao brasileiro para lidar com o combate ao coronavírus.

De acordo com um comunicado do governo israelense, o premiê expressou solidariedade com a situação do Brasil e sugeriu colaboração com as indústrias brasileiras para «produção de equipamentos médicos necessários para lidar com a pandemia».

Além disso, Netanyahu propôs uma conversa entre especialistas brasileiros e israelenses para «transmitir a experiência cumulativa de Israel no tratamento do vírus».

O comunicado não cita a resposta de Bolsonaro, mas diz que o presidente parabenizou o líder israelense por estabelecer um governo de coalizão e que espera «continuar a fortalecer os laços entre os dois países».

De acordo com a universidade Johns Hopkins, Israel registrou, até esta quinta-feira (28), mais de 16 mil casos e 281 mortes por coronavírus. Já o Brasil tem cerca de 411 mil casos e mais de 25 mil mortes.

O Tempo


Embaixada e cônsul de Israel criticam Weintraub por associar nazismo a operação do STF

Em uma série de publicações numa rede social nesta quinta (28), o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Alon Lavi, criticou uma declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que associou o nazismo à operação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma rede de bolsonaristas.

«O Holocausto, a maior tragédia da história moderna, onde 6 milhões de judeus, homens, mulheres, idosos e crianças foram sistematicamente assassinados pela barbárie nazista, é sem precedentes. Esse episódio jamais poderá ser comparado com qualquer realidade política no mundo», escreveu Lavi.

Junto com cada postagem, o diplomata republicou mensagens de repúdio de três organizações —o American Jewish Committee, principal entidade judaica dos EUA, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e o Museu do Holocausto de Curitiba.

Na quarta (27), quando a operação do STF foi deflagrada, Weintraub, também em redes sociais, escreveu que «hoje foi o dia da infâmia, VERGONHA NACIONAL, e será lembrado como a Noite dos Cristais brasileira», acima de uma foto da Alemanha nazista.

«Profanaram nossos lares e estão nos sufocando. Sabem o que a grande imprensa oligarca/socialista dirá? SIEG HEIL!», afirmou. A expressão em alemão significa «salve vitória» e era muito usada durante o período nazista na Alemanha.

Já a Noite dos Cristais foi um dos primeiros grandes episódios coordenados de violência nazista direcionada aos judeus, em 1938, considerado um precursor do Holocausto.

Weintraub mirava a operação que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão no inquérito das fake news, apurando ataques a integrantes do STF que teriam sido cometidos por políticos, empresários e ativistas bolsonaristas.

Horas depois das postagens do cônsul, foi a vez de a embaixada de Israel no Brasil se manifestar em uma rede social, também em crítica a Weintraub.

«Houve um aumento da frequência de uso do Holocausto no discurso público, que de forma não intencional banaliza sua memória e a tragédia do povo judeu. Pela amizade forte de 72 anos entre nossos países, pedimos que a questão do Holocausto fique à margem da política e ideologias.»

Esta é a primeira vez que o corpo diplomático de Israel critica o governo Bolsonaro, aliado do país. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, veio ao Brasil para participar da posse do presidente brasileiro em 2019.

Israel também foi um dos primeiros Estados visitados por Bolsonaro após assumir o Planalto.

Além disso, o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, é próximo do presidente, a quem já acompanhou em jogos de futebol e eventos evangélicos, e do secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten.

Ainda que o perfil da embaixada no Twitter tenha publicado a crítica ao governo brasileiro, Shelley, no fim da tarde de quinta, postou mensagem contemporizando a situação.

«Pentecostes Judeu é uma boa oportunidade de agradecer o presidente Jair Bolsonaro por tudo o que ele fez pela amizade entre nossas nações», escreveu. «A chamada de ontem com o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu mostrou que nossos povos estão juntos braço a braço nos tempos bons e desafiadores.»

Na esteira de críticas a Weintraub, o American Jewish Committee reprovou a associação feita pelo ministro e as constantes menções ao nazismo pelo governo brasileiro em geral.

«O repetido uso de menções ao Holocausto como arma política por autoridades do governo brasileiro é profundamente ofensivo para judeus de todo o mundo e um insulto para as vítimas e sobreviventes do terror nazista. Isso precisa parar imediatamente», declarou.

Em nota, a Confederação Israelita do Brasil condenou a atitude: «A comparação feita pelo ministro Abraham Weintraub é totalmente descabida e inoportuna, minimizando de forma inaceitável aqueles terríveis acontecimentos, início da marcha nazista que culminou na morte de 6 milhões de judeus, além de outras minorias», diz o texto.​

Integrantes do governo Bolsonaro fizeram repetidas menções ao nazismo desde que o presidente assumiu o cargo, em 2019.

Em março do ano passado, o chanceler Ernesto Araújo afirmou em entrevista a um canal de YouTube que o nazismo foi um movimento de esquerda. A declaração repete discurso em voga durante as eleições de 2018, mas que jamais foi levado a sério por acadêmicos na Alemanha.

Foi a primeira vez que Ernesto, como ministro, classificou o nazismo como um suposto movimento de esquerda —ele já o fizera em um texto publicado em 2017 em seu blog.

Dias mais tarde, Bolsonaro endossou o chanceler, após visitar o centro de memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. Quando questionado sobre a ligação do nazismo com os movimentos de esquerda, Bolsonaro respondeu: “Não há dúvida. Partido Socialista… Como é que é? Da Alemanha. Partido Nacional Socialista da Alemanha”.

A​ declaração se opõe ao entendimento do próprio memorial, que descreve o nazismo como um movimento de direita —classificação amplamente aceita entre historiadores de todo o mundo.

Em janeiro deste ano, o então secretário da Cultura, Roberto Alvim, foi demitido por imitar um discurso nazista, o que gerou forte repúdio nas redes sociais.

O dramaturgo e diretor de teatro foi exonerado após publicar vídeo no qual fez uso de trechos de um discurso de Joseph Goebbles, ministro da Propaganda na Alemanha de Hitler.

À época, o embaixador Yossi Shelley falou diretamente com Bolsonaro para expressar o incômodo da representação israelense com o discurso de Alvim, episódio que pode ter sido decisivo na sua demissão.

Meses depois, em abril, Ernesto comparou as medidas de isolamento social no Brasil para conter a pandemia de coronavírus aos campos de concentração nazistas. A analogia foi feita em um texto em seu blog pessoal, no qual criticou um livro de autoria do filósofo e psicanalista esloveno Slavoj Zizek.​

Sob o pretexto de uma afirmação de Zizek, segundo o qual os nazistas fizeram um «péssimo uso» do lema «o trabalho liberta», gravado em alemão na porta do campo de concentração em Auschwitz, Ernesto escreveu: «Os comunistas não repetirão o erro dos nazistas e desta vez farão o uso correto. Como? Talvez convencendo as pessoas de que é pelo seu próprio bem que elas estarão presas nesse campo de concentração, desprovidas de dignidade e liberdade».

A Confederação Israelita do Brasil repudiou o comentário: «Não há comparação possível entre uma medida sanitária, adotada em todo o mundo para combater uma pandemia, a uma ação persecutória e racista contra uma minoria inocente, que culminou com o extermínio de 6 milhões de judeus na Europa».

O chanceler foi cobrado a se retratar por líderes judaicos e afirmou ter havido uma leitura distorcida de sua manifestação.

O mais recente episódio de uso do vocabulário nazista pelo governo brasileiro foi no último dia 10, quando a Secom, responsável pela comunicação social da Presidência da República, publicou em suas redes sociais um vídeo de divulgação de ações federais no combate à pandemia.

Em determinado ponto da mensagem, o órgão usou uma variação da frase “o trabalho liberta”.

Em paralelo aos fatos dos últimos meses, a comunidade judaica brasileira também tem reagido ao uso da bandeira de Israel em atos antidemocráticos encabeçados por Bolsonaro.

A presença do símbolo do Estado judeu é comum em manifestações de apoio ao presidente, em que manifestantes criticam o STF e o Congresso.

Para o diretor-executivo do Instituto Brasil-Israel, Daniel Douek, a presença da bandeira associa Israel ao conservadorismo e à agenda bolsonarista, «enquanto na realidade o país preza medidas progressistas, como a garantia de direitos a pessoas LGBTs e o controle rígido de armamentos”.

“Além disso, a utilização da bandeira de Israel em atos que pedem a volta do AI-5 [Ato Institucional nº 5] deturpa e ofende a memória de Ana Rosa Kucinski, de Iara Iavelberg, de Vladimir Herzog e de todos os outros judeus mortos e torturados pela ditadura militar brasileira.”

Israel é alvo da simpatia de grupos evangélicos, base de apoio do presidente. Muitos afirmam acreditar que Jesus Cristo só voltará à Terra se os judeus estiverem fixados em Israel. Isso motiva a presença de bandeiras israelenses em atos pró-Bolsonaro

Folha de Sao Paulo


«Ya basta, mierda!»: Bolsonaro amenaza con limitar al Supremo Tribunal de Brasil

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, amenazó abiertamente este jueves al Supremo Tribunal Federal (STF) al manifestarse de forma furiosa contra la investigación que sus miembros ordenaron contra varios de sus aliados por montar un sistema de fake news contra los integrantes de la corte.

«Ver a ciudadanos de bien con sus propiedades invadidas por ejercer su derecho a la libertad de expresión es una señal de que algo muy grave está ocurriendo con nuestra democracia», escribió temprano en Twitter.

«Ninguna violación de ese principio debe ser aceptada pasivamente», reivindicó Bolsonaro, en lo que para analistas es un llamado a nuevas protestas contra el STF, como las que vienen ocurriendo los fines de semana en Brasilia.

Ya en declaraciones a la prensa desde el Palacio de Alvorada, Bolsonaro se mostró mucho más molesto por una operación que considera una injerencia de los demás poderes del Estado en su Gobierno.

«Respeto al STF, respeto al Congreso Nacional, pero para que ese respeto continúe parte ellos tienen que respetar también al Poder Ejecutivo», dijo el mandatario ultraconservador reclamando «humildad y lealtad» de todas las ramas del Estado con los brasileños.

De acuerdo al presidente de Brasil, el verdadero objetivo de estas maniobras judiciales es «perseguir» a sus seguidores. «La historia de querer criminalizar, lo del delito de odio. Es un artificio para censurar las redes sociales, las mismas que me llevaron a la Presidencia», se quejó Bolsonaro, informó Europa Press.

Y siguió con un tono elevado: «Las cosas tienen un límite y hoy ha sido el último día. ¡Ya basta, mierda!».

«Repito, no tendremos otro día como ayer. ¡Suficiente! Llegamos al límite. Tengo las armas de la democracia en la mano», insistió Bolsonaro en tono amenazante.

Por su parte, Eduardo Bolsonaro, uno de los hijos del presidente y diputado federal, acusó al STF de favorecer la «ruptura» de Brasil y sugirió que, para evitarlo, su padre podría adoptar una «medida enérgica».

En una entrevista concedida a la cadena Terça Livre, dijo que «la gente está viendo una decisión detrás de otra para tensar esa relación» entre el Gobierno y la población. «Y después, no se engañen, cuando lleguemos al punto de que el presidente no tenga más salida que una medida enérgica será tachado de dictador», deslizó.

Ya en octubre pasado, ante empresarios estadounidenses, Eduardo Bolsonaro había afirmado que el gobierno podía activar el Acta Institucional, la herramienta de la que se valieron los militares para instaurar una dictadura en la década de 1980 y por la cual se cierran los poderes legislativo y judicial de Brasil y se restringen libertades básicas.

La Policía Federal llevó a cabo el miércoles un operativo en seis estados, incluidos el Distrito Federal, Río de Janeiro y Sao Paulo, para ejecutar 29 órdenes de busca y captura emitidas por Alexandre De Moraes por el caso de las fake news.

El STF investiga desde el pasado mes de marzo sobre las «noticias falsas, ofensas y amenazas que afectan a la honorabilidad y a la seguridad» del tribunal, sus miembros y las familias de estos.

Entre los investigados están el ex diputado federal Roberto Jefferson, el empresario Luciano Hang y los blogueros Allan dos Santos y Winston Lima, todos ellos aliados de Bolsonaro.

Ámbito


Bolsonaro atende a pedido de Guedes e congela aumento de salário a servidores

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei de socorro aos estados e municípios, de acordo com o Diário Oficial da União desta quinta-feira (28), mas com a contrapartida solicitada pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, de congelar o salário dos servidores públicos até o final de 2021.

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgada na última sexta-feira (22), Guedes afirmou que a proposta de suspender por dois anos os reajustes salariais de servidores públicos é uma “granada” colocada pelo governo “no bolso do inimigo”.

«Todo mundo está achando que, tão distraídos, abraçaram a gente, enrolaram com a gente. Nós já botamos a granada no bolso do inimigo – dois anos sem aumento de salário», afirmou na ocasião.

A decisão presidencial partiu de um veto ao aumento de vencimentos do funcionalismo de municípios, estados e União previsto no projeto de lei aprovado no Congresso Nacional. Segundo a projeção da equipe de Guedes, o congelamento resultará em uma economia de R$ 43 bilhões, contra R$ 130 bilhões previstos inicialmente.

Na mensagem do veto, o capitão reformado afirmou que o trecho aprovado pelos parlamentares “viola o interesse público por acarretar em alteração da economia potencial estimada».

«A título de exemplo, a manutenção do referido dispositivo retiraria quase dois terços do impacto esperado para a restrição de crescimento da despesa com pessoal», diz o texto.

No entanto, antes de sancionar o auxílio aos estados e municípios, o presidente editou uma série de medidas para beneficiar parte de sua base eleitoral, os policiais, e livrá-los do congelamento.

Uma delas foi editada nesta terça-feira (26) e autoriza o reajuste a policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal, a um custo para a União de R$ 500 milhões. Uma outra medida provisória de reestruturação da carreira da Polícia Federal também foi editada pelo presidente.

Prefeitos e governadores ansiavam por essa ajuda, uma vez que as medidas de isolamento social devido à pandemia de covid-19 têm afetado as atividades econômicas.

No total, serão R$ 125 bilhões enviados aos estados e municípios. A divisão entre os entes federativos será feita de acordo com a regra de proporção, levando em conta a perda de arrecadação do imposto estadual ICMS e do municipal ISS, além do número de habitantes.

Em nota, a direção nacional da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) repudiaram a decisão de Bolsonaro em atender o pedido de Paulo Guedes. «Se a economia com o congelamento dos vencimentos é prevista pela equipe de Guedes em torno de R$ 43 bilhões, o valor não chega aos pés do R$ 1,5 trilhão anual que o País paga de dívida pública, esta sim a verdadeira parasita e assaltante do Brasil», afirma a direção nacional, em nota.

No documento, afirma que «os servidores pedem valorização dos serviços públicos com mais investimentos no setor, que seria possível com a criação do tributo sobre grandes fortunas, suspensão do pagamento da dívida e revogação da Emenda Constitucional 95, que sozinha já retirou mais de R$ 20 bilhões do SUS. Neste momento de pandemia, fica explícito um problema que não é novidade: as consequências graves do sucateamento do Estado».

Brasil de Fato


Bolsonaro: “Miren a nuestra querida Argentina ¿Alguien quiere eso para Brasil?

El Presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, cuestionó hoy el rumbo de la Argentina frente a la pandemia de coronavirus y sus consecuencias, al defender la línea del Gobierno federal brasileño de negar las cuarentenas y las medidas de aislamiento social con freno en la actividad económica.

“Miren hacia dónde está yendo nuestra querida Argentina. ¿Alguien quiere eso para Brasil?”, exclamó Bolsonaro, mientras hablaba sobre las consecuencias económicas y sociales de la pandemia, durante un discurso realizado en la puerta del Palacio de la Alvorada, su residencia presidencial.

Lo dijo luego de que el Banco Central proyectara una caída mayor del 5% en la economía de Brasil en 2020 y advirtió que 4,9 millones de brasileños perdieron su empleo desde febrero hasta abril.

El mandatario citó a la Argentina y también a Venezuela al pronosticar situaciones de “caos” generada por la crisis, aunque dijo que la recesión económica y la crisis futura no es su culpa, sino de los gobernadores e intendentes que decidieron establecer una cuarentena obligatoria.

“Hemos tomado medidas para salvar el posible caos. El gobierno hizo su parte”, dijo Bolsonaro. Y agregó: “Por medidas que otros tomaron es que muchos pobres fueron transformados en miserables, mucha clase media cae a la pobreza y será difícil poner a la economía en funcionamiento”.

Y agregó: “No puedes admitir más las actitudes de ciertas personas individuales, tomando ciertas acciones casi personalmente. Somos un país libre y seguiremos siendo libres, incluso con el sacrificio de nuestras propias vidas”.

Brasil es uno de los países con más casos de coronavirus en el mundo, con 25.935 muertes y 418.608 casos.

El Economista


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