Brasil ya es el sexto país con más muertes por el coronavirus
Brasil ya es el sexto país con más muertes por el coronavirus
Luego de sumar 615 muertes en las últimas 24 horas , Brasil se convirtió en el sexto país con más fallecimientos por la pandemia de coronavirus , con un total de 8536 víctimas fatales y 125.218 casos.
Actualmente el país con más letalidad es Estados Unidos , con 73.000 muertes, seguido de Gran Bretaña , Italia , Francia , España y ahora Brasil, que superó a Bélgica .
Mientras el gobierno del presidente Jair Bolsonaro se niega a decretar la cuarentena general, los gobernadores de varios estados siguen avanzando con las medidas de confinamiento.
El estado de Pará, en la Amazonia brasileña, decretó el aislamiento total poco después de la puesta en vigor de una medida similar en el de Maranhao , ante el avance agresivo del coronavirus.
A partir de mañana estará prohibida la circulación de vehículos y actividades comerciales en la capital, Belem, y otras 9 ciudades de Pará, el segundo estado más extenso de Brasil, donde murieron 375 personas y otras 4756 resultaron contaminadas por el Covid-19.
«Llegó el momento de actuar drásticamente para salvar la vida de nuestra gente» , afirmó el gobernador paraense, Helder Barbalho, quien ya sufrió la dolencia.
Entre el 7 y el 17 de mayo los ciudadanos sólo podrán salir de sus domicilios para comprar alimentos y medicinas, o para trabajar en actividades esenciales. El bloqueo total, o «lockdown», ya entró en vigor ayer en el estado de Maranhao, provincia de la región nordeste.
Con estas medidas los gobernadores de Pará y Maranhao, Flavio Dino, van a contramano del presidente Bolsonaro que alienta la reanudación total de las actividades económicas y educativas.
Por otra parte el Ministerio Público del estado de Amazonas, el más importante de la región amazónica, recomendó que la gobernación decrete un cierre total ante el «colapso» sanitario imperante.
Mientras tanto las gobernaciones de Ceará y Pernambuco, en la región nordeste, también analizan poner en vigor otros aislamientos totales.
Brasil bate outro recorde, registra 615 mortes e ultrapassa 25 mil casos de covid-19
O Brasil registrou novos recordes diários em relação ao novo coronavírus nesta quarta-feira (6). Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 615 mortes e 10.503 novos casos da doença, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Ao todo, o país registra agora 125.218 mil infectados e 8.536 mortos. O governo destaca ainda que os óbitos registrados nos balanços diários não se deram, necessariamente, de um dia para o outro.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Porta-voz de Bolsonaro contraiu coronavírus, informa gabinete
O porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, Otávio do Rêgo Barros, 59 anos, contraiu o novo coronavírus. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (6) pelo gabinete de Rêgo Barros.
Segundo o gabinete, ele está bem e em isolamento em casa. O porta-voz é mais um caso confirmado do novo coronavírus na equipe de governo.
Em março, ao menos 23 pessoas que estiveram com Bolsonaro na viagem aos EUA contraíram a doença, entre os quais, os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), além do secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten.
Após a viagem, e o contágio de auxiliares, Bolsonaro fez dois testes para identificar se foi infectado. O presidente anunciou nas duas oportunidades, via rede social, que os resultados deram negativo, porém não apresentou os laudos dos exames, a exemplo do que fez Heleno.
A decisão de Bolsonaro de não mostrar os laudos levou o jornal “O Estado de São Paulo” a entrar com uma ação na Justiça. Após a Justiça Federal determinar a apresentação dos exames, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) suspendeu a ordem no sábado (2).
A desembargadora Monica Nobre atendeu a um recurso da AGU e fixou um prazo de cinco dias para que o caso seja analisado e ocorra uma definição sobre a entrega ou não dos exames
Na semana passada, em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul, Bolsonaro voltou a afirmar que pode ter contraído o coronavírus, repetindo informação dada em março.
«Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado, talvez, talvez, e nem senti», afirmou Bolsonaro à rádio. Em 20 de março, ele afirmou: «Aqui em casa, toda a família deu negativo. Talvez, eu tenha sido infectado lá atrás e nem fiquei sabendo. Talvez. E estou com anticorpo».
Íntegra
Leia a íntegra da nota divulgada pela Presidência:
NOTA À IMPRENSA
O Porta-Voz do Presidente da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, testou positivo para a Covid-19. Realizou o teste na segunda-feira (4 de maio), tendo o resultado sido confirmado no dia de ontem.
O general Rêgo Barros encontra-se em sua residência, cumprindo todos os protocolos recomendados e, até o momento, sem sintomas que mereçam maiores preocupações.
Justiça manda Bolsonaro entregar resultado de exames de coronavírus
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) determinou, nesta quarta-feira, que o presidente Jair Bolsonaro divulgue os laudos dos seus exames para detectar o novocoronavírus.
“A urgência da tutela é inegável, porque o processo pandêmico se desenrola diariamente, com o aumento de mortos e infectados. A sociedade tem que se certificar que o Sr. Presidente está ou não acometido da doença”, escreveu em seu despacho o desembargador Andre Nabarrete Neto.
Na decisão, o magistrado afirma que a ordem judicial deve ser cumprida pela Advocacia-Geral da União (AGU) com a entrega dos exames em si – e não de relatórios médicos, como foi feito inicialmente pelo governo.
«Na verdade, os médicos da presidência reportam o resultado de exames realizados por outrem. Apenas os próprios exames laboratoriais poderão propiciar à sociedade total esclarecimento».
O pedido foi feito à Justiça pelo jornal o Estado de S.Paulo, após questionar sucessivas vezes o Palácio do Planalto e o próprio presidente sobre a divulgação do resultado do exame. Na ação, o jornal aponta “cerceamento à população do acesso à informação de interesse público”, que culmina na “censura à plena liberdade de informação jornalística”.
Para o advogado do jornal Afranio Affonso Ferreira Neto, o interesse público prevalece na questão.
— Está passada a hora de serem apresentados os resultados. A nação brasileira merece a informação — afirmou o defensor ao Estado de S.Paulo.
Na quinta-feira passada, a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que a AGU forneça os laudos de todos os exames feitos pelo presidente para a Covid-19.
A magistrada considerou que o relatório médico de Bolsonaro apresentado pela AGU na semana passada «não atendia de forma integral à determinação judicial» que deu acesso ao jornal O Estado de S. Paulo aos laudos dos exames do presidente para a Covid-19.
Ao TRF-3, a AGU argumentou que não existe obrigação legal de fornecer os referidos exames.
Para o governo, o respeito à intimidade e à privacidade são direitos individuais – protegidos, portanto, como cláusulas pétreas da Constituição. E, sustenta a AGU, o fato de um indivíduo ser presidente da República não significa que ele não tenha, também, direito à intimidade e à privacidade.
