Gobernador de San Pablo: «Estamos luchando contra el coronavirus y el Bolsonarovirus»

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Gobernador de Sao Paulo critica gestión de Bolsonaro ante Covid-19

El gobernador del estado brasileño de Sao Paulo (sureste), Joao Doria, criticó este jueves la gestión que ha realizado el presidente Jair Bolsonaro ante la pandemia del nuevo coronavirus, considerando que ha tomado «posiciones incorrectas e irresponsables».

«Estamos luchando contra el coronavirus y el Bolsonarovirus», comentó a la agencia AP el gobernante, quien dirige el estado más poblado del país y el actual epicentro del brote del virus, con más de 11.500 casos confirmados y 853 muertes, de acuerdo con el último reporte del Ministerio de Salud.

La mayoría de los gobernadores brasileños han instado a la ciudadanía a mantener el aislamiento social, pese a la posición contraria del mandatario al argumentar que esas medidas solo arruinarían la economía del país.

«La respuesta de la población ha sido buena. Podría haber sido mejor si no tuviéramos que usar la ciencia y la medicina casi todos los días para enfrentar suposiciones”, comentó Doria.

Ademas, aseguró que los desencuentros con el presidente brasileño sobre su gestión ante la pandemia no constituyen algo personal. «La confrontación no es conmigo. Es una confrontación con la ciencia y la medicina de todo el mundo», enfatizó el gobernador.

Telesur


Doria diz que Brasil enfrenta ‘Bolsonarovírus’ e defende isolamento social

O impacto da pandemia do coronavírus no Brasil fecha portas, esvazia ruas, enche os corredores dos hospitais e, na política, transformou antigos aliados de campanha em acirrados adversários.

Em entrevista à agência Associated Press (AP), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que, além do novo coronavírus, o Brasil tem como obstáculo o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por sua postura contra o isolamento social.

Doria classificou o comportamento do mandatário como incorreto e irresponsável. “Estamos lutando contra o coronavírus e contra o Bolsonarovírus.”

Isolamento social: “Temos que enfrentar o presidente”

Diante do desafio de garantir o isolamento social na capital paulista e região metropolitana, João Doria defendeu, novamente, a recomendação como principal meio de defesa ao vírus. Em novo ataque a Bolsonaro, associou o relaxamento da quarentena à postura negacionista do presidente.

Segundo medição feita com base no rastreio de celular, a taxa de adesão ao distanciamento chegou a 50% nos últimos dias. Embora a meta seja 70%. “Apesar das instruções negativas que as pessoas recebem do presidente, metade da população (de São Paulo) respeita a quarentena. A resposta da população tem sido boa. Poderia ter sido melhor se não tivéssemos que usar ciência e medicina quase todos os dias para enfrentar suposições”, disse.

Alvo de protestos que exigem a retomada da atividade econômica no estado, Doria lamentou que a postura de Bolsoaro ganhe apoio de grupos contrários ao isolamento. “Temos que enfrentar o presidente e proteger a população. Ouvir e ver pessoas educadas, que estudaram fora do Brasil, defendendo o que está errado e o que é extremo, me entristece. O confronto não é comigo. … É um confronto com a ciência e a medicina de todo o mundo.”

Catraca Livre


Bolsonaro ataca governadores: ‘Excesso não vai curar problema, vai agravar’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar governadores e prefeitos ao anunciar na tarde de ontem a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o nome de seu substituto, Nelson Teich. Ele citou o «exagero» de políticos ao tomar decisões para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Bolsonaro é contrário ao isolamento social e a medidas de restrição total do comércio. No discurso de ontem, ele criticou indiretamente governadores que já ameaçaram mandar prender pessoas que desrespeitem a quarentena.

«Devemos tomar medidas, sim, para evitar a proliferação ou expansão do vírus, mas pelo convencimento e com medidas que não atinjam a liberdade e garantias individuais de qualquer cidadão. Quem tem o poder de decretar estado de defesa ou de sítio, depois de uma decisão do parlamento brasileiro, é o presidente da República e não prefeito ou governador. O excesso não levará à solução do problema. Muito pelo contrário: se agravará», disse ele, que afirmou que jamais colocaria as Forças Armadas para prender alguém que desrespeitasse as orientações de isolamento.

«Em nenhum momento, eu fui consultado sobre as medidas adotadas por grande parte dos governadores e prefeitos. O preço vai ser alto», completou.

Bolsonaro não citou o nome de nenhum governador, mas sabe-se que, durante a crise da pandemia, o presidente bateu de frente com os governadores de São Paulo, João Dória (PSDB-SP), e também o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), por decisões que não o agradaram, como a determinação do isolamento social e o fechamento do comércio.

«Não poderíamos prejudicar os mais necessitados. Eles não têm como ficar em casa por muito tempo sem buscar alimento. Os primeiros que sofreram foram os informais: 38 milhões [de pessoas] no Brasil. Se chegar a um nível tal, a volta da normalidade, além de demorar muito, outros problemas aparecerão. Nos preocupamos para que a volta à normalidade chegue o mais breve possível», pontuou.

Mandetta foi demitido pelo presidente Bolsonaro, agora à tarde, em decorrência de divergências na estratégia de combate à pandemia do novo coronavírus. A exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial, mas o próprio ministro anunciou sua saída em posts no Twitter e depois em um pronunciamento.

O Ministério da Saúde informou ontem, em seu site oficial, que o Brasil contabiliza 30.425 casos oficiais do coronavírus. Já o número de mortes em decorrência da covid-19 subiu para 1.924 —188 mortes somente nas últimas 24 horas.

A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 6,3%.

UOL


Bolsonaro acusa Maia, Doria e STF de armar um golpe para derrubá-lo

Em conversas com parlamentares, Jair Bolsonaro fez a acusação de que é vítima de um golpe que estaria sendo conspirado por Rodrigo Maia, João Doria e o Supremo Tribunal Federal.

O ocupante do Palácio do Planalto disse que recebeu um dossiê com informações de inteligência sobre o suposto golpe para tirá-lo do governo, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Ao fazer a acusação, Bolsonaro não apresentou qualquer prova do suposto plano arquitetado.

Não é a primeira vez que Bolsonaro fala sobre planos para golpeá-lo. Recentemente, disse que se não tivesse havido fraude, teria ganho a eleição já no primeiro turno em 2018. Em outubro do ano passado, publicou vídeo em que ataca como hienas os partidos políticos, os outros poderes da República e a mídia.

Agora ele também colocou no alvo de suas acusações governadores de estados que na crise do coronavírus adotaram medidas de prevenção e controle da doença contrárias à sua orientação.

Brasil 247

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