Brasil: encuentran muerto a niño baleado y desaparecido en operación policial en Rio de Janeiro

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Brasil: muere adolescente durante operación policial en Río

Un adolescente de 14 años de edad resultó muerto por un tiro durante una operación policial realizada el lunes en el Complejo Salgueiro, una favela de Río de Janeiro, confirmaron hoy fuentes del orden.

El portal de noticias G1 asegura que la familia del joven no tuvo noticias de él hasta la mañana de este martes, cuando se le comunicó su pérdida.

Según la información de la Policía Civil, João Pedro Mattos Pinto recibió un disparo durante un enfrentamiento en la comunidad, mientras los agentes de la policía federal y civil estaban activos en la región. Vivía en la Praia da Luz, en el barrio de Itaoca.

La Comisaría de Homicidios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí inició una investigación para determinar el hecho de sangre. Dos testigos dieron su testimonio.

Se escuchó a la policía y se decomisaron las armas para el análisis balístico. Otras indagaciones se realizan para aclarar las circunstancias del suceso.

La acción policial tenía por objetivo cumplir dos órdenes de registro y confiscación contra líderes de una facción criminal.

De acuerdo con los agentes, guardias de seguridad de los traficantes trataron de escapar saltando por encima de la pared de una casa. Dispararon a la policía y lanzaron granadas.

Los agentes penetraron en la vivienda de Mattos Pinto, quien dormía en ese momento. ‘La Policía entró de una manera cruel, disparando sin preguntar’, denunció el padre del joven, Neilton Pinto.

El muchacho fue herido y rescatado por un helicóptero. Los médicos del Departamento de Bomberos proporcionaron asistencia, pero Mattos Pinto no pudo resistir a las heridas. El cuerpo sin vida fue enviado al Instituto de Medicina Legal de São Gonçalo.

Prensa Latina


Jovem desaparecido após ser baleado em operação no Rio é encontrado morto

Foi encontrado no Instituto Médico Legal (IML) o corpo de um jovem de 14 anos que estava desaparecido após ser baleado durante operação conjunta da Polícia Cívil e da Polícia Federal, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ), nessa segunda-feira (18/5). Após o menino identificado como João Pedro ser atingido, os agentes o levaram e, desde então, os pais não tinham notícia dele.

Ao Correio, a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a morte de João Pedro e que a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) instaurou inquérito para apurar. Além disso, a perícia já foi realizada no local e duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia.

Durante a ação, seguranças dos traficantes tentaram fugir pulando o muro de uma casa. Eles dispararam contra os policiais e arremessaram granadas na direção dos agentes”, diz.

Procurada, a superitendência da PF no Rio de Janeiro informou o mesmo que a Polícia Ciivl e acrescentou que «acompanhará e prestará todas as informações e apoio necessário à elucidação dos fatos.»

Helicóptero era da Polícia Civil

Já a Polícia Militar diz que policiais do Batalhão Aeromóvel (GAM) atuaram em apoio aéreo na operação. «Vale ressaltar que a Polícia Militar não foi solicitada para realizar o socorro de pessoas feridas durante a ação», afirma.

Segundo o Corpo de Bombeiros carioca, em nota, o atendimento da corporação ocorreu na base do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), na Lagoa, para onde a vítima foi levada por uma aeronave da Polícia Civil.

Ainda segundo o texto, os militares constataram o óbito no local. «O corpo foi removido para o IML de São Gonçalo pelo rabecão da Defesa Civil estadual, após acionamento por parte da Delegacia de Polícia», explica.

O desaparecimento de João Pedro

Um rapaz que se diz primo de João denunciou o caso, na noite dessa segunda-feira (18/5), no Twitter e acusou a polícia de plantar provas contra o garoto. “Gente, pelo amor de Deus, me ajudem […] Os traficantes entraram na casa e os policiais saíram atirando e atingiram ele na barriga”, afirma.

Ainda segundo as postagens dele, João Pedro foi colocado do helicóptero e os policiais não deixaram ninguém acompanhar. Os pais dele teriam percorrido vários hospitais do Rio de Janeiro e não tiveram nenhuma notícia até o início da manhã desta terça.

Segundo a Polícia Civil, João Pedro foi socorrido de helicóptero e que médicos do Corpo de Bombeiros prestaram atendimento, mas o garoto não resistiu aos ferimentos e que o corpo foi encaminhado para o IML de São Gonçalo.

Revolta do pai e nas redes sociais

O pai de João Pedro, Neilton Pinto, estava revoltado em entrevista à TV Globo e lamentou que a polícia interrompeu o sonho de um jovem de 14 anos. Ainda segundo ele, a polícia chegou lá de uma «maneira cruel, atirando, jogando granada, sem perguntar quem era.»

O caso gerou uma revolta na rede social e cobrança à Polícia Militar e Civil, além do governador do Rio, Wilson Witzel. Na manhã desta terça-feira (19/5), a hashtag #OndeEstaJoaoPedro e o nome João Pedro eram os dois assuntos que lideravam os trending topics do Twitter.

Ainda segundo a corporação, os policiais envolvidos na ação foram ouvidos e as armas apreendidas para confronto balístico com as balas que atingiram o garoto. “Outras diligências estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias do fato”, diz, em nota.

O texto ainda diz que a operação visava cumprir dois mandados de busca e apreensão contra lideranças de uma facção criminosa e alega que os policiais reagiram para se defender e que no local foram apreendidas granadas e uma pistola.

Correio Braziliense


‘A polícia chegou lá de uma maneira cruel, atirando, jogando granada’, lamenta pai de menino morto no Salgueiro, RJ

O pai do adolescente João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, morto durante uma operação conjunta das polícias Federal e Civil no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na tarde de segunda-feira (18), esteve no Instituto Médico Legal para fazer o reconhecimento do corpo do filho nesta terça-feira (19).

Neilton Pinto disse que estava trabalhando na hora que João Pedro foi baleado. Ele contou que a família estava sem notícias do adolescente até a manhã desta terça, quando foi informada sobre a morte.

«Quero dizer, senhor governador [Wilson Witzel], que a sua polícia não matou só um jovem de 14 anos com um sonho e projetos. A sua polícia matou uma família completa, matou um pai, matou uma mãe, matou uma mãe e o João Pedro. Foi isso que a sua polícia fez com a minha vida.»

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, informou que «lamenta profundamente» a morte do adolescente João Pedro e que presta sua solidariedade à família neste momento de dor.

O governador também determinou investigação rigorosa sobre as condições da morte do menino.

Segundo informações da Polícia Civil, João Pedro Mattos Pinto foi atingido durante um confronto na comunidade enquanto policiais federais e civis atuavam na região. Ele morava na Praia da Luz, no bairro de Itaoca.

Imagens mostram a parede de um dos cômodos da casa atingida por disparos. João Pedro foi socorrido de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) instaurou inquérito para apurar a morte do adolescente. Segundo a especializada, foi realizada perícia no local e duas testemunhas prestaram depoimento.

Os policiais foram ouvidos e as armas apreendidas para confronto balístico. Outras buscas ainda estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias do fato.

Segundo a polícia, a ação visava cumprir dois mandados de busca e apreensão contra lideranças de uma facção criminosa. De acordo com os agentes, seguranças dos traficantes tentaram fugir pulando o muro de uma casa. Eles dispararam contra os policiais e arremessaram granadas na direção dos agentes. No local foram apreendidas granadas e uma pistola.

A tia do adolescente, Denize Roz, deu uma outra versão.

«A polícia chegou atirando e não sabíamos de nada. Quando conseguimos chegar na casa, as crianças já estavam do lado de fora, no muro, e os policiais dentro da casa dizendo que nós não poderíamos entrar. Um dos meninos que estavam na casa começou a gritar quando a polícia entrou, avisando que ali havia crianças e uma menina na casa. Depois que viram que ele estava baleado, o João Pedro foi levado para dentro do helicóptero que estava pousado no campo. Depois disso, ninguém teve mais notícias», descreveu Denize.

Nova operação nesta terça

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal, com o apoio do Grupamento Aero-Móvel (GAM ) da Polícia Militar, fez outra operação no Complexo do Salgueiro.

Segundo a Polícia Federal, a ação tinha como objetivo apurar denúncias de que traficantes estariam utilizando uma casa no alto da mata do complexo como apoio para o tráfico na região.

A instituição afirmou que os policiais localizaram esse ponto estratégico, que permitia aos suspeitos visão privilegiada da região, inclusive com monitoramento de ações policiais e rota de fuga para os suspeitos.

No local, foram localizados e apreendidos diversos materiais, armas, drogas, munições, carregadores, roupas camufladas, entre outros, que, segundo a polícia, confirmam as denúncias e suspeitas de que o local era mesmo utilizado pelas lideranças do tráfico.

Os materiais apreendidos foram levados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e serão objeto de investigações.

Advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego disse que a comissão está acompanhando o caso.

“Algumas perguntas precisam ser respondidas. Por que ficaram tanto tempo com o corpo do garoto? Por que só de madrugada indicaram o IML de Tribobó? Como foi essa retirada do corpo dele? Se o corpo dele foi levado para o heliporto, porque não houve nenhum pronunciamento de parte da Polícia Civil e da Polícia Federal? “, questionou o advogado.

O que dizem os envolvidos

Polícia Militar

«Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, na segunda-feira (18/5), policiais militares do Batalhão Aeromóvel (GAM) atuaram em apoio aéreo a uma operação realizada pela Polícia Federal com apoio também da Polícia Civil na Comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo. Vale ressaltar que a Polícia Militar não foi solicitada para realizar o socorro de pessoas feridas durante a ação.»

Polícia Federal

«A Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro informa que, na data de ontem, 18/05, durante operação da Polícia Federal com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo / RJ um adolescente foi ferido. A ação visava cumprir dois mandados de busca e apreensão contra lideranças de uma facção criminosa da região. Durante a ação, seguranças dos traficantes tentaram fugir pulando o muro de uma casa. Eles dispararam contra os policiais e arremessaram granadas na direção dos agentes. No local foram apreendidas granadas e uma pistola. O jovem ferido na ação foi socorrido de helicóptero. Médicos do Corpo de Bombeiros prestaram atendimento, mas ele não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encaminhado para o IML de São Gonçalo. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) informou que já instaurou inquérito para a apurar as circunstâncias que levaram à morte do adolescente. A Polícia Federal acompanhará e prestará todas as informações e apoio necessário à elucidação dos fatos.»

Polícia Civil: «A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) instaurou inquérito para apurar a morte de um adolescente ferido durante operação da Polícia Federal com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Foi realizada perícia no local e duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia. Os policiais foram ouvidos e as armas apreendidas para confronto balístico. Outras diligências estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias do fato. A ação visava cumprir dois mandados de busca e apreensão contra lideranças de uma facção criminosa. Durante a ação, seguranças dos traficantes tentaram fugir pulando o muro de uma casa. Eles dispararam contra os policiais e arremessaram granadas na direção dos agentes. No local foram apreendidas granadas e uma pistola. O jovem foi ferido e socorrido de helicóptero. Médicos do Corpo de Bombeiros prestaram atendimento, mas ele não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encaminhado para o IML de São Gonçalo.»

G1


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